Leitura Bíblica: Mateus 7:15
“— Cuidado com os falsos profetas, que se apresentam a vocês disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.”
O Livro de Mateus
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças – CPB
Jesus parou de falar em portas e caminhos. Agora Ele está pronto para os falsos profetas que vêm em roupas enganosas. Há entre essas duas cenas de juízo uma progressão que não deve escapar à nossa observação.
A ilustração das duas portas e dos dois caminhos separa os muitos dos poucos, os que entram pela porta larga dos que entram pela porta estreita. Para ser mais explícito, a primeira ilustração trata da separação entre os cristãos e o mundo, entre os que estão se dirigindo para a vida eterna e os que estão viajando no caminho da destruição eterna.
Mas no verso 15 a cena muda. Vemos aqui pela primeira vez, nessa sequência, que existem problemas mesmo dentro da igreja, entre os que professam estar no caminho estreito. Jesus não era um sonhador utópico. Ele sabia que haveria problemas na igreja, mesmo entre os que declaravam ser mestres e líderes do rebanho. È por isso que Ele nos diz aqui para acautelar-nos dos falsos profetas. A suposição subjacente a essa advertência é a de que precisamos ser juízes dessas pessoas, apesar da admoestação feita por Jesus no verso 1 para não julgarmos. No entanto, mais uma vez Jesus nos adverte contra julgar os motivos. Diz que devemos examinar o fruto que essas pessoas produzem. Se formos pacientes, cada mestre, cada líder, produzirá fruto. Então, e somente então, seremos capazes de distinguir o verdadeiro do falso.
A terceira ilustração nessa sequência de juízo irá levar-nos um passo além da ilustração do falso profeta. Nos versos 21 a 23, Jesus nos dirá que precisamos julgar até mesmo as coisas que estão dentro do nosso próprio ser, as quais nos inclinam para ouvir Suas palavras, enquanto nos afastam de praticá-las. É o chamado para um exame de consciência. Precisamos julgar até nós mesmos.
Jesus nos leva a sério; leva a sério também nossa profissão de fé. Ele quer que levemos nossas crenças tão a sério como Ele mesmo o faz. Quer que encaremos a religião como uma coisa séria.
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