Leitura Bíblica: I Coríntios 4:5
“Portanto, não julguem nada antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações. E então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.”
O Livro de 1 Coríntios
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
Temos condições de ser pacientes. O Senhor sabe o que está fazendo. A salvação do mundo (ou da minha alma) não depende de alguém viver à altura de minhas ideias do que é certo e errado. Contudo, essa era a perspectiva dos antigos fariseus; perspectiva que está viva (e bem viva!) no adventismo moderno.
Os fariseus da antiguidade possuíam um fardo de múltiplas regras, regulamentos e provas de comunhão, pelas quais se podia avaliar a fidelidade de uma pessoa. Acontece o mesmo com os fariseus modernos. Tenho em meus arquivos um artigo de um zeloso grupo de adventistas “reformados”, no qual alistam mais ou menos uma dúzia de coisas que, segundo Ellen White, não deviam ser consideradas provas. O artigo esboça minuciosamente cada questão e depois conclui que todas elas são provas hoje, porque vivemos no tempo do fim.
Será que nunca vamos aprender? Nunca lutaremos contra o pecado do farisaísmo?
O problema com muitos que se inquietam em corrigir os outros não é apenas a mensagem que comunicam, mas o espírito que adotam. De acordo com O Maior Discurso de Cristo, “é a própria falta do espírito de paciência e amor que o leva [uma pessoa] a fazer um mundo de um simples átomo. Aqueles que nunca experimentaram a contrição de uma completa entrega a Cristo, não manifestam em sua vida a suavizadora influência do amor do Salvador. Representam mal o brando, cortês espírito do evangelho, e ferem almas preciosas, por quem Cristo morreu. Segundo a figura empregada por nosso Salvador [quando fala de argueiro e trave], aquele que condescende com o espírito de censura é culpado de um pecado maior do que aquele a quem acusa; pois não somente comete o mesmo pecado, como acrescenta ao mesmo presunção e espírito de crítica”. – Pág. 125.
Por que não dar a Deus a chance de ser Deus, a fim de termos tempo e energia para fazer o que Ele pede de nós no Sermão do Monte?