Raízes do Grande Conflito

“Dispersas através das páginas do Antigo Testamento e do Novo Testamento encontram-se muitas referências e alusões a uma incessante guerra entre Deus e Satanás, entre o bem e o mal, tanto em nível pessoal quanto cósmico. […] O conflito moral, que tem perturbado o Universo da criação de Deus, acha-se estreitamente vinculado ao plano de salvação. Este último prevê, não só a libertação da humanidade da escravidão do pecado, mas também uma teodiceia para a Divindade contra as acusações de Satanás.”1 “De acordo com as Escrituras Sagradas, antes que este mundo fosse criado, o pecado se originou misteriosamente no coração […] Continue lendo

Por que foi Permitido o Pecado?

por Ellen White (Patriarcas e Profetas pág. 33-43) “Deus é amor.” Sua natureza, Sua lei, são amor. Assim sempre foi; assim sempre será. “O Alto e o Sublime, que habita na eternidade”, “cujos caminhos são eternos”, não muda. NEle “não há mudança nem sombra de variação.”  Toda manifestação de poder criador é uma expressão de amor infinito. A soberania de Deus compreende a plenitude de bênçãos a todos os seres criados. Diz o salmista:  “Forte é a Tua mão, e elevada a Tua destra.  Justiça e juízo são a base de Teu trono; Misericórdia e verdade vão adiante do Teu rosto. Bem-aventurado o povo […] Continue lendo

História da Redenção: Consequências da Rebelião – Capítulo 3

No meio do jardim, perto da árvore da vida, estava a árvore do conhecimento do bem e do mal. Esta árvore fora especialmente designada por Deus para ser a garantia de sua obediência, fé e amor a Ele. O Senhor ordenou a nossos primeiros pais que não comessem desta árvore nem tocassem nela, senão morreriam. Disse que podiam comer livremente de todas as árvores do jardim, exceto daquela, pois se dela comessem certamente morreriam.  Quando Adão e Eva foram colocados no belo jardim, tinham para sua felicidade tudo que pudessem desejar. Mas Deus determinou, em Seu plano onisciente, testar sua […] Continue lendo

História da Redenção Capítulo 1: A Queda de Lúcifer

por Ellen White (História da Redenção, Capítulo 1- pág. 13-19) Lúcifer, no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o primeiro em honra depois do amado Filho de Deus. Seu semblante, como o dos outros anjos, era suave e exprimia felicidade. A testa era alta e larga, demonstrando grande inteligência. Sua forma era perfeita, o porte nobre e majestoso. Uma luz especial resplandecia de seu semblante e brilhava ao seu redor, mais viva do que ao redor dos outros anjos; todavia, Cristo, o amado Filho de Deus, tinha preeminência sobre todo o exército angelical. Ele era um […] Continue lendo

Algo por Nada

“Não furtarás” (Êxodo 20:15) (pág. 73- 81) O Oitavo Mandamento por Loron Wade – TEM UM HOMEM NA JANELA!  Não me lembro de ter sido despertado tão abruptamente do sono como quando ouvi minha esposa dizer essas palavras. Estávamos na Cidade do México para um breve período de férias com nosso filho David. Naquela noite agradável de verão, tínhamos adormecido com a janela aberta em nosso quarto de hóspedes para desfrutar a brisa. Era uma janela no terceiro piso, que se abria para um pátio interno, de modo que nos havia parecido suficientemente seguro.  Por alguns longos segundos, fixei os […] Continue lendo

Os Selos de Deus na Bíblia: O debate continua – Comentário Volney Ribeiro

O estudo sobre “Os Selos de Deus na Bíblia” gerou alguns questionamentos. Compartilhamos com nossos queridos leitores estes questionamentos e as respostas do próprio autor deste estudo, ao mesmo tempo em que os convidamos a fazer parte desse debate.   Estes selos não são os de Apocalipse 6, são os mais diversos selos de Deus na Bíblia. 1.  Se o 4º selo é o mesmo que o 6º, então ao todo são 5, e não 6. O fato é que, em Ezequiel 9, o sinal foi usado como selo de proteção na mente dos fiéis guardadores do sábado. Os anjos identificaram esse sinal […] Continue lendo

A Cola da Alma : O Sétimo Mandamento

“Não adulterarás”   Por Loron Wade Não sei qual seria o relógio mais bonito do mundo na opinião  dos especialistas, mas em minha mente não tenho dúvidas a esse respeito. Seria o relógio que sempre andou no bolso inferior esquerdo do colete do meu avô. Feito de ouro, tinha uma abertura com dobradiças na parte de trás e, de vez em quando, o vovô o abria para me deixar ver o pequeno mecanismo que se movia para trás e para a frente, para trás e para a frente, a cada avanço do ponteiro dos segundos. Outras rodinhas minúsculas moviam o […] Continue lendo

O Refúgio Intransponível: O Evangelho da Misericórdia Divina nas Cidades Refúgios

Por Josymar Reis No antigo oriente, onde, geralmente, não havia tribunais nas comunidades, era um costume tradicional vingar a morte de um parente. Segundo R. de Vaux (Instituições de Israel no Antigo Testamento, Editora Teológica, São Paulo, SP, 2003, p. 30) o sangue de um parente deveria ser vingado mediante a morte do que o derramou ou, na falta desse, com a morte de alguém de sua família. Quando, sob o direcionamento de Deus, a nação israelita começou a ser instituída “o Senhor não achou conveniente abolir este costume naquela ocasião; mas tomou providências para garantir a segurança dos que, não deliberadamente, […] Continue lendo

III – Dias Literais ou Períodos de Tempo Figurados? (final)

Por Gerhard F. Hasel. Artigo publicado na http://www.revistacriacionista.com.br/ V. Interpretação “Literal dos ‘Dias’ Da Criação”  Consideraremos o uso da palavra “dia” (em Hebraico yôm) de conformidade com as principais linhas da erudição atual. Existem eruditos liberais e não-liberais que chegaram à conclusão de que a palavra “dia” (em Hebraico yôm) em Gênesis 1 deve ser compreendida de maneira singular no sentido literal. Faremos uma revisão crítica de algumas de suas razões e adicionaremos outras. 1. Considerações extraídas de Comentários O influente teólogo e exegeta liberal europeu, Gerhard von Rad, especialista em Velho Testamento, declara: “Os sete dias inquestionavelmente devem ser […] Continue lendo

II – Dias Literais ou Períodos de Tempo Figurados? (parte 2)

Por Gerhard F. Hasel Artigo publicado na http://www.revistacriacionista.com.br/ IV. O Gênero Literário de Gênesis 1  1. Gênero literário / Argumento formal O recente comentário sobre o livro de Gênesis, de autoria do erudito evangélico Victor P. Hamilton, assume a posição de que os “dias” de Gênesis 1 devem ser considerados como não figurativos e não metafóricos, isto é, devem ser dias solares de 24 horas (39). Entretanto, como “concordista abrangente” que é, comprometido com longos períodos de tempo, continua ele interessado na busca da harmonia com a moderna ciência naturalista. Para conseguir esse objetivo, apela ele para uma “leitura literária de Gênesis […] Continue lendo