1 Ó gálatas insensatos! Quem foi que os enfeitiçou? Não foi diante dos olhos de vocês que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?
2 Quero apenas saber isto: vocês receberam o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
3 Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado no Espírito, agora querem se aperfeiçoar na carne?
“Os gálatas estavam fazendo o caminho inverso: abandonando a Graça (Espírito) e apoiando-se no esforço meritório (carne). Paulo disse: Sois insensatos! E era verdade! Deixavam “a fonte de água pura e procuravam cisternas rotas” (Jeremias 2:13). Na carne não existe aperfeiçoamento do caráter. Eles estavam se viciando na carne (legalismo). Neste dia apelo a quem ainda tem religião baseada no esforço humano (fazer pra merecer). Descanse na Graça do Senhor! Apelo para quem está deixando a base segura da Graça salvadora (como os gálatas) e está apostando na religião formal: Volte à fortaleza do Senhor! Apelo para quem deu as costas à Graça salvadora e vive no mundo sem Deus: Pare com essa loucura! Apelo a quem chegou ao porto seguro da Redenção em Cristo: Que aí permaneça! Isso é sensatez divinal!”
Justiça é a lei vigente. Justo é estar de acordo com a lei. Injusto é estar em desacordo. O pecador não passa de injusto para justo por merecimento, mas por Graça. Não por obedecer, mas por aceitar.
Se a justiça fosse pela lei, isto é, por sua obediência:
. O pecador não precisaria da morte de Jesus.
. A salvação seria recompensa, não dom. Deus não seria louvado, mas o humano.
. Não haveria o cântico ao Cordeiro, mas silêncio.
. O perdão não produziria paz, mas cansaço, exaustão. Tudo seria imperfeito, como imperfeito somos. Nunca terminaria o processo de buscar merecer.
Como a salvação é pela Graça:
. Recebemos obra perfeita.
. Recebemos obra completa, bastou um ato de Jesus (Hebreus 7:27).
. O perdão traz consigo a paz, pois parte DELE.
. Descansamos numa obra do alto, não do eu.
. Produz em nós a motivação do louvor verdadeiro – gratidão!
. A obediência, então, não é mérito, mas glória ao nome de Deus!
. A ânsia de obedecer dá lugar ao prazer.
. Não desconfiamos do ajuste legal, mas confiamos, pois a declaração foi DELE!
Os gálatas estavam fazendo o caminho inverso: abandonando a Graça (Espírito) e apoiando-se no esforço meritório (carne). Paulo disse: Sois insensatos! E era verdade! Deixavam “a fonte de água pura e procuravam cisternas rotas” (Jeremias 2:13).Na carne não existe aperfeiçoamento do caráter. Eles estavam se viciando na carne (legalismo). O apelo de Paulo aos Gálatas e a nós, é: Descansem na aceitação e no perdão do Senhor! Se alguém deixou a base segura da Graça salvadora (como os gálatas) e está apostando na religião formal. Volte à fortaleza do Senhor! Aos que chegamos ao porto seguro da Redenção em Cristo, que aí permaneçamos, sem vacilar! A pior insensatez é desprezar a Cristo como Salvador. Sensatez divinal é tê-Lo como Salvador e Senhor da vida; é descansar do passado, desfrutar do presente e não temer o futuro.
Os gálatas estavam fazendo o caminho inverso: abandonando a Graça (Espírito) e apoiando-se no esforço meritório (carne). Paulo disse: Sois insensatos! E era verdade! Deixavam “a fonte de água pura e procuravam cisternas rotas” (Jeremias 2:13). Na carne não existe aperfeiçoamento do caráter. Eles estavam se viciando na carne (legalismo). O apelo de Paulo aos Gálatas e a nós, é: Descansem na aceitação e no perdão do Senhor! Se alguém deixou a base segura da Graça salvadora (como os gálatas) e está apostando na religião formal. Volte à fortaleza do Senhor! Aos que chegamos ao porto seguro da Redenção em Cristo, que aí permaneçamos, sem vacilar! A pior insensatez é desprezar a Cristo como Salvador. Sensatez divinal é tê-Lo como Salvador e Senhor da vida; é descansar do passado, desfrutar do presente e não temer o futuro.
O que seria a “maldição da Lei”? Muitos acham que são os princípios morais da Lei. Nada mais enganoso. “Maldição da Lei” é penalidade da Lei transgredida. Jesus nos resgatou dessa maldição ao assumir o nosso lugar no Juízo punitivo do pecado na cruz. Ao contrário do que muitos ensinam, que Ele aboliu a Lei, foi justamente por não poder aboli-la que Ele morreu para nos salvar. Ele Se fez maldição, isto é, voluntariamente nos substituiu na morte que nos cabia. Por isso, quando o pecador O aceita como Salvador, está resgatado da condenação da Lei.
Fechando: Fomos resgatados da condenação da Lei, não dos seus princípios. Fomos salvos da transgressão da Lei para a obediência dela, não por nossas forças, mas pelo poder do Espírito Santo.
4 Será que vocês sofreram tantas coisas em vão? Se é que, na verdade, foram em vão.
Os Gálatas haviam sofrido perseguições por amor a Cristo (Gal. 4:29) e agora estavam desconsiderando tudo isso. Paulo estava inconformado com essa insensibilidade. Parecia haverem investido amor e crença no Alvo errado. O fascínio da religião meritória os atraía. Insensatez! Tudo é vão quando o humano quer “comprar” sua salvação. Nada é vão quando descansamos na obra Salvadora de Cristo. Nada do que renunciamos por Cristo foi em vão. Nada se perde por amor a Ele. Quem pôs o pé no Caminho da Salvação, em Cristo, sabe que tudo ganhou!”
Os gálatas haviam sofrido perseguições por amor a Cristo (Gal. 4:29) e agora estavam desconsiderando tudo isso. Paulo estava inconformado com essa insensibilidade. Era como se estivessem seguros de haverem investido amor na Pessoa errada, canalizado crença em alvo falso. O fascínio da religião pelas obras os atraía mais. Tudo se torna vão quando o braço humano quer resolver as coisas espirituais. Tudo se resolve quando o humano descansa na obra de Cristo. Por outro lado, nada do que se pode sofrer, física, social ou emocionalmente por Cristo é em vão. Quem pôs o pé no Caminho sabe que desde agora está inserido no Reino que não terá fim. Em Cristo nada é vão. Tudo é verdade eterna!
5 Aquele que lhes concede o Espírito e que opera milagres entre vocês, será que ele o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
6 É o caso de Abraão, que “creu em Deus, e isso lhe foi atribuído para justiça”.
7 Saibam v, portanto, que os que têm fé é que são filhos de Abraão.
Abrão foi o pai da fé. O Autor é Deus! Fé é dom de Deus: Desperta no pecador o desejo de conhecê-Lo e a Seu plano de Redenção em Cristo. O pecador exerce fé, isto é, olha para fora de si e enxerga uma obra perfeita feita: Vê Cristo vivendo sem pecado, morrendo nossa morte e ressuscitando vitorioso. Apega-se a isso e é declarado justo! Abrão agiu assim: Creu pra obedecer e não obedeceu pra merecer. Quando tentou fazer por seus méritos se deu mal, no caso de Agar e o nascimento de Ismael. Mas, ao subir o Moriá, quando Isaque perguntou: “E o cordeiro”? Ele respondeu: “Deus proverá”! Do cordeiro no lugar de Isaque, Jesus disse: “Abraão, quis ver o meu dia, viu, e alegrou-se” João 8:56. Temos essa alegria: Vimos e aceitamos a Jesus como nosso Salvador! Isso é ser filho de Abraão! Queria dar o crédito a esse lindo pensamento, mas não sei quem é o autor: “No Moriá o filho escapou e o cordeiro foi morto. No Calvário o cordeiro escapou o e Filho foi morto”!”
Abrão foi o pai da fé. Isso é verdade, pois o Autor da carta é Deus!A fé é um dom de Deus que desperta no pecador o desejo de crer em Deus e Seu plano de Redenção em Cristo. O pecador exerce fé, isto é, olha para fora de si e enxerga uma obra perfeita, feita: Cristo vivendo sem pecado, morrendo nossa morte e ressuscitando vitorioso. Apega-se a isso e é declarado justo!Abrão agiu assim: Creu pra obedecer e não obedeceu pra merecer. Quando tentou fazer por seus méritos, no caso com Agar/Ismael, se deu mal. Ao subir o Moriá, disse ao filho, quando este questionou a ausência de cordeiro: “Deus proverá“!Jesus foi a provisão perfeita. A fé de Abraão é a nossa; apego a Cristo, o Redentor!
Abrão foi o pai da fé. Isso é verdade, pois o Autor da carta é Deus! A fé é um dom de Deus que desperta no pecador o desejo de crer em Deus e Seu plano de Redenção em Cristo. O pecador exerce fé, isto é, olha para fora de si e enxerga uma obra perfeita, feita: Cristo vivendo sem pecado, morrendo nossa morte e ressuscitando vitorioso. Apega-se a isso e é declarado justo! Abrão agiu assim: Creu pra obedecer e não obedeceu pra merecer. Quando tentou fazer por seus méritos, no caso com Agar/Ismael, se deu mal. Ao subir o Moriá, disse ao filho, quando este questionou a ausência de cordeiro: “Deus proverá“! Jesus foi a provisão perfeita. A fé de Abraão é a nossa; apego a Cristo, o Redentor!
8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria os gentios pela fé, preanunciou o evangelho a Abraão, dizendo: “Em você serão abençoados todos os povos.”
Escritura”. Fala de Gên. 12:3. “E far-te-ei uma grande nação… Em ti serão benditas as famílias da terra”. Ali estava o evangelho! Deus não exigiu obras de Abraão. Ele agiu, para então, Abraão ser bênção. “De ti FAREI uma grande nação, e te ABENÇOAREI, e ENGRANDECEREI. Sê tu uma bênção!”. Gen. 12:2. Viram? Abraão só tinha que aceitar a intervenção divina. Tudo que Abraão viesse a fazer era consequência da operação de Deus por ele e nele. Esse é o Evangelho: Deus agiu e ofertou salvação! Deus provoca o arrependimento. O pecador confessa e recebe a declaração de que está justificado. Não porque fez, ou faz obras, mas porque crê na obra de Deus em Cristo. Qual a consequência disso? “Sê benção”! Deus credita perdão ao arrependido, e logo dá a missão: “Em ti serão benditos os que te rodearem”.”
Escrituras! É uma referência a Gên. 12:3, quando o Senhor promete a Abraão que faria dele uma bênção.Abraão deveria abençoar o mundo com o Evangelho da Graça redentora.Como sabemos que ali estava o Evangelho? Pela forma como Deus Se dirige a Abraão.Não exigiu dele obras para justificá-lo, mas disse que Ele faria a obra, para então, Abraão ser bênção: “De ti FAREI uma grande nação, e te ABENÇOAREI, e te ENGRANDECEREI. Sê tu uma bênção!”. Ok? Abraão só tinha que aceitar a intervenção divina. Tudo que ele viesse a fazer era consequência da operação de Deus por e nele.Esse é o Evangelho: Deus agiu e ofertou salvação! Deu o perdão e provoca o arrependimento. O pecador confessa e recebe a declaração de que está justificado. Não porque fez, ou faz obras, ou obedeceu, mas porque crê na obra de Deus em Cristo. Qual a consequência disso? “Sê benção”! Quando Deus credita perdão ao arrependido, logo dá a missão: “Em ti serão benditos os que te rodearem”.
Escrituras! É uma referência a Gên. 12:3, quando o Senhor promete a Abraão que faria dele uma bênção.Abraão deveria abençoar o mundo com o Evangelho da Graça redentora.Como sabemos que ali estava o Evangelho? Pela forma como Deus Se dirige a Abraão.Não exigiu dele obras para justificá-lo, mas disse que Ele faria a obra, para então, Abraão ser bênção: “De ti FAREI uma grande nação, e te ABENÇOAREI, e te ENGRANDECEREI. Sê tu uma bênção!”. Ok? Abraão só tinha que aceitar a intervenção divina. Tudo que ele viesse a fazer era consequência da operação de Deus por e nele.Esse é o Evangelho: Deus agiu e ofertou salvação! Deu o perdão e provoca o arrependimento. O pecador confessa e recebe a declaração de que está justificado. Não porque fez, ou faz obras, ou obedeceu, mas porque crê na obra de Deus em Cristo. Qual a consequência disso? “Sê benção”! Quando Deus credita perdão ao arrependido, logo dá a missão: “Em ti serão benditos os que te rodearem”.
9 De modo que os que têm fé são abençoados com o crente Abraão.
10 Pois todos os que são das obras da lei estão debaixo de maldição, porque está escrito: “Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da Lei, para praticá-las.”
Os que são da fé estão ok. Os que são das obras da Lei estão condenados. As perguntas didáticas e indispensáveis são: O que é ser da fé? O que é ser das obras da lei? Se entendermos isso acaba o legalismo (buscar salvação pela obediência da lei) e acaba o antinomismo (contrário à Lei). E a Justificação pela fé em Cristo é confirmada! Vamos lá: Obras da Lei é a obediência da Lei como meio de salvação, a tentativa humana de comprar salvação com méritos humanos. Essa obediência legalista não liberta da condenação Ser da fé, como Abraão: É acreditar no Cordeiro provido (Jesus) que quitou nossa dívida espiritual ficando em nosso lugar, comprou nossa salvação e a ofereceu como um DOM. Por que quem obedece para ser salvo está condenado? Porque somente o sangue de Cristo pagou nossos pecados. Por que quem crê em Jesus alcança a bênção? Porque Seu sacrifício foi pleno, suficiente, substituto e nos incluiu. E a obediência da Lei? Gritam alguns…
11 E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque “o justo viverá pela fé”.
Essa obediência legalista descarta a obra de Cristo pelo pecador. Não existe pecado maior do que este.Ninguém é justificado porque obedece, mas porque se apropriou do perdão vindo de Cristo.Paulo não despreza a obediência da Lei de Deus, ele condena seu uso errado. Os gálatas estavam agredidos por essa heresia. Era uma desconstrução do que haviam aprendido com Paulo.Muitos estavam deixando-se levar, isto é, obedecendo para terem o direito da salvação.Quem obedece para ser salvo está dizendo que não precisa de Jesus. A obediência correta, bíblica, não é a causa da salvação, é consequência dela em nós!Quem obedece porque está salvo em Cristo, o faz no gozo do Seu perdão, no descaso da Sua aceitação.Vamos continuar combinando Graça e lei.”
O que é “viver pela fé”? Seria desprezar a Lei divina e gritar a plenos pulmões: “Fui salvo pela Graça, não preciso da Lei”? Claro que não, pois era exatamente por transgredir a Lei divina que éramos injustos e condenados. Então, o que é viver pela fé? É continuar olhando para a fonte da vida – Jesus (Heb. 12:2). É estar prazerosamente ajustados ao Seu querer, ética e Lei. É viver orientado pela vontade divina. É ter base moral/espiritual regendo a vida! Viver pela fé é o oposto da presunção. A presunção diz: Eu sou crente e vivo à parte de Deus e Sua Lei. A vida pela fé pergunta: Qual a Tua vontade, Senhor? E então, vive por ela, no Seu poder! Viver pela fé não é impecabilidade, mas é odiar o pecado. É sabe que o Senhor nos levanta, quando caímos. “
Lei aqui é uma clara referência à obediência dos dez mandamentos, como meio de salvação.A tentativa de obter a salvação pela obediência descarta o sacrifico de Cristo; é o maior pecado.Ninguém é justificado diante de Deus pela obediência, mas porque se apropriou do perdão de Deus.Paulo não está desprezando a obediência, apenas está condenando seu uso errado. Os gálatas estavam sendo atacados por essa onda de legalismo e muitos estavam se deixando levar.Quem obedece para ser salvo está dizendo que não precisa de Jesus. Nunca entra no Seu descanso e vive prostrado pela fadiga de seus esforços carnais.Quem obedece porque está salvo em Cristo, o faz no gozo do Seu perdão, no descaso da Sua aceitação.
Se ninguém é justificado diante de Deus por obedecer a Lei, isso significa que tem um meio de ser justificado. Qual é esse meio? É mediante a fé em Cristo Jesus! A fé não tem em si mérito que recomende o pecador à Justificação, ela é tão somente o método usado por Deus. Deus concede a fé (pois é um dom Seu) e o pecador a exerce aceitando o perdão que vem de Cristo. Quando o pecador aceita o perdão do Senhor, como sua única esperança e certeza, é aceito no Seu Reino. Isto é justificação pela fé em Cristo! Agora pode dizer: “Eu vivo em Cristo meu Salvador”. Agora deve obedecer, não para merecer a Justificação, mas porque foi declarado justo.
O que é “viver pela fé”? Seria desprezar a lei divina e gritar a plenos pulmões: “Fui salvo pela Graça, não preciso da lei”! Claro que não, pois era exatamente por transgredir a Lei divina que éramos injusto e condenado. O que é então viver pela fé? Primeiro: A fé não garante vida a ninguém, como não garantiu a Justificação. Então viver pela fé é continuar olhando para a fonte da vida – Jesus (Hebreus 12:2). Segundo: Viver pela fé é estar ajustado ao Seu querer, à Sua ética, à Sua Lei. Não existe vida pela fé desconectada de Jesus, como fonte do poder, bem como da Sua vontade. Desse modo, não existe espaço para achar que viver pela fé é um aval para desprezar os mandamentos do Senhor, como querem muitos. Viver pela fé é estar conectado sempre ao Salvador e Senhor da vida. É perguntar sempre: Que queres que eu faça, no Teu poder? E seguir feliz. A fé passiva recebeu o perdão de Deus. A fé ativa opera em nós (Gal. 5:6); vive a Sua vontade!
12 Ora, a lei não procede de fé, mas “aquele que observar os seus preceitos por eles viverá”.
Vamos lá! “Lei” aqui é o esforço humano (legalismo). “Fé” é a vida na salvação – obediência na Graça! “Ora, a lei não procede de fé”. “Lei”: O mau uso da Lei, como meio da salvação, não é da fé; é a carne usurpando o lugar da Graça. “Mas: Aquele que observar os Seus preceitos por eles viverá”. Obedecer não para ser, mas porque está salvo! Essa é a obediência certa, Bíblica! É “Cristo em nós” (Gal. 2:20). É Ele obedecendo em nós o que pede de nós! Essa obediência gera vigor espiritual. A imagem moral de Deus se desenvolve em nós. A lei de Deus era condenação, antes da entrega da vida Jesus, Esse era o papel da Lei: mostrar o pecado, condenar o pecador. Depois de Cristo habitar no coração, não há mais condenação! Antes, morte. Agora, vida! É harmonia com Deus!
O que Paulo quis dizer no verso acima? O seguinte: “A obediência legalista (lei) nada tem a ver com fé; tem a ver com o esforço humano, isolado de Deus. Mas, existe a obediência (Lei) que procede da fé em Cristo, resultado da recepção do Seu perdão. Essa traz vida ao justo! A lei de Deus, antes do pecador se entregar a Jesus, era condenação. Esse era o papel da dela: mostrar o pecado e a condenação do pecador. Depois de Cristo habitar no coração o justo vive sem condenação, pois está em harmonia com Seu Deus e Sua Lei. O que antes era morte, agora é vida!
13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar — porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” —,
O que seria a “maldição da Lei”? Muitos acham são os princípios morais da Lei. Nada mais enganoso. “Maldição da Lei” é penalidade da Lei transgredida. Jesus nos resgatou dessa maldição ao assumir o nosso lugar no juízo punitivo, na cruz. Muitos ensinam que Cristo aboliu a Lei de Deus. Errado! Foi justamente porque a Lei não pode ser abolida que Ele morreu para nos salvar. Ele Se fez maldição, isto é, voluntariamente nos substituiu na morte que nos cabia. Por isso, quando o pecador O aceita como Salvador, está resgatado da condenação. Fechando: Fomos libertos da condenação da Lei, não dos seus princípios. Fomos salvos da transgressão para a obediência. Fomos salvos da transgressão da Lei para a obediência dela, não por nossas forças, mas pelo poder do Espírito Santo. Bom dia! Que hoje, os princípios da Lei de Deus rejam a nossa vida! Para o nosso bem!
14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Cristo Jesus, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.
“A bênção de Abraão” é o Evangelho da Graça salvadora! Era plano de Deus que os Israelitas comunicassem aos gentios o plano de salvação revelado a eles. Deus queria o mundo vindo a Israel para aprender sobre o Cordeiro de Deus. Mas Israel falho, se isolou. Agora, pela Igreja, Cristo levava ao mundo Sua salvação e os povos podem ouvir e aceitar Seu perdão. A fé em Cristo, Seu perdão, substituíam a prática da idolatria pagã. Que alívio aos povos cansados, saber que Salvação não se produz; se aceita! Com certeza todos que lemos isso nos regozijamos porque o Evangelho chegou até nós! Sem o Evangelho de Cristo estaríamos no escuro paganismo. A bênção de Abraão chegou até nós e a recebemos. Amém!”
Era plano de Deus que os Israelitas comunicassem aos gentios o plano de salvação revelado a eles. Mais de um milênio de nulidade missionária. Quanto tempo perdido! O Senhor queria o mundo vindo a Israel para aprender sobre o Cordeiro de Deus. Mas Israel falho, se isolou. Agora, por Sua Igreja, Cristo levava ao mundo Sua salvação e os povos podiam ouvir e aceitar Seu perdão. A boa nova de aceitação pela fé substituía a estúpida prática de buscarem agradar seus deuses por suas obras. Que alívio aos povos, cansados das práticas pagãs. Também nos regozijamos porque o Evangelho chegou até nós. Se não fosse Sua misericórdia em transferir à Igreja a proclamação, estaríamos no escuro paganismo. Cristo é a bênção de Abraão! Ela chegou até nós e a recebemos.
15 Irmãos, falo em termos humanos. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta coisa alguma.
16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: “e aos descendentes”, como falando de muitos, porém como falando de um só: “e ao seu descendente”, que é Cristo.
Se entre humanos uma aliança não se rompe, muito mais a aliança de Deus: A salvação é obra dele!Que aliança foi essa com Abraão? Deus disse que lhe daria um filho, Isaque, um tipo de Cristo. Isaque resultaria do impossível humano (Sara idosa), mas do possível de Deus! Assim como Jesus (sua mãe era virgem e O concebeu sem homem). Pura Graça!Abraão tentou quebrar a aliança no caso com Agar (Ismael). Ele disse: “Eu vou resolver o problema”! O Senhor lhe deu a lição – “O prometido não é tua obra, é minha”. E então nasceu Isaque!O legalismo é obra humana, é a quebra da aliança.A vida pela fé em Jesus, desde a recepção do Seu perdão, até a vida cristã, é a aliança confirmada em nós. O justo desistiu de si e abraçou a bênção do Prometido descendente – Cristo! “
Se entre humano uma aliança não se rompe, muito mais a aliança de Deus para conosco: A salvação é obra dele!Que aliança foi essa com Abraão? Deus disse que lhe daria um filho, Isaque, um tipo de Cristo. Isaque resultaria do impossível ao homem, mas do possível de Deus! Assim como Jesus e Sua obra também o seria; pura Graça!Abraão tentou quebrar a aliança no caso com Agar (Ismael). Abraão estava dizendo que ele mesmo resolveria o problema. O Senhor lhe deu a lição – “O prometido não é tua obra, é minha”. E então nasceu Isaque!O legalismo é obra humana, é a quebra da aliança ao buscar salvação pelo esforço humano. A vida pela fé em Jesus, em Seu perdão pleno é a Sua aliança confirmada em nós. O justo desistiu de seus esforços meritórios e abraçou a bênção do Prometido descendente – Cristo!
17 E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus não pode ser revogada pela lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, a ponto de anular a promessa.
A aliança “anteriormente confirmada” é o plano da redenção que precedeu ao pecado. Essa aliança foi reafirmada a Abraão, 430 anos antes do sistema de sacrifícios ser dado à Nação israelita por ocasião do êxodo. O argumento de Paulo é que o sistema de sacrifícios, e toda a lei, incluindo os 10 mandamentos, não poderiam substituir a aliança divina de salvação, na qual Ele sempre é a força ativa que salva. Os judaizantes estavam querendo sequenciar o que Israel fizera por séculos – pôr mérito de salvação na observância de leis. Nada pode substituir a promessa, isto é, Cristo! Os judaizantes estavam fazendo o oposto: Pondo mérito de salvação na observância de leis. Nada pode substituir o centro da Aliança, a fonte da Salvação – Cristo! O legalismo anula o sacrifício do Salvador, deixando a Graça divina sem condições de alcançar e salvar o perdido. Isso de fato é o maior o pecado. Por isso, quem entendeu a salvação pela Graça chegou à essência da vida – Jesus.
18 Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa. Mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão.
A aliança “anteriormente confirmada” é o plano da redenção que precedeu ao pecado. Foi reafirmada a Abraão, 430 anos antes do sistema de sacrifício ser dado à Nação israelita, no Êxodo. O argumento de Paulo é: A Salvação em Cristo precede as leis dadas no êxodo (por escrito), incluindo os 10 mandamentos. Leis são parâmetros pra vida, não a fonte da Salvação. Os judaizantes estavam fazendo o oposto: Pondo mérito de salvação na observância de leis. Nada pode substituir o centro da Aliança, a fonte da Salvação – Cristo! O legalismo anula o sacrifício do Salvador. Isso de fato é o maior o pecado. Desse modo, a Graça não alcança o perdido. Por isso, quem entendeu a salvação pela Graça chegou à essência da vida – Jesus.”
Herança aqui, espiritualizando, é Cristo e tudo que envolve Sua obra redentora. Tudo que temos em Cristo é por causa da promessa de Graça que foi cumprida NELE. Os gálatas estavam sendo iludidos com o falso ensino de que sua obediência podia recomendá-los a Deus. A nossa obediência não contribui em nada para a nossa salvação. Obediência não é para a salvação, embora a salvação seja para a obediência. O segredo é não colocar a carroça (Lei), antes do boi (Graça). Graça é causa; Lei é consequência. Salvação antes; obediência depois.
19 Logo, para que é a lei? Ela foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador.
20 Ora, o mediador não é de um só, mas Deus é um só.
21 Seria, então, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, então a justiça seria, de fato, procedente de lei.
“A Lei” (todo o sistema de leis Israelita, inclusive os dez mandamentos) foi instituída por Deus. As leis cerimoniais se cumpriram em Cristo. Hoje permanece a Lei Moral, os 10 mandamentos. A pergunta ainda é pertinente: É a Lei contrária à promessa? Paulo enfatiza: “De modo nenhum”. Qual a inadequação da Lei? Sua obediência não paga pecados. Não justifica o ímpio. Se pudesse justificar era só obedecer e reclamar a aprovação divina. Mas nada disso é verdade. Como nossa obediência não produz justificação, esta deve ser aceita como dom, pela fé em Jesus. A Lei tem o seu momento de entrar na vida, e isso só acontece quando o pecador está justificado. Na vida do justo a Lei é adequada e necessária para balizar a vida na vontade do Senhor.”
A Lei de Deus (tudo o que envolvia o sistema de leis Israelita, inclusive os dez mandamentos) foi instituída por Deus. Não era contrária à promessa (Cristo).Hoje, tendo as leis cerimoniais encontrado seu cumprimento em Cristo, e por isso extintas, permanece a Lei Moral, os dez mandamentos. E a pergunta ainda é pertinente: É a lei contrária à promessa, contrária a Cristo? A resposta é a mesma que Paulo deu com tanta ênfase. “De modo nenhum”. Qual foi, e continua sendo, a inadequação da Lei? Sua obediência não salva, não justifica o ímpio. Se pudesse, era só obedecer e reclamar a provação divina. Mas nada disso é verdade. Sendo a obediência da Lei não produz salvação, esta deve ser aceita pela fé em Jesus. Amém! A lei tem o seu momento de entrar na vida, e isso só acontece quando o pecador está salvo em Jesus. Na vida do justo, além de não ser contrária a Cristo, a Lei é adequada e necessária para balizar a vida ajustada à vontade do Senhor. A Lei não é contrária a Cristo, mas não substitui a Ele; revela Sua vontade aos salvos!
22 Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, a promessa fosse concedida aos que creem.
A globalização do pecado é isso: “tudo sob o pecado”. Todos estão condenados. A única saída é Cristo! Com certeza o pensamento de Paulo estava em salmos 14:3 “Todos se desviaram”. Todos, incluindo os que se esforçavam para conseguir a salvação por seus esforços. O destaque fica por conta da “fé em Jesus Cristo”. Maravilha das maravilhas! Temos solução! Em Cristo, que é a promessa de salvação cumprida, os que creem conseguem tudo. O pecado foi escolha escravizadora. A Graça, escolha libertadora. O pecado foi exclusão. A Graça, inclusão. O pecado tirou o homem da vida eterna. A Graça nos recolocou nela! O pecado nos fez o homem fugir de Deus, mas a Graça nos alcançou.”
23 Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, no futuro, haveria de ser revelada.
Aio era um guia que conduzia crianças, até o seu destino. A Lei de Deus serviu e serve de aio até hoje. Como não pode salvar, aponta para o Salvador. As leis de cerimônias e sacrifícios tiveram seu fim na cruz. A lei moral dos dez mandamentos é atemporal, eterna. Seu papel: mostrar o pecado como a condenação e Jesus como a Salvação. Isso não invalida a Lei, ao contrário, a mantém como o princípio moral de um Deus santo. Ao deparar-se com a Lei, o pecador só sente condenação. Mas ela, como AIO, mostra o Evangelho: Em Cristo há salvação! Para o injusto o papel da Lei é de condenação porque ela está transgredida. Mas em Cristo a Lei é vida, pois estar em Cristo é estar em harmonia com ela! O justo entendeu isso e dá glória ao Senhor!”
A Lei (sua obediência) não tem competência para justificar o injusto (em desacordo da Lei). A Lei condena o pecador, esteja em franca transgressão ou em obediência legalista. Diante da Lei, o pecador injusto, tem abundância de culpa e profundo senso de condenação (Rom. 5:20). Mas o Espírito Santo o faz olhar para Cristo, o Substituto. Aquele que assumiu a Justiça punitiva da Lei transgredida. E o que acontece? Uma superabundância de paz pela Graça divina (Rom 5:20), resultado do perdão pleno ao arrependido. O injusto crê no Crucificado, exerce fé NELE, e por isso é justificado! O Aio (Lei) leva o pecador injusto a Cristo, para ser justificado. Cristo devolve ao Aio (Lei) o pecador justificado, para viver em paz com Seus princípios. Sempre pela Graça! A obediência da Lei aceitável por Deus, não é coisa para injusto; é para justo!
Uma leitura errada, vê nesse verso dois sistemas de salvação. Um pela lei, antes de Jesus, e outro pela Graça com Sua vinda. Nada mais enganoso. Deus sempre teve um único meio de salvar – por Sua graça! O que Paulo quer dizer? O seguinte: Antes de Jesus a humanidade esteve protegida (não salva) pelo sistema sacrifical que apontava para a Sua Pessoa. Era uma fé bem canalizada (no futuro Messias), através dos sacrifícios. Agora, tendo Jesus cumprido tudo o que era necessário para nossa redenção, não precisamos mais da tutela da lei, ou, a proteção do sistema de sacrifícios. Agora depositamos nossa fé mais claramente NELE – o sacrifício real! Nada a ver com libertação da Lei moral como princípios do reino de Deus, mas o fim das leis de sacrifícios, posto ter chegado o tão esperado Cordeiro de Deus. A Lei moral de Deus (os 10 mandamentos) continua intocável, inalterada, santa, justa e boa!
24 De maneira que a lei se tornou nosso guardião para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé.
Se Jesus não houvesse decidido ficar em nosso lugar no Juízo da Cruz, a Lei (aio) teria nos conduzido a Ele, mas para a condenação eterna; para que o Juízo se abatesse sobre nós. Mas esta é a mensagem da Graça: A Lei (aio) conduz o injusto a Jesus para receber Justificação. Não há nada mais que o Diabo odeie do que o pecador entender isso, pois então seu domínio sobre o culpado tem fim. Sua opressão se vai e a paz do Céu reina! Desse modo, Justificação é o que Cristo oferece e o arrependido recebe. É por isso que o Evangelho é a boa notícia do Céu! Justificação é obra pronta! Não precisa ser trabalhada pelo humano; é dádiva do Salvador! Não resulta do que fazemos, mas do que Ele fez! Como diz o velho hino: “Todo que quiser é vir”. Podemos dizer que, em vez de um Deus sedento de punição, Ele veio a nós com a oferta do Seu pleno perdão.
A lei moral, os dez mandamentos, serviu e ainda serve de aio (guia) para levar o pecador a Cristo. Seu papel é mostrar o pecado, como condenação, e o Salvador Jesus, como a Salvação. Para os que viveram antes de Cristo, os sacrifícios de animais apontavam para o Cordeiro de Deus. Jesus veio, e por Sua morte, pôs fim a todo aquele cerimonial. Com Cristo cessaram as leis dos sacrifícios. A Lei moral permaneceu, pois é atemporal, imutável! Para o pecador, em todos os tempos, a lei moral foi e é, intocável em seus princípios. Ao deparar-se com ela o pecador só sente condenação, mas não para aí. Se assim fosse, estaríamos eternamente condenados. Ela aponta para Cristo – o Salvador! Para o injusto o papel da Lei é de condenação, porque ela está transgredida. Mas temos um Salvador, o Substituto, que a obedeceu plenamente. É NELE, na Sua vida vitoriosa e morte vicária (em nosso lugar) que encontramos a solução. O justo entendeu isso e dá glória ao Senhor!
25 Mas, agora que veio a fé, já não permanecemos subordinados ao guardião.
Aos 16 anos a criança ficava isenta do aio (condutor) e os pais a conduziam. O aio cumprira seu papel, mas o filho não ficava livre das leis dos pais. Agora podia usar sua liberdade para obedecê-los livre e conscientemente. Todo o conjunto de leis em Israel foi o aio que, dentro da História, conduziu o pecador ao Salvador prometido. Era isso que Paulo estava dizendo aos Gálatas: “A fé em Cristo nos libertou das leis cerimoniais de sacrifícios e ritos, que apontavam ao Cordeiro de Deus. Agora, a fé NELE, nos isenta desse temporário meio de sombras, pois a REALIDADE (JESUS) chegou”. Eis a cristalina verdade: E fé em Cristo, agora sem o aio das leis cerimoniais, não nos libertam da Sua Lei moral, ao contrário, nos confirma nelas (Rom. 3:31). Temos liberdade prazerosa na obediência; conscientes da Sua salvação em nós! Concluímos com segurança: Estamos emancipados do aio e estabilizados em Cristo!
Fé” aqui é o olhar para Jesus. O AIO: Era o conjunto de leis, cerimonias e a Lei moral. O AIO, como leis cerimoniais, terminou na cruz. Cristo cumpriu tudo e pôs fim ao cerimonial. O AIO, como a Lei moral não terminou, porque é eterno, atemporal. Por volta dos 16 anos a criança ficava isenta do AIO (condutor) e era responsabilidade direta dos pais. O filho não ficava livre das leis dos pais, ao contrário, agora podia obedecê-los diretamente. A Lei, os 10 mandamentos, não pode salvar. Por isso, como AIO, mostra a Cristo. “Vindo a fé”: Cristo, a realidade. “Não precisamos mais do AIO”. Não precisamos mais dos sacrifícios. Era isso que Paulo estava dizendo aos Gálatas. Olhem a cristalina verdade: “Parem com práticas judaicas que já caducaram. Agora é olhar a realidade, pela fé viva”! “A fé em Cristo não anula a Sua Lei moral, ao contrário, a confirma” (Romanos 3:31).Síntese: Não existe salvação na obediência, mas existe obediência na salvação!
26 Pois todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus;
27 porque todos vocês que foram batizados em Cristo de Cristo se revestiram.
Filhos de Deus toda humanidade é, uns filhos naturais, outros espirituais. Naturais: ainda não aceitaram a Cristo como Seu Salvador. Espirituais: aceitaram a Cristo como seu Salvador, foram justificados pela fé NELE. Assim com as águas do batismo revestem o pecador, Jesus o reveste do Seu perdão e poder. Isso garante a segurança de pertencer ao Senhor. Sua obediência é de filho plenamente aceito. Aqui todo esforço carregado de mérito humano é desprezado. Antes, na vida de injusto, a culpa revestia o pecador. Agora, Cristo é quem reina no coração! Você é cristão? Considere-se revestido de Cristo para viver a novidade de vida que Ele lhe deu! (Rom. 6:4). Por que muitos fracassam na vida cristã? Porque se revestem de uma porção de normas, regras e doutrinas, menos DELE; aí a derrota é certa. Quando Ele nos reveste de Si, só então Suas doutrinas têm sentido.
Já que a Justificação é através da fé em Cristo Jesus, e não por obras humanas, ou pela obediência legalista, todos têm as mesmas possibilidades de salvação diante de Deus. Os judaizantes insistiam que a observação das leis cerimoniais deixava os judeus em vantagem sobre os gentios. No enfoque da Graça, todos, somente pela Graça, obteriam a salvação. Os escravos e mulheres, considerados classes desprezíveis, poderiam rejubilar-se com as boas novas: Jesus os incluíra também em Sua vida, morte e ressurreição. Igreja é a comunidade dos salvos, onde a união com Cristo aglutina todos os justificados no prazer da ausência de castas e discriminações malignas. Em Cristo não há fronteiras nacionais, raciais, de gênero, e denominacionais. Em Cristo somos um corpo!
28 Assim sendo, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vocês são um em Cristo Jesus.
29 E, se vocês são de Cristo, são também descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.
A distinção de Abrão não foi genética, mas espiritual. Israelitas (príncipes e princesas do Senhor) são todos que, pela fé em Jesus, desfrutam da Sua Justiça perdoadora. Ter a Cristo é ter direito de herdeiro no Seu Reino, agora no Reino da Graça, e logo no Reino de Glória. Ser herdeiro segundo a promessa é estar inserido na salvação pela Graça. E isso implica em: Passado resolvido pelo perdão. Presente assistido pelo Espírito Santo. Futuro garantido na glorificação. O que significa ser de Cristo? Significa que deixamos de ser do Diabo. Que somos das obras da fé (obediência na salvação) e não das obras da Lei (obediência para a salvação).Aqui não existe espaço para o “se”. A construção é: “Porque somos de Cristo, somos descendentes de Abraão”. Amém!