Por George Knight
Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos
“Tanto quanto possível, tanto quanto depender de vós outros, tenham paz com todos.” Romanos 12:18
Estar em paz com todos é um ideal maravilhoso. Mas é possível fazer isso? Como funciona? O que significa para minha vida viver em paz com todos?
A pura verdade é que nem sempre isso pode ser feito. Paulo qualifica seu imperativo com duas condições: (1) “Tanto quanto possível”, e (2) “tanto quanto depende de você”.
É verdade que em um mundo de pecado, existem pessoas briguentas com quem é impossível viver em paz. É por isso que Paulo acrescenta “na medida em que depende de você”. Embora não possamos controlar os outros, somos responsáveis por nós mesmos.
É nossa responsabilidade sermos pacificadores em qualquer situação em que nos encontremos. Infelizmente, como Paulo aponta em seu tratamento de Romanos 7, os cristãos não são totalmente santificados. Conta-se uma anedota sobre uma certa família que foi morar em outra cidade. O filho, sentindo-se sozinho, decidiu dar um passeio com o animal de estimação, na esperança de fazer um amigo. Mas ele cruzou com uma gangue local.
Então, o líder à frente do grupo, querendo estabelecer sua autoridade sobre o recém-chegado, começou a ameaçá-lo, dizendo que ele teria problemas se não se juntasse à sua gangue. De repente, ele percebeu o animal de estimação do menino e disse: “Esse é o cachorro mais feio que eu já vi! Olhos amarelos de mármore, nariz comprido, cauda e pernas tortas! Se você não entrar para a nossa gangue até amanhã, vou soltar meu cachorro Atila, para que ele faça em pedaços o seu”.
No dia seguinte, eles se encontraram novamente e o recém-chegado se recusou a se juntar à gangue. Então o chefe da gangue soltou seu enorme cachorro. Doberman, e cutucou-o, gritando: “Vá e mate aquele cachorro amarelo feio com olhos de mármore, nariz comprido, cauda e pernas tortas!” O cachorro grande circulou o outro animal, mais baixo do que ele, e então atacou, mas o animal de estimação do menino abriu uma boca enorme e engoliu Átila com uma mordida.
Os meninos da gangue ficaram horrorizados. Por fim, o líder perguntou ao novo menino: “Mas que tipo de cachorro é esse?”
O menino respondeu: “Não sei, mas antes de cortarmos sua cauda e pintá-la de amarelo, era um crocodilo.”
Goste ou não, todos os cristãos têm algum crocodilo sobrando. Por isso, se queremos viver em paz com todos, temos que pedir a Deus que entre em nossas vidas para nos mostrar as nossas faltas, para nos acalmar e nos conceder a graça necessária para viver expressando o amor de Deus. Não há nada pior do que um crocodilo amarelo, olhos de mármore e nariz comprido que quer fingir ser um cristão.