Leitura Bíblica: Mateus 19: 18- 20
E ele lhe perguntou:
— Quais?
Jesus respondeu:
— “Não mate, não cometa adultério, não furte, não dê falso testemunho; honre o seu pai e a sua mãe e ame o seu próximo como você ama a si mesmo.”
O jovem disse:
— Tudo isso tenho observado. O que me falta ainda?
Livro de Mateus
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
Jesus não contradisse o jovem fariseu que alegava ter guardado os mandamentos desde sua infância. Ele também não discutiu com o fariseu que orava, em Lucas 18, agradecendo a Deus por não ser “como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros” (verso 11).
Podemos aprender uma lição examinando o lado “bom” desse dedicado grupo. Vamos observar suas qualidades dignas de louvor.
Em primeiro lugar e acima de tudo, eles eram amantes e defensores da Bíblia como a Palavra de Deus. Sua tradição verbal se estabelecera para preservar o verdadeiro significado das Escrituras.
Em segundo lugar, os fariseus eram totalmente dedicados à lei de Deus. Amavam a lei de todo o coração. R. Travers Herford apresenta esse aspecto do farisaísmo de maneira concisa, quando afirma que “a preocupação principal dos fariseus era fazer da Torah (lei) o guia supremo da vida, em pensamento, palavra e ação, através do estudo do seu conteúdo, da obediência aos seus preceitos, e, como base de tudo, um serviço consciencioso a Deus, o qual dera a Torah”.
Sua dedicação para guardar a Lei de Deus os inspirava a desenvolver milhares de diretrizes, para nem sequer chegarem perto da aparência do mal. Assim, eles tinham cerca de 1.521 regras verbais sobre como observar o sábado. Essas leis abordavam todos os aspectos de sua vida.
Além dessas qualidades, os fariseus eram cheios de zelo missionário e evangelístico e eram bons “adventistas”. Quer dizer, esperavam a vinda do Messias com grande expectativa. Muitos deles criam que o Messias (Cristo) viria se a Torah (lei) fosse observada com perfeição por um dia.
Os fariseus se assemelham a alguns membros da igreja. Eles acreditam em todas as coisas boas e desejam fazer o bem.
Mas aqui está a tragédia: eles não alcançavam o reino. Precisamos estar alerta para não acabarmos sendo como os fariseus. Sabe, de alguma forma eles não eram suficientemente bons.