por George Knight
Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos
“[Eles trocaram] a glória do Deus imortal por uma imagem semelhante a homem mortal, de pássaros, bestas e répteis.” Romanos 1: 23, REB.
Na mente de Paulo, um dos melhores exemplos da tolice daqueles que deram as costas a Deus foi a idolatria. Nada, ele sugeriu, era mais irracional do que ignorar o Criador, ao mesmo tempo que adorava imagens de Sua criação.
Esse insight não se originou com Paulo. Isaías, falando de um artesão, escreve que ele toma parte de uma árvore e “se aquece, ele acende um fogo e assa pão”, mas com o resto da árvore “ele faz um deus e o adora, ele faz uma imagem de escultura cai diante dela. Metade dela queima no fogo; mais da metade come e assa carne e fica satisfeita; também se aquece e diz: ‘Ah, estou quente’. E o resto disso ele transforma em um deus, seu ídolo; e cai e adora, ele ora e diz: ‘Livra-me, porque tu és o meu deus!'” (Isaías 44: 15- 17, RSV).
O escritor do livro antigo conhecido como Sabedoria de Salomão [livro deuterocanônico*] nos fala mais um pouco mais a loucura da adoração de ídolos. Ele fala de criar um ídolo de madeira, cobrir suas imperfeições com tinta vermelha e fazer um santuário para ele. Ele então “fixa na parede” com “garras” [suporte]. O adorador de ídolos “precisa tomar precauções em seu nome para evitar que caia, pois ele sabe muito bem que não pode ajudar a si próprio: precisa de ajuda, pois é apenas uma imagem. No entanto, ele ora sobre seus bens, esposa e filhos, e não sente vergonha de abordar esse objeto inanimado; pela saúde ele apela para uma coisa que é fraca, pela vida ele reza para uma coisa que está morta, pelo acudimento ele pede ajuda de algo totalmente incapaz, para uma viagem próspera de algo que não pode colocar um pé antes do outro” (Sabedoria de Salomão. 12: 15-18, REB)
Paulo e os judeus antigos consideravam a adoração de ídolos a ironia e a loucura final. Paulo declara em Romanos 1 que essa tolice resultou do fato das pessoas darem as costas ao que sabiam sobre Deus. Era um produto do pensamento sombrio deles.
Agora, como pessoas modernas do século XXI, vemos a loucura da idolatria em nós? Em que depositamos nossa confiança? Nossas coisas? Nossa beleza? Nossa sabedoria? Nós apenas criamos mais ídolos tolos?
Hoje é um dia excelente para cada um de nós examinar nossas próprias vidas. É hora de um pensamento claro e de rededicação ao Deus que criou tudo.
*termo deuterocanônico (português brasileiro) refere-se a um conjunto de sete livros que estão presentes na Septuaginta, antiga tradução em grego do Antigo Testamento.
Veja mais estudos do livro de Romanos aqui