Livro 1: Encontro com Deus – CPB
Pastor Amin Rodor
O livro de Apocalipse é destinado a encorajar os cristãos de todas as épocas. Quando foi escrito, a igreja estava entrando em sua terceira geração. João era o último dos apóstolos. A igreja estava perseguida e ensanguentada pelos caprichosos imperadores romanos. Encontrava-se estremecida por heresias que ameaçavam a integridade e pureza de sua mensagem. Precisava de uma nova visão de Jesus. O Apocalipse, ou ‘Revelação’, abre as cortinas do Santuário Celestial aos aturdidos cristãos para garantir que Ele não os havia abandonado. Ainda dirigia seu destino.
O Apocalipse fala, em símbolos, de animais misteriosos, dragão, chifres, ventos, trombetas, selos, águia, cavalos, gafanhotos, escorpiões. O número sete aparece muitas vezes: sete castiçais, sete selos, sete trombetas, sete pragas etc. É um livro de contrastes. Fala da ceia das bodas do Cordeiro e da ceia das aves dos céus.
O livro foi escrito numa época de contrastes para os contrastes de nosso tempo. Contrastes religiosos, sociais e morais. Jesus Cristo é o Revelador do Apocalipse e também o seu grande tema. O perfil da igreja é visto no fundo do quadro. João utiliza números exatos nas referências ao Senhor. Ele usa sete vezes o termo Cristo. O termo Jesus, coincidentemente, é citado o dobro de vezes. As menções cristológicas do livro ressaltam a pessoa de Jesus Cristo em três aspectos distintos: (1) Jesus como o Cordeiro, o Salvador, o antítipo dos holocaustos do Antigo Testamento; (2) Sua assistência constante à igreja ao longo do tempo; e (3) Cristo como vencedor, o vitorioso Rei vindouro. Assim, propositadamente, A Revelação de Jesus Cristo ressalta os três aspectos de Sua obra e favor do homem: o Salvador o Mantenedor, a mão que ampara a igreja; e Cristo como o Vencedor final.
Você está desencantado com a igreja, preocupado com seu destino final? Não fique. Cristo está em meio aos castiçais. Ele é a Rocha na qual a igreja se ergue. Homens falham, mas Sua igreja permanecerá. Porque Ele não falha.
Estudo de texto 2: Comentário de Ranko Stefanovic