Leitura Bíblica: Mateus 6:30
“Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não fará muito mais por vocês, homens de pequena fé?”
O Livro de Mateus
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
Com as palavras “homens de pequena fé” Jesus apresenta um resumo do argumento com o qual vinha trabalhando desde Mateus 6:25. A conclusão de Seu detalhado argumento sobre aves e flores é que Seus ouvintes não haviam tirado as deduções óbvias do mundo criado ao redor deles. Em consequência disso, faltava-lhes fé: eles possuíam “pequena fé”.
Note que Jesus não disse que eles não tinham fé. Eles possuíam alguma fé. As pessoas a quem Jesus Se dirige no Sermão do Monte são crentes. As bem-aventuranças são uma realidade na vida delas. A mensagem destina-se aos humildes de espírito, aos que choram por causa de seu senso de culpa, aos que se consideram perdidos e desamparados e que sentem fome e sede de verdadeira justiça. Seus ouvintes são os que amam a Deus como a um Pai.
O problema deles não é a ausência de fé, mas o possuir “pequena fé”. Ou seja, a fé deles é inadequada; é imatura. É uma fé insuficiente. A expressão “pequena fé” é empregada cinco vezes nos Evangelhos, e todas as vezes é usada com relação aos discípulos. Eles possuíam fé, mas essa fé era insuficiente.
O que é “pequena fé”? Alguns têm sugerido, levando-se em conta o contexto aqui em Mateus 6:30 e em outros lugares, que essa “pequena fé” é uma fé que aceita o fato de Jesus ser o Salvador dos pecados, mas não consegue ser aplicada em outros aspectos da vida. Essas pessoas possuem fé salvadora, mas param nisso. A fé delas não se estende até as ocupações da vida diária. Elas não conseguem entender o fato de que Deus tem interesse em todos os setores da nossa vida. Não conseguem reconhecer que, em virtude do interesse de Deus em todos os aspectos da nossa vida, não temos necessidade de preocupar-nos. A “pequena fé” não entende que Deus está conosco tanto no lugar de trabalho quanto no lugar de adoração.
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