“Embora o livro selado nunca seja aberto no tempo da graça, sua identidade é importante para a interpretação desta seção da profecia geral. O presente escritor sugere que o livro deve ser compreendido como relacionado ao próprio livro do Apocalipse. Assim, o livro que o Pai entrega ao Cordeiro vitorioso para ser aberto e lido (5:1-7) é o mesmo que a “revelação” dada por Deus a Cristo das “coisas que em breve devem acontecer” (1:1, KJV; ver 1:19). Neste caso o livro contém não somente a história e o destino do mundo e da igreja, mas também o plano de Deus para livrar o Seu povo e para resolver o conflito moral que tem rasgado a unidade de Sua Criação.
A linguagem dos selos contém fortes alusões às maldições ou juízos da aliança que ameaçavam Israel mediante sua rejeição de Deus. Ao mesmo tempo as experiências que ocorrem na abertura de cada selo se assemelham de uma maneira impressionante aos acontecimentos preditos por nosso Senhor no monte das Oliveiras (Mateus 24–25; Marcos 13; Lucas 21) — eventos que ocorreriam antes da queda de Jerusalém e antes da Sua volta e do fim do mundo.”
Texto-Estudo: Os sete selos de Apocalipse 6: Introdução