por George Knight
Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos
“Uma pessoa não é judeu apenas exteriormente, nem a circuncisão é meramente exterior e física.” Romanos 2: 28, NIV.
A grande reversão continua em Romanos 2: 27 e 28. Em Romanos 1, Paulo fez os judeus se sentirem bem, levando-os a assumir a superioridade sobre os ímpios gentios. Mas ao longo de Romanos 2 ele detonou com a autoconfiança judaica. Ele apagou a confiança deles de que estavam além do julgamento final de Deus (Romanos 2: 1-16). Em seguida, ele removeu a confiança deles com base na posse da lei (versículos 17-24). Em seguida, ele abalou a confiança deles no valor da circuncisão como garantia de entrada no reino (versos 25, 26).
E finalmente, no versículo 27, Paulo teve a audácia de dizer que os gentios que obedeciam à lei iriam julgar os judeus. Isso reverteu tudo o que haviam aprendido sobre o julgamento. Não eram eles a raça superior, a “verdadeira igreja”, os escolhidos? Eles não deveriam sentar-se para julgar os gentios impuros e incircuncisos? Paulo havia destruído todos os seus ídolos.
Mas espere. Ele ainda não terminou. Em Romanos 2: 28 ele começa a redefinir o que significa ser judeu, quando afirma que “você não é um verdadeiro judeu só porque nasceu de pais judeus ou porque passou pela cerimônia judaica da circuncisão” (NLT)
Paulo aqui ensina que nem o nascimento nem o formalismo são a chave para fazer parte do verdadeiro povo de Deus. Nem permitem que ninguém faça o julgamento final. E o mais importante, eles não são a chave para a salvação. Religião, Paulo está nos dizendo, não é um assunto externo. Em vez disso, ele revelará no versículo 29 que é uma questão de coração.
É muito fácil ser pego na rotina diária de ser religioso, de fazer a coisa certa, de ir à igreja e, ao mesmo tempo, negligenciar os aspectos internos de nossa experiência diária.
Hoje é um excelente momento para nos dedicarmos novamente aos aspectos internos da religião, para confessar a Deus (à luz de nossas faltas) nossa profunda necessidade Dele, para colocar a leitura matinal de Sua Palavra de volta onde deveria estar, para passar algum tempo meditando para que Ele possa nos falar mais plenamente, para fazer da oração uma prioridade e para encontrar o verdadeiro centro de nossa existência. Assim como Deus derrubou as prioridades do pensamento judaico, Ele deseja fazer o mesmo com as nossas.
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