Por Ellen White
Sempre que o perfeito amor de Deus está no coração, coisas maravilhosas serão feitas. Cristo estará no coração do crente como uma fonte de água que salta para a vida eterna. Mas os que manifestam indiferença para com os sofredores da humanidade, serão acusados de indiferença para com Jesus, na pessoa dos santos que sofrem. Nada solapa mais depressa a espiritualidade do que encerrá-la no egoísmo e no cuidado de si mesma.
Os que condescendem com o eu e negligenciam cuidar da alma e do corpo daqueles por quem Cristo deu a Sua vida, não estão comendo do pão da vida nem bebendo da água da fonte da salvação. Estão estéreis e destituídos de seiva, como a árvore que não dá fruto. São anões espirituais, que consomem seus meios consigo mesmos; mas “tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.
Os princípios cristãos sempre se tornarão visíveis. De mil maneiras se manifestarão os princípios do interior. A habitação de Cristo no coração é como uma fonte que nunca seca. — The Review and Herald, 15 de Janeiro de 1895.
Quando Cristo é entronizado no coração — Quando Deus confia ao homem riquezas, é para que este possa adornar a doutrina de Cristo, nosso Salvador, usando seus tesouros terrestres no avanço do reino de Deus no mundo. Deve ele representar a Cristo, e, portanto, não viver para agradar e glorificar a si mesmo, para receber honra porque é rico. Sempre que o coração é purificado do pecado, Cristo é colocado no trono uma vez ocupado pela condescendência própria e pelo amor aos tesouros terrenos. Vê-se a imagem de Cristo na expressão do rosto. A obra de santificação é levada avante na vida. É banido o egoísmo. Vê-se o aparecimento do novo homem, que, segundo Cristo, é criado em justiça e verdadeira santidade. — The Review and Herald, 11 de Setembro de 1900.
Vencidas a cobiça e a avareza — Deve o rico consagrar tudo a Deus, e aquele que é santificado pela verdade no corpo, na alma e no espírito, também dedicará a Deus sua propriedade, e se tornará o instrumento pelo qual outras pessoas serão alcançadas. Em sua experiência e exemplo, demonstrar-se-á que a graça de Cristo tem poder para vencer a cobiça e a avareza, e o rico que devolve a Deus os bens que lhe foram confiados, será considerado mordomo fiel, e poderá apresentar aos outros o fato de que em cada dólar dos bens que acumulou estão estampadas a imagem e a inscrição de Deus. — The Review and Herald, 19 de Setembro de 1893.