Haverá um clamor na natureza, falsos líderes religiosos e falsos profetas (parte 2)

Sinais do cumprimento de uma maravilhosa Promessa



“… haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu. […] Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas;”
“Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. […] surgirão falsos cristos e falsos profetas”

A letra dessa música Where Is The Love” do Black Eyed Peas, tem umas afirmações interessantes. Nela é dito que o homem sabe que está com um grave problema. É questionado e busca respostas. Eu pergunto: Mas, será que o homem a deseja realmente?

O amor esfriando a maldade aflora. Ou seria a maldade nutrida que faz enfraquecer o amor? ‘Amor’ que mata e que fere é amor? O que leva o homem a ser antiético, perverso e cruel com outro homem? O problema é a falta de amor realmente? Ou a falta de amor é uma consequência? Não concordo com o pensamento que afirma que as pessoas que não creem em Deus são as responsáveis pela violência e mal no mundo. Eu não estaria sendo honesta se eu pensasse assim. A crença na existência de Deus, por si só não nos faz seres mais éticos. O Inimigo de Deus conviveu com Ele e isto não o impediu de provocar o mal no Universo.
Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios creem e tremem.” (Tiago 2:19)
Jesus referia-Se não a um grupo de incrédulos, mas a um grupo de professos cristãos quando disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:23)
A História tem seus registros. Usando o nome de Deus, muitos professos cristãos praticaram horrores. A pergunta que surge é: Estariam estes professos cristãos realmente em comunhão com Deus? O homem tem um grande problema. Ele tem dificuldades para subjugar o próprio EU. O agir do homem toma dimensões profundas quando há um real relacionamento com Deus. A primeira mudança que ocorre é que deixamos de relativizar a ética, porque o princípio da submissão do Eu é aplicado. Nossos princípios morais deixam, então, de ser “efêmeros”.


Como disse Loron Wade quando não damos a Deus o primeiro lugar, que é o Seu lugar, em nossas vidas damos aos outros mandamentos apenas o caráter de “regras morais que não têm poder maior que milhares de outras ideias boas.”

Eu gosto dessa afirmação de Lane Graig: “… os comandos de Deus são uma expressão necessária de sua natureza. Seus comandos para nós, portanto, não são arbitrários, mas são reflexões necessárias de seu caráter. Isto nos dá uma fundação adequada para a afirmação de valores morais e obrigações objetivas.
Entender apropriadamente nossa cultura é importante porque o evangelho nunca é ouvido em isolamento. É sempre ouvido contra o fundo do ambiente cultural contemporâneo. Uma pessoa que cresce em um ambiente cultural no qual o Cristianismo é visto como uma opção intelectualmente viável irá apresentar uma abertura ao evangelho. Mas tanto faz pedir para o secularista acreditar em fadas, duendes ou em Jesus Cristo! Cristãos que depreciam a teologia natural porque ‘ninguém vem à fé através de argumentos intelectuais’ são, portanto, tragicamente míopes. Pois o valor da teologia natural vai muito além dos contatos evangelísticos imediatos de alguma pessoa. É a tarefa ampla da apologética Cristã, inclusive da teologia natural, ajudar a criar e manter um ambiente cultural no qual o evangelho possa ser ouvido como uma opção intelectualmente viável para o homem e a mulher pensantes. Desta forma, isto fornece a permissão intelectual para as pessoas crerem quando seus corações forem tocados. […] Ao deixar de lado nossas melhores armas apologéticas da lógica e da evidência, nós garantimos o triunfo do modernismo sobre nós. Se a igreja adotar este curso de ação, as consequências para a próxima geração serão catastróficas. O Cristianismo será reduzido a uma outra voz na cacofonia de vozes em competição, cada uma compartilhando sua própria narrativa e nenhuma recomendando a si mesma como a verdade objetiva acerca da realidade. Enquanto isso, o naturalismo científico continuará a moldar nossa visão cultural de como o mundo realmente funciona.” 
O problema do mundo começa no coração do homem. A quem ele realmente pertence? É isto que a Bíblia ensina. Toda ação tem nele o seu berço. Um grande conflito nele se estabeleceu. Independente que se creia nisto ou não esta é a realidade, afinal o mal não encontra a sua origem em Deus. Veja o que Jesus ensina através da parábola do semeador: A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos.” (Lucas 8:11-12) Jesus está dizendo aqui que há um outro ser também que tem planos para o homem.
No Salmo 14 lemos que “o tolo diz em seu coração não há um Deus”. Isto é resultado de uma decisão intelectual com base em “uma postura do coração”. 

Ninguém, em sã consciência, pode negar que o mundo está em crise. A grande velocidade e capacidade de transmissão de informações nos permitem participar em tempo real de tragédias que estão abatendo pessoas no outro extremo em que estamos geograficamente. Temos hoje uma dimensão real do problema da violência. O que vemos hoje no mundo social se deu em todas as épocas. A pergunta que fazemos é: Sempre foi nesta escala e volume? Terremotos são reações naturais da Terra. Apontar terremotos, tsunamis e guerras como sinal da volta anunciada do Senhor pode parecer mero alarmismo. Porém, o fato de se repetirem ao longo dos anos não faz com que percam as suas características também como sinais. Afinal, foi Jesus mesmo que os mencionou: “… haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu. […] Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas;” (Lucas 21:11 e 25)
Não sabemos o dia nem a hora, mas Ele virá está escrito em 1 Tessalonicenses 5:1-6.
É de Vanessa Malheiros esta frase ao referir-se sobre os últimos acontecimentos e eu achei simplesmente espetacular a sua visão: “O grande lance é a comparação com as dores de parto: contrações mais intensas e em intervalos menores. É o que está acontecendo.”
Uma coisa, porém, é certa ainda não é o fim. Apenas se aproxima. Como sinais tais acontecimentos vêm cumprindo o seu papel. As pessoas estão se fazendo perguntas.
Ontem à tarde, no trajeto que fazia de ônibus até a escola de vôlei da minha filha, fui abordada por um senhor desconhecido. Ele estava sentado na outra fileira de cadeiras. Ele não estava ao meu lado. Ele poderia ter tentado conversar com a moça que estava ao seu lado, mas não… Eu estava absorta em meus pensamentos quando senti um toque em meus ombros. Ele disse: “Deus está mandando recados, você não acha?”
Fez a introdução da conversa com esta frase. Achei no mínimo interessante. Conversamos um pouco e logo outras pessoas entraram na conversa. Pena que o trajeto não era tão longo assim! Despedi-me deles e lhes proferi palavras de bençãos.

Muitos estão refletindo sobre os acontecimentos que vêm ocorrendo. Acredito que isto pode levar as pessoas sinceras à busca da verdade e elas se posicionarão. E quando isto acontecer o Senhor as guiará sob o Seu cuidado e proteção. Mas, ai surge outra questão: Se o mundo está em crise e a “terra geme e sofre por causa de seus moradores” e isto tem gerado um completo desequilíbrio na paz e felicidade da humanidade, por que sobre mim, que creio em Deus e O aceito como o meu Senhor pode acontecer o mal tanto quanto sobre aquele que não crê ou O ignora? “Porque Deus, sendo amor, tem permitido o mal e o sofrimento também sobre os que são Seus?” Afinal, nestas tragédias morrem bons e maus.
A despeito de tudo o que possa ser dito contra Ele, Deus não deixa de ser Deus. Mas o homem perde quando não admite Sua existência. Ele pensa que sem Deus estará em liberdade. Mas, se não Lhe pertencer o homem pertencerá a outro senhor, creia ou não.
Será deus de si mesmo (com o seu próprio conceito relativo do que é ser ético), ele será apenas um instrumento a mais no grande processo de inimizade contra Aquele a quem pertence todo o Universo e de quem provem toda a vida para a qual foi destinado cada ser humano. Não é à toa o pensamento de que o Universo caminha para uma autodestruição por parte daqueles que não admitem a soberania de Deus. Mas, concordo quando eles dizem que “a moral não caiu do Céu”.
A capacidade de julgamento nos foi outorgada por ocasião da nossa criação como seres vivos e pensantes. Ela provém de Deus. Deus nos criou com a capacidade de pensar, de decidir. Nisto reside a diferença entre os homens e os outros seres vivos que têm apenas o instinto como mecanismo de interação com o mundo em que está inserido.
Na verdade o que caiu do céu foi o rebelde que determinou ser contra Deus e tudo o que é Deus: (Apocalipse 12: 9, 12-17)
É muito importante compreendermos estas palavras de Lane Graig: “Deus tem razões moralmente suficientes para permitir o mal e o sofrimento no mundo. […]” Uma das razões “seria que Deus quer criar um mundo com criaturas livres que possam tornar-se agentes morais responsáveis e pessoas maduras, o que exigiria um mundo que opera de acordo com certas leis naturais, onde o fogo que te aquece pode te queimar, a água que te sustenta pode te afogar e exigiria a habilidades dessas criaturas de praticar atos moralmente maus. Então, acho que criar este tipo de arena possibilitaria sofrimento natural e mal moral. Mas, Deus permite isto tendo em mente o objetivo maior de trazer as pessoas livremente a um conhecimento DEle e à eterna salvação. O objetivo da vida humana não é a alegria nessa vida. Não somos bichinhos de estimação de Deus. […]” Seu objetivo “é livremente trazer pessoas à comunhão com Ele para sempre.” Exatamente porque somente assim poderiam desfrutar de uma vida em abundância. Eis o problema, homem não tem aprendido ou tem rejeitado a lição.
Em Gênesis 6 existe um relato bíblico que alguns atribuem o título de lenda. Não vamos entrar no mérito da questão do Dilúvio, poderemos fazer isto posteriormente, mas agora não. Aliás, há muito sobre o que conversarmos implícito nestes versos. O “arrependimento” de Deus é apenas um exemplo. Entretanto, nosso foco é o relacionamento entre a vontade divina e o agir do homem no grande contexto de Seu próximo advento a este mundo. O tempo do anúncio da intervenção divina na Terra nos tempos de Noé, através de um Dilúvio, foram 120 anos. Ao findar desse tempo o Dilúvio aconteceu, cumprindo assim a vontade de Deus.
O relato bíblico diz que “Noé achou graça diante do SENHOR” e o Senhor compartilhou com Noé Seus propósitos: “Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra. Faze uma arca de tábuas de cipreste; […] Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos.”
Deus, através de Noé, passou a anunciar o juízo que enviaria à Terra e convidava a todos a uma mudança de comportamento a fim de que pudessem estar a salvo. Já fazem mais de 2000 anos que é anunciado o segundo advento do Senhor e com Ele Sua intervenção definitiva na história da humanidade. Este é o aviso e conselho para a nossa geração também: Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apocalipse 14)
O que é que fica evidente na questão do tempo para Deus? 120 anos foram misericordiosamente dados ao povo pré-diluviano porque Deus não suportava mais ver a maldade dos homens e o sofrimento sob o qual estava imposta toda a Sua criação. Deus não está mais com pressa ou Sua misericórdia está sendo imensa? Existem alguns paralelos que podemos traçar concernentes a história do Dilúvio e a nossa história de espera pela intervenção do Senhor.
“meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal”:
O homem tornara-se uma raça espiritualmente dominada, mas Deus com Sua misericórdia insistiria com esse homem ainda por mais 120 anos. Mas, a Sua palavra foi que depois deste tempo Ele interviria, não permitiria a eternidade do mal: “[…] disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens;”

Seria a geração pré-diluviana diferente da nossa geração? Vejamos o que o apóstolo Paulo fala a respeito do agir humano já em sua época: Leia, por favor Romanos 1: 21 – 32.

Este é o homem dos nossos dias. Violento e mau. Faz suas imundícias e ainda ousa julgar Deus! Sabe o que Deus pensa, de verdade, do que o homem vem fazendo neste mundo ao longo de todas as gerações pós-diluvianas? Não é diferente do que pensava e O fez agir como agiu através do Dilúvio:  Romanos1: 18 – 20
Diante de tanta tragédia que tem assolado a humanidade, não veja Deus Se omitindo, nem Se acovardando! Deus está tolerando, sem conivência, pois Seu desejo é que haja o arrependimento e que livremente todos se salvem. Se há nisto um crime, este é o “crime” de amor do Pai. Lembram-se do que está escrito em Gênesis 3:5? “ Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” Estas foram as palavras do Arquiinimigo de Deus. O homem desobedeceu ao seu Criador e compreendeu de maneira dolorosa a verdade contida nestas palavras de satanás. Certamente o homem tem conhecido o bem e o mal e tem feito sua opção ao longo de sua vida. Mas, a cada um será dado o seu galardão. Toda a justiça que tanto sonhamos nesta Terra, conheceremos por ocasião do retorno do Senhor em cumprimento a Sua promessa de que voltaria para nos buscar e que tudo faria de novo: 
. Jó 34: 21
2 Pedro 3: 13
. Apocalipse 21:4-8, 27
Apocalipse 22: 3, 6-7, 10- 20
. Gálatas 1:8

“A verdade do Evangelho é tão intangível que nem Paulo, (nós mesmos), nem um ser celestial (‘um anjo vindo do céu’) foram autorizados a fazer a menor modificação. Entretanto, muito comumente, ao longo da história do cristianismo, a mão ou a boca humanas têm, sob a cobertura da autoridade eclesiástica, gravemente obscurecido a mensagem do Evangelho como nos foi transmitida pelos apóstolos. É por isso, que embora a mensagem evangélica tenha sido pregada pelo mundo durante séculos, Deus tem julgado necessário proclamá-la de novo em toda a sua integridade e com uma nova força à todos os povos da Terra. O ‘Evangelho Eterno’ não é outro que não este que a Bíblia, em particular o Novo testamento, nos dá a substância.” (Á L’Écoute de La Biblie, Éditions SDT, p. 318-319)
Hebreus 12: 25-28
O mundo atual oscila entre a descrença da existência em Deus e a idolatria. E o apelo para esta geração do hoje é: “adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Uma advertência está sendo dada não somente aos homens que ainda não creem e por isso não aceitaram a supremacia do Senhor em suas vidas. Mas, também aos que creem e estão ensinando um evangelho equivocado. Todas as nações estão sendo convocadas ao arrependimento e ao culto de Deus. Deus somente. Um Deus que aborrece imagens de escultura e a idolatria a outros, seja ela expressa de que forma for. Isto me diz que aqueles que creem em Deus, mas ainda prestam adoração a outros deuses ou imagens de deuses precisam ouvir e entender este clamor também. Assim como, os que creem e estão vivendo uma vida espiritual equivocada. Muitos estão com a Bíblia aberta ensinando coisas que lá não estão escritas. A teologia da prosperidade que tanto invadiu os púlpitos é apenas um dos exemplos. É para estes essa palavra do Senhor: “E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. […] surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24)
Sugiro a leitura deste artigo do pastor Isaac Malheiros: Mau igual o pica-pau? Quem disse?
 Fiquem em paz.
 Continuaremos…
Ruth Alencar

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17 respostas para Haverá um clamor na natureza, falsos líderes religiosos e falsos profetas (parte 2)

  1. Pr. André, obrigada pelo vídeo.

  2. Pedro diz:

    Ruth

    Não gosto deste texto, entendo que ele é um prato cheio para quem queira criticar a Deus, e não para exaltá-Lo:

    “Deus tem razões moralmente suficientes para permitir o mal e o sofrimento no mundo. […]” Uma das razões “seria que Deus quer criar um mundo com criaturas livres que possam tornar-se agentes morais responsáveis e pessoas maduras, o que exigiria um mundo que opera de acordo com certas leis naturais, onde o fogo que te aquece pode te queimar, a água que te sustenta pode te afogar e exigiria a habilidades dessas criaturas de praticar atos moralmente maus. Então, acho que criar este tipo de arena possibilitaria sofrimento natural e mal moral. Mas, Deus permite isto tendo em mente o objetivo maior de trazer as pessoas livremente a um conhecimento DEle e à eterna salvação. O objetivo da vida humana não é a alegria nessa vida. Não somos bichinhos de estimação de Deus. […]” Seu objetivo “é livremente trazer pessoas à comunhão com Ele para sempre.”
    .
    .
    Sei que existe centenas e centenas de textos com o mesmo sentido do que se segue(Deus tomando uma posição contrária aos erros do homem), mas gostaria que me fizesse a gentileza de enumerar, pelo menos, uma dezena deles.

    “[…] disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens;”
    .
    .

  3. Pedro

    Vc disse:

    "Não gosto deste texto, entendo que ele é um prato cheio para quem queira criticar a Deus, e não para exaltá-Lo.”

    Exatamente o que lhe incomoda neste texto?

  4. Pedro

    Vc disse:

    “Sei que existe centenas e centenas de textos com o mesmo sentido do que se segue (Deus tomando uma posição contrária aos erros do homem), mas gostaria que me fizesse a gentileza de enumerar, pelo menos, uma dezena deles. “

    “[…] disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens;”

    1- “Nesse dia, a minha ira se acenderá contra ele; desampará-lo-ei e dele esconderei o rosto, para que seja devorado; e tantos males e angústias o alcançarão, que dirá naquele dia: Não nos alcançaram estes males por não estar o nosso Deus no meio de nós?” (Deuteronômio 31:17)

    2- “Então, a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta irreverência; e morreu ali junto à arca de Deus.” (2 Samuel 6:7)

    3- “Deixaram a Casa do SENHOR, Deus de seus pais, e serviram aos postes-ídolos e aos ídolos; e, por esta sua culpa, veio grande ira sobre Judá e Jerusalém.” (2 Crônicas 24:18)

    4- “Não endureçais, agora, a vossa cerviz, como vossos pais; confiai-vos ao SENHOR, e vinde ao seu santuário que ele santificou para sempre, e servi ao SENHOR, vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós.” (2 Crônicas 30:8)

    5- “Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos seus profetas, até que subiu a ira do SENHOR contra o seu povo, e não houve remédio algum.” (2 Crônicas 36:16)

    6- “Mas, depois que nossos pais provocaram à ira o Deus dos céus, ele os entregou nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, o caldeu, o qual destruiu esta casa e transportou o povo para a Babilônia.” (Esdras 5:12)

    7- “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;” (Romanos 1:18)

    8- “Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus,” (Romanos 2:5)

    9- “Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição,” (Romanos 9:22)

    10- “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” (Efésios 5:6)

    11- “por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]”. (Colossenses 3:6)

    12- “Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso.” (Apocalipse 19:15)

    Se não era isto que vc queria é só me falar. Desculpe se não entendi direito.
    abraço

  5. Pedro diz:

    .
    .
    Deus existe e nós existiremos sempre, com Ele, assim eu entendo e creio.
    .
    .

    Ruth, não é nenhuma pegadinha, eu jamais faria isso com você. O meu propósito é confirmar o meu entendimento de que o amor de Deus pode, sim, se sobrepor à ignorância (ou maldade, se assim preferirmos chamar) do homem, sem que isso seja entendido como um ato ditatorial.
    Como tenho expressado, entendo que Deus pode, e vai, levar-nos todos para a Sua eternal existência em glória, independentemente da nossa ignorância.
    É por amor!!!… É justiça amorável!!!…

    Por ventura, o sacrifício de Jesus atendeu ao clamor do homem arrependido, foi a recompensa pelas suas obras, foi gratidão pela sua fidelidade, ou é a manifestação da Sua infinita misericórdia?
    .
    .

    Quando Deus intervém, fazendo cessar a maldade do homem, o Seu propósito é:

    – Punir o homem?
    – Evitar que ele se "afunde" cada vez mais?
    – Expressar o Seu amor salfívico?

    Pera aí, mas se Deus intervém, fazendo cessar a maldade do homem, isso não seria contrariar o seu livre arbítrio? Não seria um ato ditatorial?

    .
    .

  6. Pedro diz:

    .
    .
    Ruth

    ..” Exatamente o que lhe incomoda neste texto?”

    Se não estou enganado, ele mostra um Deus dependente de ações do homem, para que os Seus propósitos sejam alcançados. E, o pior, dependência da existência do mal! O mal seria um instrumento necessário para que o homem pudesse entender e valorizar a Deus.

    ” Seu objetivo “é livremente trazer pessoas à comunhão com Ele para sempre.”
    Livremente, ou graças à experiência sofrida?!
    .
    .

  7. Pedro,

    quando li o que vc me pediu imaginei que tvz vc quisesse me fazer uma pegadinha.

    heheheheheheheh

    Mas, não se preocupe ainda que fosse uma pegadinha sei que não seria maliciosa. Independente de uma pegadinha ou não, consigo conciliar o amor de Deus com Sua justiça.

    Deus não Se dispõe contra o homem, Pedro, será sempre contra o mal.

    Eu não temo um erro de justiça de Deus, pois sei que isto Lhe é impossível. Tenho dito ao Senhor que me ajude sempre a discernir o certo do errado pq não quero me desviar de Sua vontade. Exatamente pq sei que Ele é justo.

    Sua justiça será aplicada, não tenho a menor dúvida disso. Ele, ao longo de Sua Palavra, tem expressado o Seu querer. Penso que temos uma responsabilidade diante desse querer e do conhecimento que temos dele.

    Vc disse:

    "Como tenho expressado, entendo que Deus pode, e vai, levar-nos todos para a Sua eternal existência em glória, independentemente da nossa ignorância."

    Não sei se entendi direito,mas vc está querendo dizer que toda a humanidade vai estar presente no Reino de Deus?

    Por que, então Jesus disse estas palavras?

    "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor!

    Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?

    Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." (Mateus 7:21-23)

    Creio que o sacrifío de Cristo naquela cruz foi perfeito em si, salvou a todos. No entanto, Sua salvação é condicional ao cumprimento de Sua vontade. Sua salvação não é imposta, tem que ser aceita.

    "É por amor!!!…"

    Concordo

    "É justiça amorável!!!…"

    Concordo. Apenas gostaria de acrescentar que será também um ato de justiça de Deus não permitir pela força ninguém em Seu Reino que realmente não queira estar nele.

    Deus não exclui ninguém do Seu Reino, os homens é que se excluem.

    Vc pergunta:

    "Por ventura, o sacrifício de Jesus atendeu ao clamor do homem arrependido, foi a recompensa pelas suas obras, foi gratidão pela sua fidelidade, ou é a manifestação da Sua infinita misericórdia?
    .
    .
    Sem dúvida que é "a manifestação da Sua infinita misericórdia".

    Porém, devemos ter cuidado porque nossas obras têm que ser em consequencia de nossa fé. Dai porque na Bíblia há um constante apelo ao arrependimento.

    É um erro, não estou dizendo que vc pensa assim, pensar na graça como algo permissivo.

    Os moradores da Terra têm sim um ajuste de conta com Deus, mas a cada um será exigido conforme seu conhecimento. Não tenho dúvida que ainda que eu não vá para o Seu Reino, direi sempre que Ele é justiça. Porque Ele é.

    Vc diz:

    "Quando Deus intervém, fazendo cessar a maldade do homem, o Seu propósito é:

    – Punir o homem?"

    Também. meus filhos são disciplinados quando erram. Esse é o poder educativo do amor. Eles sabem que terão meu perdão, mas houve uma consequencia e terão que ter uma responsabilidade diante dela.

    "- Evitar que ele se "afunde" cada vez mais?"

    Sim e ou talvez chamar sua atenção com relação ao erro cometido.

  8. "- Expressar o Seu amor salfívico?"

    O que Deus tinha para manifestar ou expressar o homem com relação a Sua salvação, o fez em Jesus Cristo. A maior prova de amor foi dada naquela cruz.

    Se os homens compreendessem a essência do Evangelho da Graça e da Misericórdia de Deus não vislumbrariam um Deus vingativo ou sanguinário em Suas ações interventivas na história da humanidade. Um dos “atributos de Deus a Graça é uma das essências do Seu amor.

    Graça e misericórdia são almas gêmeas fraternas. Tiveram início na mesma pessoa, brotaram da mesma fonte e aparecem simultaneamente, mas não são idênticas.

    A misericórdia não nos dá aquilo que merecemos; a graça nos dá o que não merecemos.”

    Você entendeu? “O pecado não é páreo para a graça de Deus. Qualquer que possa ser o impacto do pecado, Sua graça é mais potente. Deus é um Deus doador; Ele nos concede o Seu amor e ama concedê-lo – graça é um dos Seus maiores prazeres.” (A Bíblia da Mulher)

    Romanos 5:20: “ Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,”

    Efésios 1: 5- 9: “… nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,”.

    Esse mundo será julgado. Muitos serão salvos porque aceitarão a proposta de Deus em suas vidas e essa é uma experiência singular para cada ser humano. É entre Deus e cada ser humano.

    Mas, está escrito que na intervenção de Deus contra o mal, muitos perder-se-ão, pois foram encontrados indignos por Deus.

    Deus julgará… isto por si só me permite descansar.

  9. Vc diz:

    "Pera aí, mas se Deus intervém, fazendo cessar a maldade do homem, isso não seria contrariar o seu livre arbítrio? Não seria um ato ditatorial?"

    Não. Deus sempre advertiu o homem com relação às Suas intervenções. Nunca foram de forma arbitrária. Ao homem sempre foi dado o direito de escolha.

    A Terra Lhe pertence e Ele quer exterminar o mal. Quem quiser viver a eternidade terá que submeter-Se à Sua autoridade. Quem não quiser será destruído juntamente com todo o mal.

    Duro o que estou dizendo não é? Mas, o mal por si mesmo se destrói Pedro. Longe de Deus não há vida.

    Se Deus não fizer nenhuma intervenção, vc acha, sinceramente, que a vida sobre este planeta continuaria?

    Deus apenas não projetou este mundo para isto: a autodestruição. Então, Ele vai intervir na continuidade do mal.

    O livre-arbítrio tem os seus limites, sabia? Há uma linha tênue entre o meu e o seu livre arbítrio. Num processo ciclico, onde começa o seu termina o meu e vice-versa.

    Não é pq alguns querem viver com a prática do mal que Deus Se omitirá. Seria uma injustiça com relação aos que praticam o bem. Este mundo foi criado por um Deus que é o Bem em essência. O reino que Ele quer para Suas criaturas é fundamentado nos princípios do bem, para que a vida se processe.

    O mal tem demonstrado em todos esses muitos séculos de exist~encia da humanidade a sua proposta. Esse não é um reino feliz. é um reino de inveja, ódio, assassinato, mágoa… propenso à destruição e a morte.

    Não. Decididamente Deus não estará sendo ditador, nem usurpador do nosso livre arbítrio.

    Ao contrário, Ele estará aplicando o conceito básico de justiça. Vida para a vida e morte para a morte.

    Espero ter respondido suas indagações.

    Pedro, muito obrigada por sua preciosa participação. Vc sempre me faz refletir.

  10. ..” Exatamente o que lhe incomoda neste texto?”

    Vc diz:

    "Se não estou enganado, ele mostra um Deus dependente de ações do homem, para que os Seus propósitos sejam alcançados. E, o pior, dependência da existência do mal! O mal seria um instrumento necessário para que o homem pudesse entender e valorizar a Deus."

    Não, Pedro, ao contrário,veja:

    “Deus tem razões moralmente suficientes para permitir o mal e o sofrimento no mundo. […]” Uma das razões “seria que Deus quer criar um mundo com criaturas livres que possam tornar-se agentes morais responsáveis e pessoas maduras,"

    Deus não tem acordo com o mal. Por isso, advertiu Adão e Eva quanto a importância de ouvir Seus conselhos. Isto é, de serem obedientes. Mas não os privou de forma alguma de serem livres moralmente. Deu-nos a liberdade de experimentarmos o mal, embora soubesse o quanto o mal era negativo para a felicidade e vida eterna do homem.

    "Deus tem razões moralmente suficientes para permitir o mal e o sofrimento no mundo". Por que? Um exemplo bem simples, Jesus viveu o que pregou. Foi autêntico com relação a todas as verdades que pronunciou.

    Deus é justiça tanto quanto é amor. Ele deu o livre arbítrio ao homem e só pedirá ao homem aquilo que for de sua responsabilidade individual.

    Mas, Deus permite isso com um "objetivo maior de trazer as pessoas livremente a um conhecimento DEle e à eterna salvação."

    Eu e vc temos que serví-LO pela essência que Ele é como Deus, não porque Ele nos deu nos dará coisas.

    Por isso, Ele diz "O objetivo da vida humana não é a alegria nessa vida. Não somos bichinhos de estimação de Deus. […]" Seu objetivo “é livremente trazer pessoas à comunhão com Ele para sempre.”

    Vc pergunta:

    "Livremente, ou graças à experiência sofrida"?!

    Livremente. Não é Deus que põe o sofrimento no mundo Pedro.

    OPs sofrimentos são impostos pelos fenômenos naturais e pelo próprio comportamento dos homens.

    Fenômenos que ocorrem num mundo aonde existe o mal, o erro, o desequilíbrio, o sofrimento, a morte, uma natureza que geme e sofre por causa de seus moradores, uma terra que experimenta os ajustes geológicos naturais relativos a este mundo.

    Um comportamento humano que precisa ser transformado…

    Por isso Deus precisa intervir. O mal não dará a última resposta.

    Espero ter conseguido me fazer entender.

  11. Pedro diz:

    .
    .

    Ruth

    Nunca se perde tempo, enquanto se prega o Evangelho!

    Tenha paciência comigo!
    Só estarei realmente evangelizado quando entender,e entendendo não há como não aceitar.

    Logo mais tecerei alguns comentários sobre a sua última postagem. Obrigado.Uma beleza de mensagem!

    .
    .

  12. Tenho toda a paciência que você precisar. Mas, tenho uma pergunta para você.

    Quem disse que você ainda não entendeu?

    Aguardando…

  13. Pedro diz:

    Ruth

    Bem que eu gostaria de tecer alguns comentários sobre dois pontos desta mensagem:

    a) Conhecimento do Divino;
    b) Livre arbítrio.

    No entanto, como isso tomaria muito tempo dos leitores, o que, certamente, não é do agrado de todos, vou restringir-me, então, apenas ao último tema.

    .
    .

    Pera aí, mas se Deus intervém, fazendo cessar a maldade do homem, isso não seria contrariar o seu livre arbítrio? Não seria um ato ditatorial?

    “Se Deus não fizer nenhuma intervenção, vc acha, sinceramente, que a vida sobre este planeta continuaria?”

    “O livre-arbítrio tem os seus limites, sabia? Há uma linha tênue entre o meu e o seu livre arbítrio. Num processo ciclico, onde começa o seu termina o meu e vice-versa.”

    “Não é pq alguns querem viver com a prática do mal que Deus Se omitirá.”

    “Não. Decididamente Deus não estará sendo ditador, nem usurpador do nosso livre arbítrio.”

    “Ao contrário, Ele estará aplicando o conceito básico de justiça. Vida para a vida e morte para a morte.”

    .
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  14. Pedro diz:

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    .

    Livre arbítrio

    A faculdade de livremente se fazer escolhas.

    Inicialmente, devemos destacar que o nosso conhecimento é, e sempre será, limitado. Onisciência é atributo exclusivo de Deus. É sensato destacarmos, também, que essa limitação não está restrita ao conhecimento, sua abrangência é muito maior. Aliais, entre nós, tudo é relativo e limitado. Absoluto só existe o próprio Deus. Só Ele é onisciente, onipresente e onipotente.

    Logicamente, o nosso livre arbítrio esta inserido nesse contexto de limitações.
    Deus nunca dotou o homem de livre arbítrio pleno, absoluto. Confirmando essa afirmação, podemos destacar as incontáveis intervenções divinas, processadas em nossas vidas, a todo instante.
    E por isso, só temos que agradecer a Deus, pois, não fora a sua misericordiosa intervenção, como seria o nosso viver?
    A Bíblia está repleta de citações destacando a intervenção divina em diversas ocasiões.

    Como se pode perceber, as intervenções de Deus, em nada representam desrespeito à nossa liberdade de ação. Não se pode acusá-Lo de ditador, visto que a concessão foi limitada, cabendo-Lhe, portanto o direito de participação.

    .
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  15. Pedro diz:

    .
    .

    Considerando-se que Deus quer sempre o melhor para nós, pode-se afirmar que o propósito de todas as Suas participações é nos ajudar. Deus nunca interfere com o objetivo de prejudicar!

    Mas, essa participação divina é limitada a situações especificas ou tem alcance ilimitado? Eu acredito que seja sem limites.

    Há coerência nessas afirmações? O livre arbítrio nos foi concedido com limitações; reconhecemos que Deus intervém a todo instante em nossas vidas; não há limites para as interferências divinas; interferir é um direito divino; a ação divina não representa nenhuma agressão à nossa liberdade de escolha.

    Se há sensatez no que foi dito acima, resta-me só uma pergunta, a fim de que possa complementar o meu comentário:

    Existe alguma coisa que Deus queira fazer por nós, mas não possa fazer, mesmo querendo?

    .
    .

  16. "entre nós, tudo é relativo e limitado. Absoluto só existe o próprio Deus. Só Ele é onisciente, onipresente e onipotente."

    Perfeito

    "Deus nunca dotou o homem de livre arbítrio pleno, absoluto.
    E por isso, só temos que agradecer a Deus, pois, não fora a sua misericordiosa intervenção, como seria o nosso viver?"

    Perfeito. Além do que Deus não é limitado no tempo, o homem sim. Então Ele não pode ir contra Si mesmo. Se a Sua justiça 'exigir' uma intervenção Ele fará. Veja o caso de Moisés. Pediu muito a Deus para ir a Canaã e Deus não permitiu. Puxa 80 anos no deserto e no final não poder entrar?

    Acontece que Deus disciplinara os da rebelião de Coré, os 10 espias que foram covardes.Rebeliões diferentes, mas foram rebeliões. Calebe e Josué sabiam e queriam ir enfrentar os cananeus, mas Deus simplesmente decidiu que eles deveriam voltar para o deserto junto com os outros. Moisés tb. Por que todos no mesmo bolo da disciplina?

    Moisés, Calebe e Josué não estavam sendo disciplinados, foram envolvidos no plano de justiça de Deus e ao final dos 40 anos da segunda peregrinação, Moisés, Josué e Calebe tiveram seus desejos realizados, mas segundo a vontade de Deus. Deus projetou o que aconteceria para eles. Foi o Seu presente para eles.

    Sim quando Ele decide Sua vontade prevalece porque Ele é Senhor de todas as coisas.

  17. "Existe alguma coisa que Deus queira fazer por nós, mas não possa fazer, mesmo querendo?"

    Sim, Ele não pode obrigar-nos a aceitar a Sua salvação. Exatamente porque é um Ser livre e não invasivo, embora ele saiba que a humanidade seria sarada e mais feliz se aceitasse a Sua vontade…

    Ele disse: "Eis que estou a porta e bato. Se alguém abrir, entrarei e cearei com ele e ele comigo." Condicional.

    Há tb a realidade de que nem td o que Deus permite é a da Sua vontade. Ele destruirá os impios e portanto não tem prazer na morte do impio.

    grande abraço Pedro.

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