Leituras Bíblicas:
Mateus 22: 35 40
“E um deles, intérprete da Lei, querendo pôr Jesus à prova, perguntou-lhe:
— Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?
Jesus respondeu:
— “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.” Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: “Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.” Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”
Romanos 13: 8 – 10
“Não fiquem devendo nada a ninguém, exceto o amor de uns para com os outros. Pois quem ama o próximo cumpre a lei. Pois estes mandamentos: “Não cometa adultério”, “não mate”, “não furte”, “não cobice”, e qualquer outro mandamento que houver, todos se resumem nesta palavra: “Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.” O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o cumprimento da lei é o amor.”
Gálatas 5: 14
“Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: “Ame o seu próximo como a você mesmo.”
1 João 3: 4
“Todo aquele que pratica o pecado transgride a lei; de fato, o pecado é a transgressão da lei.”
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
“O pecado é a transgressão da lei.” Mas o que é a lei?
Os escribas e fariseus, no capítulo 5 de Mateus, nos diriam que lei se refere às palavras exteriores da lei, e que pecado é praticar atos ou manter uma conduta que transgrida a lei.
Essa é exatamente a interpretação que Jesus está condenando em Mateus 5. Para Jesus (ver Mat. 22:35-40) e para Paulo (ver Rom. 13:8- 10 e Gálatas 5:14), a essência da lei não é tanto a exposição específica dos Dez Mandamentos, mas o imperativo moral para amar a Deus e aos nossos semelhantes.
Isso significa que tudo que é destituído de amor é pecado. Quer dizer que esquivar-se da verdade por meio de um juramento é pecado. A segunda parte da divina lei de amor abrange muito mais do que os legalistas antigos ou modernos são capazes de compreender. Ela abrange nossa vida inteira.
Mas a mente farisaica fica satisfeita enquanto puder persuadir a si mesma de estar guardando a letra da lei. Por exemplo: enquanto a pessoa não for culpada de adultério físico, do próprio divórcio em si, ou de homicídio físico, ela acredita que está no caminho certo.
A mente farisaica interpreta o significado da lei de tal modo e a define de forma tão legalística que se sente livre para fazer muitas coisas que contradizem totalmente o espírito da lei de amor, e ainda assim permanece sem culpa.
A mente dos fariseus mantém a seguinte posição: “Praticar um ato proibido é pecado, mas enquanto eu não estiver praticando o específico ato em si, tudo está bem.” Assim, algumas pessoas franzem a testa ao ver outros usando uma aliança de casamento ou alguma jóia, ao passo que acham perfeitamente correto viver em uma casa ostentosa ou possuir um carro do último modelo. Elas definem o que é ser “mundano”, de tal forma que ficam satisfeitas em sua justiça própria. A mentalidade do fariseu torna o pecado trivial e o acomoda dentro de limites seguros.
Jesus condena terminantemente todas essas atitudes. Tais pessoas perdem a noção do que é cristianismo.