por George Knight
Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos
“Seu pensamento tornou-se fútil e seus corações tolos foram obscurecidos. Embora afirmassem ser sábios, tornaram-se tolos.” Romanos 1: 21, 22, NVI.
Rebelar-se contra Deus (Romanos 1: 18-20) e negligenciar Sua glória e graça nos afeta. Em Romanos 1: 21-32, Paulo apresenta os resultados do pecado, as suas consequências como uma descida em etapas. Primeiro, obscurece o coração das pessoas e elas se tornam tolas, ao proclamar sua sabedoria. Eugene Peterson traduz os versículos 22, 23 com perspicácia: “Quando não O trataram como Deus, recusando-se a adorá-Lo, banalizaram-se em tolices e confusão, de modo que não havia sentido nem direção em suas vidas. Todos fingiram conhecê-Lo, mas eram analfabetos em relação à vida” (Mensagem).
Um dos primeiros resultados do pecado, diz Paulo, é que o pensamento das pessoas se torna fútil ou ineficaz, e suas mentes se tornam tolas e obscurecidas. O apóstolo estava bem ciente das contorções filosóficas do mundo antigo, especulando sobre o significado e o propósito da vida.
As filosofias humanas realmente não melhoraram muito nos 2.000 anos desde que Paulo escreveu Romanos. Assim, David Hume, no final do século XVIII, afirmou que poderia demonstrar em seu estudo que não existe coisa como causa e efeito no mundo ao nosso redor. Ele também observou que, quando deixou o escritório e entrou no mundo cotidiano, teve dificuldades para viver com suas descobertas filosóficas.
Um século depois, Friedrich Nietzsche, algum tempo antes de seu trágico suicídio, concluiu que a vida não tinha sentido. Para ele, o objetivo da história era desenvolver o super-homem implacável que “corrigia” esmagando aqueles mais fracos que ele. Adolf Hitler mais tarde usou essa filosofia para justificar suas ações.
O século XX teve sua própria parcela de “avanços” filosóficos, como o argumento fundamental de William James de que a verdade é aquilo que funciona ou o ditado de Jean-Paul Sartre de que “o inferno são os outros”. Sartre também foi bastante claro que “não há natureza humana, visto que não há Deus para concebê-la, … O homem é aquilo que ele mesmo faz de si”.
Tendo desistido da crença no único Deus verdadeiro, o mundo sofreu uma série de especulações filosóficas que o levaram aos cantos e recantos da escuridão e da futilidade. Esse tem sido o resultado intelectual da humanidade dar as costas a Deus.
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