Por George Knight
Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos
“Você, porém, por que julga o seu irmão? E você, por que despreza o seu irmão? Pois todos temos de comparecer diante do tribunal de Deus.” Romanos 14:10
Quem sou eu para julgar outro cristão? Agora, a resposta deve ser óbvia. Não tenho o direito de condenar ninguém.
A realidade é que eu mesmo terei que “comparecer diante do tribunal de Deus”. Portanto, longe de ser o juiz dos outros, eu mesmo estarei sujeito ao tribunal de Deus.
Essa meditação nos traz de volta à imagem de Jesus em Mateus 7, o que indica que devemos ser extremamente cuidadosos para não julgar os outros. De acordo com Jesus, nossa principal tarefa é tirar a trave do nosso próprio olho. As congregações antigas e contemporâneas estão repletas de exemplos desastrosos de crentes que, com raios nos olhos, estão decididos a julgar os outros. Infelizmente, esses oftalmologistas cegos não apenas deixaram de se ver no espelho da lei do amor de Deus, mas também expulsaram muitos outros cristãos da igreja. Na verdade, foram precisamente aqueles que “carregaram as vigas” que crucificaram Jesus. Aqueles que insistem em usurpar o lugar de direito de Deus são apenas agentes de Satanás.
Felizmente, Deus pode perdoar nossa atitude errada de julgar os outros e nos capacitar a vencer esse mal. Para isso, precisamos ir até ele ajoelhados e pedir-lhe que faça uma cirurgia em nossos olhos.
Deus é nosso juiz. “Mas, podemos perguntar, por que haverá um julgamento final para o povo de Deus? Jesus não disse que o cristão ‘passou da morte para a vida’; que ele já tem a Vida eterna ‘e’ não será condenado’ [veja João 5:24]?
Tudo isso é verdade. Nenhuma pessoa que continua a aceitar a Cristo será julgada no sentido de condenação (João 5:24); entretanto, no texto de hoje, Paulo diz claramente que haverá um julgamento final.
Daniel também menciona isso no capítulo 7 de sua obra curta, mas notável. No entanto, ele é muito direto ao dizer que o juízo final de Deus será a favor dos santos do Altíssimo” (Daniel 7:22). O julgamento final dos cristãos, constitui com efeito uma declaração legal perante o universo, que estabelece que eles aceitaram a graça de Deus e, portanto, têm o direito à imortalidade. Para o crente, o julgamento faz parte das boas novas.