Dois Destinos

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

6:23 “O salário do pecado é a morte.” Romanos 6:23.

Paulo não poderia ser mais específico possível. “O salário do pecado é a morte.” O texto prossegue, observando que “o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Jesus Cristo nosso Senhor”. Assim como existem dois caminhos (Rom. 6:19), e dois tipos de vergonha (versos 20, 21), e duas liberdades diferentes (versículo 22), também há dois destinos bem distintos (versículo 23).

A Bíblia é bastante explícita ao dizer que os dois destinos estão claramente relacionados aos dois caminhos, às duas vergonhas e às duas liberdades. Deus não é arbitrário. Todas as pessoas, face ao conhecimento que possuem (Romanos 1 e 2), escolhem o caminho que desejam percorrer na vida, mas cada caminho tem um destino específico. Cada escolha, cada ação na vida leva a algum lugar. E Deus em Sua sabedoria e grandeza permite que as pessoas selecionem o caminho que seguirão individualmente.

No texto de hoje, Paulo nos avisa que o fim da linha do caminho do pecado é a morte. E, você pode estar pensando, o que ele quer dizer com morte? Não pode ser morte física, porque todos, desde os cristãos mais sinceros aos pecadores mais impenitentes, morrem fisicamente.

A pista para o significado do apóstolo aparece na última metade de nossa passagem, na qual ele compara a morte com a recompensa dos justos – “vida eterna”. Ele não tem vida ou morte terrena em mente aqui, mas vida e morte eternas.

A Bíblia fala consistentemente do fim definitivo dos ímpios como “morte”, em vez de sofrimento contínuo em um inferno que arde eternamente. Assim, a Escritura os descreve como “consumidos” (RSV) pelo lago de fogo no final dos tempos (Apocalipse 20:9). Essa passagem continua a se referir a esse evento como a “segunda morte” (versículo 14). De maneira semelhante, Malaquias diz que o fogo do inferno no fim dos tempos irá “queimá-los” (Mal. 4:1).

Deus não é um Hitler infinito que tortura pessoas que abusaram de sua liberdade ao longo dos séculos incessantes da eternidade. Ele também não lhes nega a liberdade de escolher os pecados que causam dependência e destruição tanto nas manchetes de hoje. Em vez disso, em Sua sabedoria, Ele permite aos indivíduos a liberdade de se tornarem o que escolheram. E como Seu caráter amoroso não pode permitir que as consequências destrutivas de suas vidas continuem para todo o sempre, Ele faz a melhor coisa possível em uma situação ruim. No final dos tempos, Ele os torna como se nunca tivessem existido. É disso que Paulo e João estão falando quando se referem à segunda ou morte eterna.

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