por George Knight
Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos
“Eu estou obrigado tanto a gregos como a não gregos, tanto a sábios como a tolos. É por isso que estou tão ansioso para pregar o evangelho também para vocês que estão em Roma.” Romanos 1:14, 15, NVI.
Romanos 1: 14-16 apresenta três declarações pessoais fortes sobre a preocupação de Paulo em pregar o evangelho em Roma: Versículo 14: “Eu estou obrigado”
Versículo 15: “Estou … ansioso”
Versículo 16: “[Eu] não estou envergonhado”
John Stott ressalta que a razão dessas afirmações é tão impressionante que elas estão em oposição direta à atitude de muitos na igreja de hoje. “As pessoas hoje em dia tendem a considerar o evangelismo como uma opção e (caso se envolvem nele) estão conferindo um favor a Deus.”
A atitude de Paulo tem uma lição para nós hoje. Parte do segredo do sucesso de seu ministério era que ele acreditava plenamente que estava sob a obrigação moral de pregar a mensagem do evangelho. Para ele, essa obrigação não era uma opção, mas uma dívida com o Cristo que havia dado Sua vida para que ele tivesse vida eterna.
Mas a obrigação para Paulo não significava um dever sombrio. Em vez disso, ele estava “ansioso para pregar o evangelho” para que outros entendessem a verdade que havia abençoado tanto sua vida pessoal. Quando se tratava de Jesus, Paulo era um homem difícil de calar a boca. Sua ansiedade o manteve ativo.
Nos versículos 14 e 15, começamos a tocar no coração de seu tema em Romanos. Primeiro, esta passagem observa que a mensagem de Paulo é para gregos e não gregos, sábios e tolos. Em resumo, ele tinha uma mensagem para todos – para judeus, gentios, inteligentes e instruídos, e para aqueles que não tinham educação. Como veremos em breve, o tema de Paulo em Romanos é essencialmente que a graça e a misericórdia de Deus são para todos. Paulo expõe essa ideia em Romanos 1:16.
Outra ideia em Romanos 1:15 que ele desenvolverá nos versículos 16 e 17 é a de “evangelho”. Observamos em nosso exame do versículo 3 que “evangelho” é melhor traduzido como “boas novas”. A razão da ânsia de Paulo em pregar é que ele percebe que as boas novas são melhores do que qualquer um pode imaginar. Incapaz de ficar parado, ele é impelido a contar aos outros sobre Jesus.
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