Leitura Bíblica: Mateus 18:32-35
“Então o senhor, chamando aquele servo, lhe disse: “Servo malvado, eu lhe perdoei aquela dívida toda porque você me implorou. Será que você também não devia ter compaixão do seu conservo, assim como eu tive compaixão de você?” E, indignando-se, o senhor entregou aquele servo aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida. Assim também o meu Pai, que está no céu, fará com vocês, se do íntimo não perdoarem cada um a seu irmão.
O Livro de Mateus
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
A parábola de Mateus 18:21-35 foi elaborada com base na quinta petição da Oração do Senhor (que devemos perdoar os outros na mesma proporção que Deus nos perdoa) e na pergunta de Pedro em Mateus 18:21 a respeito da extensão do perdão.
A semelhança da maioria das parábolas de Jesus, essa é um modelo de simplicidade. Estrutura-se em torno de três personagens principais: o rei (Deus), um servo a quem se perdoa uma quantia altíssima (você e eu) e um servo (nosso próximo) que deve ao primeiro servo (você e eu) uma soma relativamente insignificante.
A parábola também apresenta três cenas rápidas. Na cena 1, o primeiro servo encontra-se na sala de audiência do rei, onde recebe o perdão pela grande dívida. Observe como suas súplicas por perdão são lastimosas e sinceras. Note como ele está desesperado. Tenho estado nessa posição. Você também. Que onda de alegria nos inunda quando somos finalmente perdoados! Como é grande nossa vontade de louvar a Deus!
A cena 2 mostra o servo recentemente perdoado saindo para a rua, onde encontra um vizinho que lhe deve uma quantia comparativamente pequena. A parábola nos dá uma representação exata dos apelos lastimosos, sinceros e desesperados do primeiro servo. Mas a misericórdia não é passada adiante. Ao contrário, o primeiro servo clama por justiça.
Ele obtém justiça, mas não da maneira como esperava. Na cena 3, o servo incompassivo é lançado na prisão (inferno) até que pague sua dívida impossível.
Moral da história: Precisamos demonstrar tanto espírito de perdão aos outros quanto Deus tem demonstrado por nós (verso 33). Precisamos aprender como perdoar os outros de coração.
Isso exige graça, graça transformadora e graça capacitadora.