Leitura Bíblica: Deuteronômio 28:1
“— Se vocês ouvirem atentamente a voz do Senhor, seu Deus, tendo o cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje lhes ordeno, o Senhor, seu Deus, exaltará vocês sobre todas as nações da terra.”
O Livro de Deuteronômio
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
Jesus não está nos dizendo em Mateus 6 que é errado ter posses materiais ou riquezas. O que Ele está nos dizendo é que essas bênçãos precisam ter o lugar apropriado em nossa vida. Em vez de ter importância suprema, elas devem ser vistas sob a perspectiva do Deus que no-las deu. Elas não devem ser nosso senhor. Ao contrário, devemos ser senhores das bênçãos materiais para o serviço de Deus.
Há várias coisas que precisamos lembrar a respeito das bênçãos materiais e nossa relação para com elas. A primeira é que elas pertencem a Deus. “Ao Senhor pertence a Terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam”, diz o salmista (Sal. 24:1). “Pois são Meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas. … Se Eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é Meu e quanto nele se contém.” Sal. 50:10-12.
Conta-se a história de uma aluna que fez uma excursão à zona rural. Pela primeira vez na vida, ela viu a abundância primaveril de flores silvestres que atapetavam as colinas. Virando-se para sua professora, perguntou: “A senhora acha que Deus Se importaria se eu pegasse uma de Suas flores?”
Ela estava certa. Tudo o que existe pertence a Deus.
Uma segunda coisa que nós, como cristãos, devemos observar é que somos mordomos de Deus. Ele nos confia bens materiais para que os compartilhemos com outros. Em parte, somos mordomos espirituais, mas de vez em quando somos convidados a compartilhar com os desamparados e famintos as bênçãos materiais que Deus nos concedeu. O princípio da mordomia envolve não somente dinheiro, mas também nossos dons e talentos.
Na parábola de Jesus, foi o senhor quem distribuiu os talentos para serem utilizados até que ele voltasse. Assim acontece na vida real. Somos os mordomos da riqueza, não os seus proprietários. Somos gerentes de Deus.