Leitura Bíblica: Mateus 5: 31 – 32
“Também foi dito: ‘Aquele que repudiar a sua mulher deve dar-lhe uma carta de divórcio.’ Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a se tornar adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.”
O Livro de Mateus
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
Um ponto claro como cristal do Gênesis ao Apocalipse, é a santidade do casamento. Deus não só criou nossos primeiros pais, como também abençoou o casamento e disse que os dois tornam-se uma só carne. Jesus defendeu a santidade do matrimônio, tanto em Mateus 5 como no texto com ele relacionado em Mateus 19:1-9.
Michael Green observa que Jesus salientou diversos aspectos importantes do casamento nestas duas passagens. Primeiro, que o casamento foi planejado por Deus. E uma ordenança estabelecida por Deus e não um mero contrato social.
Em segundo lugar, o casamento é uma ordenança feita entre os dois sexos. Deus os criou – “homem e mulher os criou”. A intenção de Deus não era criar um mundo unissex. Conforme Green comenta: “Há diferenças e funções complementares entre os sexos que são estabelecidas por Deus. Isso é tão óbvio que só precisa ser declarado neste fim de século, quando o homossexualismo chegou a ser considerado uma alternativa igualmente válida para o casamento.”
Em terceiro lugar, o plano é que o casamento seja permanente. Nunca houve a intenção de que o relacionamento conjugal fosse quebrado. Qualquer desvio da perpetuidade do casamento é um declínio do ideal.
Em quarto lugar, ele é exclusivo. As duas pessoas – não três, quatro ou cinco – devem tornar-se uma só carne. Um homem e uma mulher devem se unir. Esse ideal descarta os romances convenientes de tantos povos modernos e a poligamia dos antigos. Aparentemente, o fato de Deus permitir a poligamia no Antigo Testamento era uma concessão não ideal para um costume arraigado e uma fraqueza humana. Além do mais, provia segurança para o sexo feminino em culturas onde o mesmo não tinha direito algum e nem havia homens suficientes.
Em quinto lugar, o casamento cria um núcleo familiar. Isso inclui deixar os pais e unir-se ao cônjuge. Assim, o casamento se torna o mais forte e o mais importante de todos os relacionamentos humanos.