Continuando nossa reflexão sobre Daniel capítulo 2
“Quem, Senhor, habitará na tua tenda? quem morará no teu santo monte? Aquele que anda irrepreensivelmente e pratica a justiça, e do coração fala a verdade; que não difama com a sua língua, nem faz o mal ao seu próximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta; aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado, mas que honra os que temem ao Senhor; aquele que, embora jure com dano seu, não muda; que não empresta o seu dinheiro a juros, nem recebe peitas contra o inocente.” (Salmo 15)
Medite também em Salmo 24:4-5 e Isaías 33:15-16.
Amados leitores, em nossos três últimos textos sobre o livro de Daniel1 temos insistido sobre a “Pedra” vista em sonho pelo rei Nabucodonosor. Nossa insistência consiste no fato de que há acontecimentos importantíssimos aqui envolvidos. Tomamos emprestadas as palavras ditas por Jesus registradas em Lucas 21: 36: “Olhai por vós mesmos; não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele dia vos sobrevenha de improviso como um laço. Porque há de vir sobre todos os que habitam na face da terra.” Jesus menciona aqui dois estados de coisas diferentes: A abundância e a ansiedade.
Medite também em Salmo 24:4-5 e Isaías 33:15-16.
Amados leitores, em nossos três últimos textos sobre o livro de Daniel1 temos insistido sobre a “Pedra” vista em sonho pelo rei Nabucodonosor. Nossa insistência consiste no fato de que há acontecimentos importantíssimos aqui envolvidos. Tomamos emprestadas as palavras ditas por Jesus registradas em Lucas 21: 36: “Olhai por vós mesmos; não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele dia vos sobrevenha de improviso como um laço. Porque há de vir sobre todos os que habitam na face da terra.” Jesus menciona aqui dois estados de coisas diferentes: A abundância e a ansiedade.
É uma advertência a duas classes da sociedade: os ricos, que não se preocupam com o dia do amanhã e os pobres, sempre angustiados pelas preocupações sobre o hoje e o amanhã.
Jesus disse: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” (Mateus 4:4) É claro que o que sustenta o homem é o fato dele alimentar-se. Ninguém sobrevive apenas escutando ou lendo palavras. Compreendo que a Bíblia não está negando esta verdade, apenas diz que o nosso ser precisa do alimento físico na mesma medida em que precisa do alimento espiritual. O Reino de Deus é para ser apreciado num plano além do material.
“… como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.” (1 Coríntios 2:9) Sendo honestos admitiremos nossa real dependência de Deus. Ele é a fonte da vida por excelência. Sem Seu sopro e sem Sua proposta de vida não há esperança de um futuro sólido para nós. O Reino da Pedra será um reino de vida eterna. Quem nos dá essa garantia é Deus: “Em verdade, vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. […] Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer viverá eternamente;” (João 6:47- 58) Isto, para mim, fala de um Deus que Se define como um manancial de prazer.
A promessa divina de uma segunda intervenção na história da humanidade revela-nos um Deus interessado por nossa real felicidade. Em Apocalipse 22: 13-14 está escrito: “Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim.” Deus é muito mais que uma religião. É a fonte inesgotável da vida. Ele não é apenas o Criador de todas as coisas, é também o mantenedor de tudo o que existe. Seu projeto inicial era o de que todos os seres existentes fossem felizes, gozando dos privilégios e bênçãos dos cuidados divinos. Quando compreendemos isto não ficamos na superficialidade da religião farisaica, medíocre. Deus requer de nós uma espiritualidade obediente e inteligente. Daí porque está escrito em Sua Palavra. “Não quero holocausto, mas um culto racional.”
“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12: 1)
“Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros.” (1 Samuel 15:22)
“Pois misericórdia quero, e não sacrifícios; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” (Oséias 6:6)
A proposta de vida que Deus nos tem oferecido é a vida em abundância. Abundância de ética e de justiça. Engana-se quem contempla o Reino de Deus como um lugar de ociosidade. Engana-se quem pensa que Deus é a imagem da sua própria concepção. Um deus que se resume a um grande barganhador: me sirva e eu lhe darei riquezas e prosperidade.
Engana-se quem se autodenomina perfeito moral e espiritualmente. É muito importante reconhecermos a nossa dependência de Deus. Sem Ele como Senhor da própria vida não há maturidade espiritual. Sem batalhas espirituais não há perseverança, não há fé e “sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6). O Reino de Deus é para os vencedores e não há vencedores sem uma batalha conquistada!
“Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.” (Romanos 8:37).
“Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos; […] E um dos anciãos me perguntou: Estes que trajam as compridas vestes brancas, quem são eles e donde vieram? Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. […] Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum; porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” (Apocalipse 7:9, 13-14, 16-17).
Jesus disse que o “o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; (Mateus 13:45). “Cristo mesmo é a pérola de grande preço. […] Cada página das Sagradas Escrituras irradia Sua luz. A justiça de Cristo, como uma pérola branca e pura, não tem defeito nem mácula alguma. […] Tudo que pode satisfazer às necessidades e anelos da vida humana, para este e para o mundo vindouro, é encontrado em Cristo. Nosso Redentor é a pérola tão preciosa, em comparação com a qual tudo pode ser estimado por perda. Em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da Ciência”. (Colossenses 2:3). (Ellen White- Parábolas de Jesus)
Mas, esta parábola também se aplica aos que ansiosamente desejam a verdade. “Devemos buscar a pérola de grande preço, mas não nos mercados mundanos, ou por meios mundanos. […] A parábola do negociante que buscava boas pérolas tem significação dupla: aplica-se não somente aos homens que procuram o reino dos Céus, como também a Cristo, que procura Sua herança perdida. Cristo, o Negociante celestial que busca boas pérolas, viu na humanidade perdida a pérola de preço. Viu as possibilidades de redenção no homem pervertido e arruinado pelo pecado. Corações que têm sido o campo de combate com Satanás, e foram salvos pelo poder do amor, são mais preciosos ao Salvador do que aqueles que jamais caíram. […] O derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecoste foi a chuva temporã; porém a chuva serôdia será mais copiosa. O Espírito aguarda nosso pedido e recepção. […] Homens reconhecerão o valor da pérola preciosa e dirão com o apóstolo Paulo: “O que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor.” (Filipenses 3:7 e 8). (Ellen White- Parábolas de Jesus)
Precisamos pedir a Deus a presença do Espírito Santo em nossas vidas. Em Apocalipse 7: 1-3 está escrito: “Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.” A Bíblia nos diz aqui que haverá um grupo de selados por ocasião da segunda vinda de Cristo que será protegido e que somente estes estarão aptos a enfrentar toda a realidade que envolverá a segunda vinda de Cristo. Estar selado pelo Espírito Santo será a única garantia contra as provações espirituais e consequentemente contra a apostasia e o abandono da fé.2
“Agora é o tempo de nos prepararmos. O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher impuros. Jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo. Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso. Todos os que recebem o selo devem ser imaculados diante de Deus – candidatos para o Céu. Pesquisai as Escrituras por vós mesmos, para que possais compreender a terrível solenidade do tempo presente.” (Ellen White, Vida e Ensinos. p. 191)
Precisamos do Espírito Santo porque é Ele quem nos convence de nossos pecados. Em Gálatas 5: 19-26 lemos: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”.
Deus nos proveu a salvação, mas nossa é a responsabilidade de buscá-la ou não. “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã.” (Isaías 1:18) A solução para nossas falhas espirituais já está garantida em Cristo Jesus.
Norbert Hugede em seu livro Le Christ Oublié (O Cristo Esquecido) disse: “Não se trata de ter uma opinião, mas de consolidar as bases de nossa fé. É uma questão de salvação, de vida ou de morte espirituais. É sobre o nosso destino eterno. No momento em que a humanidade se encontra em dias difíceis, é muito importante saber como disse Paulo, em Quem temos crido. É muito tarde para buscar água nas cisternas fendidas do pensamento humano, da filosofia e da ciência. É necessário voltarmos à fonte da água viva”.
Se hoje estamos nesta situação caótica, cercados de doenças, corrupção moral, problemas de violência e de falta de amor não é em Deus que temos que procurar as explicações, embora seja Ele a verdadeira resposta que trará uma solução definitiva para estes problemas. A Bíblia diz que este é o comportamento humano:
“[…] porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, […] trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. […] E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm; estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia; os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.” (Romanos 1: 21-32)
“nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?” (2 Pedro 3: 3-4)
Jesus nos alertou: “Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste, pelas quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água; mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se. Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, […]” (2 Pedro 3: 4-10)
Só uma solução radical resolverá o problema do mal e do sofrimento: a intervenção radical que dê um basta! Concordo com Dr. Rubens Aquilar quando diz que “não há recurso humano que possa provocar uma mudança na atual situação. Só a vinda de Cristo na Sua segunda intervenção dará fim ao problema humano.”
“Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias; e sede semelhantes a homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe. Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá. […] Estai vós também apercebidos; porque, numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.” (Lucas 12:35-37; 40)
Somente quando tomamos posse do poder que Deus libera, a Sua Palavra e o Espírito Santo, é que vencemos o inimigo. Então qual a solução?
1. Estudar sempre as Sagradas Escrituras. Alimentarmo-nos todos os dias com o único alimento capaz de fortalecer o espírito: O Pão que desceu do Céu. Memorizando versículos e meditando sobre os princípios bíblicos. Desta forma não estaremos desprevenidos quando o inimigo vier nos atacar.
2. Jejue! Jejuar não é deixar de comer para apresentar a Deus um sacrifício. O jejum não é para martirizar o corpo, mas para fortalecer nossa comunhão com Deus. É deixar de alimentar o corpo, enfraquecendo a carne e fortalecendo o espírito. O jejum não é para ser feito quando a tribulação acontece, mas antes que ela chegue.
Diz o Senhor: “Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, […] Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um pacto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências prometidas a Davi.” (Isaías 55:2-3)
Isaías nos apresenta aqui o apelo do Senhor para que nos acheguemos bem perto para nos alimentarmos de Sua vontade. Nós, os cristãos que anunciamos a volta de Jesus, gostamos de empregar a expressão “fim do mundo”, entretanto, precisamos deixar claro que essa expressão não implica na extinção do Universo. Mas, evoca o momento quando a história da humanidade presente entrará na rota definitiva do seu destino.
Michel Carrouges3 escreveu: “O fim do mundo não é a queda da história no nada… é a erupção fulgurante da eternidade no coração da história. […]. O fim do mundo não depende de uma catástrofe da natureza, mas da erupção da visão de Deus no mundo. […]. O fim do mundo não é o crepúsculo, mas a aurora. Não é o fim da vida, mas o fim da morte.”
A perspectiva das calamidades anunciadas pela Bíblia poderia nos fazer pensar que o estudo das profecias conduz inevitavelmente ao pessimismo. Mas, isto não tem sentido. Jacques Madaule4 comentando sobre isto disse: “A esperança cristã se enraíza sobre a morte de toda esperança humana. É por isso, que o espírito apocalíptico não se espanta pelas catástrofes. Elas são sinais que a maturidade se aproxima.”
“Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas. Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça.” (2 Pedro 3:11-13)
Os habitantes do Reino Eterno serão aqueles que terão aceitado a soberania de Deus em suas vidas. As relações anteriores de Criador e criatura serão substituídas pela relação de Pai e filhos. A confiança mútua tornar-se-á imprescindível. Até lá temos condições a preencher. A vitória exigida é evidentemente de natureza espiritual.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.” (Apocalipse 2:7)
“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome. […] Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono.” (Apocalipse 3:12, 21)
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.” (Mateus 5:3-12)
Felizes serão os que têm fome e sede de Deus. Felizes os que forem abertos, receptivos e sensíveis aos apelos de Deus a despeito de todas as circunstâncias existenciais.
“Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. […] Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.” (João 3:5, 7).
Li isto e achei muito interessante, mas, infelizmente não registrei a autoria: “Ser simpatizante é, basicamente, ter admiração por uma pessoa. Isso não significa, necessariamente, compromisso. Em contra partida, ser discípulo é ter voluntária lealdade ao mestre. O discípulo está convicto da idoneidade de seu mestre e o segue a despeito das adversidades. Também não se deixa ser dominado por aspirações egoístas. Já o simpatizante não crê piamente no mestre, apenas o admira, por isso, foge covardemente pela tangente quando sua fidelidade é colocada a prova.
O pano de fundo do capítulo seis do evangelho de João revela que o cristianismo genuíno é antagônico ao cristianismo alicerçado em conveniências humanas, pois o verdadeiro discipulado tem como esteio a renúncia e amortização do eu. A ordem é: o discípulo segue o padrão ético do mestre Jesus e não o contrário, Jesus se adapta as concepções pessoais do discípulo. Cada vez mais se intensificará o grau de teste do discipulado de cada seguidor de Jesus. Como você está se preparando para não renunciá-lo?”
“nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?” (2 Pedro 3: 3-4)
Jesus nos alertou: “Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste, pelas quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água; mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se. Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, […]” (2 Pedro 3: 4-10)
Só uma solução radical resolverá o problema do mal e do sofrimento: a intervenção radical que dê um basta! Concordo com Dr. Rubens Aquilar quando diz que “não há recurso humano que possa provocar uma mudança na atual situação. Só a vinda de Cristo na Sua segunda intervenção dará fim ao problema humano.”
“Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias; e sede semelhantes a homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe. Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá. […] Estai vós também apercebidos; porque, numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.” (Lucas 12:35-37; 40)
Somente quando tomamos posse do poder que Deus libera, a Sua Palavra e o Espírito Santo, é que vencemos o inimigo. Então qual a solução?
1. Estudar sempre as Sagradas Escrituras. Alimentarmo-nos todos os dias com o único alimento capaz de fortalecer o espírito: O Pão que desceu do Céu. Memorizando versículos e meditando sobre os princípios bíblicos. Desta forma não estaremos desprevenidos quando o inimigo vier nos atacar.
2. Jejue! Jejuar não é deixar de comer para apresentar a Deus um sacrifício. O jejum não é para martirizar o corpo, mas para fortalecer nossa comunhão com Deus. É deixar de alimentar o corpo, enfraquecendo a carne e fortalecendo o espírito. O jejum não é para ser feito quando a tribulação acontece, mas antes que ela chegue.
Diz o Senhor: “Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, […] Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um pacto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências prometidas a Davi.” (Isaías 55:2-3)
Isaías nos apresenta aqui o apelo do Senhor para que nos acheguemos bem perto para nos alimentarmos de Sua vontade. Nós, os cristãos que anunciamos a volta de Jesus, gostamos de empregar a expressão “fim do mundo”, entretanto, precisamos deixar claro que essa expressão não implica na extinção do Universo. Mas, evoca o momento quando a história da humanidade presente entrará na rota definitiva do seu destino.
Michel Carrouges3 escreveu: “O fim do mundo não é a queda da história no nada… é a erupção fulgurante da eternidade no coração da história. […]. O fim do mundo não depende de uma catástrofe da natureza, mas da erupção da visão de Deus no mundo. […]. O fim do mundo não é o crepúsculo, mas a aurora. Não é o fim da vida, mas o fim da morte.”
A perspectiva das calamidades anunciadas pela Bíblia poderia nos fazer pensar que o estudo das profecias conduz inevitavelmente ao pessimismo. Mas, isto não tem sentido. Jacques Madaule4 comentando sobre isto disse: “A esperança cristã se enraíza sobre a morte de toda esperança humana. É por isso, que o espírito apocalíptico não se espanta pelas catástrofes. Elas são sinais que a maturidade se aproxima.”
“Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas. Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça.” (2 Pedro 3:11-13)
Os habitantes do Reino Eterno serão aqueles que terão aceitado a soberania de Deus em suas vidas. As relações anteriores de Criador e criatura serão substituídas pela relação de Pai e filhos. A confiança mútua tornar-se-á imprescindível. Até lá temos condições a preencher. A vitória exigida é evidentemente de natureza espiritual.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.” (Apocalipse 2:7)
“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome. […] Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono.” (Apocalipse 3:12, 21)
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.” (Mateus 5:3-12)
Felizes serão os que têm fome e sede de Deus. Felizes os que forem abertos, receptivos e sensíveis aos apelos de Deus a despeito de todas as circunstâncias existenciais.
“Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. […] Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.” (João 3:5, 7).
Li isto e achei muito interessante, mas, infelizmente não registrei a autoria: “Ser simpatizante é, basicamente, ter admiração por uma pessoa. Isso não significa, necessariamente, compromisso. Em contra partida, ser discípulo é ter voluntária lealdade ao mestre. O discípulo está convicto da idoneidade de seu mestre e o segue a despeito das adversidades. Também não se deixa ser dominado por aspirações egoístas. Já o simpatizante não crê piamente no mestre, apenas o admira, por isso, foge covardemente pela tangente quando sua fidelidade é colocada a prova.
O pano de fundo do capítulo seis do evangelho de João revela que o cristianismo genuíno é antagônico ao cristianismo alicerçado em conveniências humanas, pois o verdadeiro discipulado tem como esteio a renúncia e amortização do eu. A ordem é: o discípulo segue o padrão ético do mestre Jesus e não o contrário, Jesus se adapta as concepções pessoais do discípulo. Cada vez mais se intensificará o grau de teste do discipulado de cada seguidor de Jesus. Como você está se preparando para não renunciá-lo?”
Referências
1-. Revelação e explicação do sonho de Nabucodonosor
. O Grão de Mostarda e o Reino da Pedra (parte 1)
. A Terra e o Reino da Pedra (parte 2)
2- Volney Ribeiro, Os Selos de Deus.
3- Michel Carrouges, La Table Ronde, nº 110, pág. 64, 66
4- Jacques Madaule, La Table Ronde, nº 110, pág. 106
Ruth Alencar
– Conversando sobre o Livro de Daniel
– por Ellen White , Profetas e Reis, Capítulo 35
– por Ruth Alencar com texto base de Luiz Gustavo Assis e vídeos da Tv Novo Tempo
– por Ruth Alencar com comentários de Flávio Josefo e Edward J. Young
– por Ruth Alencar
– por Ruth Alencar com comentários de Flávio Josefo
– por Ruth Alencar
– por Ruth Alencar com comentário de Siegfried J. Schwantes
. Uma Introdução ao Livro de Daniel (parte 2) (Siegfried J. Schwantes)
. capítulo 1
. capítulo 2
. Revelação e explicação do sonho de Nabucodonosor (com Comentário de Siegfried J. Schwantes)
. O Reino da Pedra
. capítulo 3
– por Ruth Alencar com comentário de Siegfried J. Schwantes
. Um pouco mais sobre a Mensagem de Daniel 3
– comentários de C. Mervyn Maxwell e Ellen White
. capítulo 4
– comentário de Siegfried J. Schwantes
– por Ruth Alencar com comentários de C. Mervyn Maxwel, Urias Smith e Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
. capítulo 5
– por Ruth Alencar com comentários de Siegfried J. Schwantes e C. Mervyn Maxwel
. capítulo 6
– comentários de Siegfried J. Schwantes e C. Mervyn Maxwel
. capítulo 7
– comentários de Siegfried J. Schwantes e C. Mervyn Maxwel.
– por Ruth Alencar
– por Ruth Alencar com comentários de Siegfried J. Schwantes
– com comentários de Siegfried J. Schwantes e José Carlos Ramos
– por Ruth Alencar
– com comentários de Siegfried J. Schwantes e José Carlos Ramos
– por Ruth Alencar
– com comentários de Siegfried J. Schwantes e José Carlos Ramos
– por Ruth Alencar
Continuando nossos estudos sobre Daniel 7
– por Ruth Alencar
. capítulo 8
– com comentários de Siegfried J. Schwantes e C. Mervyn Maxwel
Continuando nossos estudos sobre Daniel 8
– por Ruth Alencar
. capítulo 9
– com comentários de Siegfried J. Schwantes
– por Matheus Cardoso
. capítulo 10
. Daniel 10: O Conflito nos Bastidores
– Comentário de Siegfried J. Schwantes
. capítulo 11
– Comentário de Siegfried J. Schwantes
. capítulo 12
. Daniel 12 : O Tempo do Fim – Parte 1– Por Siegfried J. Schwantes