Leitura Bíblica: João 10:9
“Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, sairá e achará pastagem.”
O Livro de João
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças – CPB
Os dois símbolos principais de Mateus 7:13 são a porta e o caminho.
Naturalmente, do ponto de vista de Jesus, há mais de uma porta e mais de um caminho. Há dois, mas não mais do que dois. Ou estamos por Cristo, ou estamos contra Ele. Ou temos Deus como nosso Pai, ou temos o diabo. Não existem outras opções.
Podemos pensar na porta como nossa decisão de seguir a Jesus. Conforme Ele afirma em João 10, Ele mesmo é a porta. Em Atos 4:12, lemos que “não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (NVI). Entrar pela porta é decidir seguir a Jesus.
É interessante notar que, em Mateus 7:13 e 14, não se faz nenhuma menção de alguém entrando pela porta larga. Por quê? Porque já nascemos no caminho espaçoso que conduz à destruição. Esse é um fato congênito, e não uma decisão consciente. Podemos tomar a decisão de abandonar o caminho espaçoso, mas não a de entrar nele.
Se a porta simboliza nossa aceitação inicial de Jesus como Salvador, então o caminho significa nossa vida cristã subsequente a essa aceitação.
A própria vida de Mateus é uma ilustração da porta e do caminho. Encontramo-lo em Mateus 9, sentado em seu gabinete na coletoria. Naquele momento, Jesus entra em cena e diz: “Segue-Me.” Mateus abandona seu emprego e seus velhos hábitos e dá início a uma nova maneira de viver. Deixa para trás suas ações injustas de publicano, suas velhas amizades e seus antigos alvos e compromissos. Mateus agora tem um novo Senhor. Isso quer dizer que ele também tem novos valores, novos amigos e novos propósitos.
Cristianismo não é um lampejo de luz nem um sentimento cálido e indistinto. Essas coisas podem (ou não) acontecer, mas a ideia principal contida na ilustração do caminho é a de que cristianismo é um compromisso vitalício com Jesus e com o modo de vida apresentado no Sermão do Monte. O cristianismo autêntico domina tudo o que fazemos. É verdadeiramente um “modo” de vida.”