Ellen White
Queridos Jovens: De tempos a tempos o Senhor me tem dado testemunhos de advertência para vós. Ele vos tem dado animação, caso Lhe entregásseis o melhor e mais santo de vossas afeições. Ao me serem distintamente avivadas essas advertências, experimento pelo perigo em que vos achais um senso que bem sei vós mesmos não sentis. A escola situada em Battle Creek* reúne muitos jovens de constituições mentais várias. Se esses jovens não forem consagrados a Deus e obedientes a Sua vontade, e não andarem humildemente no caminho de Seus mandamentos, a localização de uma escola em Battle Creek demonstrar-se-á motivo de grande desânimo para a igreja. Esta escola poderá ser uma bênção ou uma maldição. Rogo-vos, a vós que mencionais o nome de Cristo, que vos aparteis da iniquidade, e desenvolvais caráter que mereça a aprovação de Deus. [*Ao ser escrita esta declaração, o único colégio Adventista estava situado em Battle Creek, Michigan, Estados Unidos. [Depositários White.] Testimonies for the Church 3:362-371 (1875)].
Pergunto-vos: Credes vós que os testemunhos de reprovação que vos têm sido dirigidos são de Deus? Se realmente acreditais que a voz de Deus vos tem falado, indicando os perigos que vos ameaçam, dais vós ouvidos aos conselhos dados? Conservais frescas na memória essas advertências lendo-as frequentemente e num espírito de oração? O Senhor vos tem falado, crianças e jovens, falado repetidamente; tendes, porém, sido tardios em atender às advertências dadas. [347] Se não endurecestes rebeldemente o coração contra as descrições que Deus vos tem dado de vosso caráter e perigos, e contra a rota traçada para seguirdes, alguns de vós todavia têm sido desatentos* quanto às coisas de vós exigidas a fim de obterdes força espiritual e serdes uma bênção na escola, na igreja e para todos com quem vos associais. [*Ao ser escrita esta declaração, o único colégio Adventista estava situado em Battle Creek, Michigan, Estados Unidos. [Depositários White.] Testimonies for the Church 3:362-371 (1875)].
Rapazes e moças, sois responsáveis para com Deus pela luz que Ele vos tem dado. Esta luz e essas advertências, caso desatendidas, erguer-se-ão contra vós no juízo. Vossos perigos têm sido claramente expostos; tendes sido advertidos e guardados de todos os lados, cercados de advertências. Na casa de Deus, tendes ouvido as mais solenes, esquadrinhadoras verdades apresentadas pelos servos de Deus em demonstração do Espírito. Que peso têm esses solenes apelos sobre vosso coração? Que influência exercem sobre vosso caráter? Sereis responsáveis por todos esses apelos e advertências. Eles se erguerão no juízo para condenar os que prosseguem em uma vida de vaidade, leviandade e orgulho.
Queridos jovens amigos, aquilo que semeardes, isso haveis de colher. Agora é o tempo de semeadura para vós. Qual será a colheita? Que estais semeando? Cada palavra que proferis, cada ato que praticais, é uma semente que produzirá bom ou mau fruto, e que redundará em alegria ou tristeza para o semeador. Qual a semente lançada, tal a colheita. Deus vos tem dado grande luz e muitos privilégios. Depois de comunicada a luz, depois de vos haverem sido claramente expostos os riscos que correis, fica sobre vós a responsabilidade. A maneira por que tratais a luz que Deus vos envia, fará pender a balança para a felicidade ou o infortúnio. Estais vós mesmos moldando o próprio destino. ]
Tendes todos uma influência para bem ou para mal sobre a mente e caráter dos outros. E justamente a influência que exercerdes será escrita nos livros do Céu. Tendes um anjo assistente, o qual está registrando vossas palavras e ações. Ao vos erguerdes pela manhã, acaso experimentais o senso de vossa impotência, vossa necessidade de forças vindas de Deus? e humilde e sinceramente expondes vossas necessidades ao celeste Pai? Se assim for, os anjos anotam-vos as [348] orações, e se as mesmas não partiram de lábios fingidos, quando estiverdes em risco de errar inconscientemente, de exercer uma influência que leve outros a errar, vosso anjo de guarda estará ao vosso lado, impulsionando-vos a seguir melhor direção, escolhendo as palavras para proferirdes e influenciando-vos as ações.
Se não vos sentis em perigo, e se não fazeis nenhuma prece em busca de auxílio e força para resistir às tentações, é certo vos extraviardes; vossa negligência do dever será registrada nos livros de Deus no Céu, e sereis achados em falta no dia da provação.
Há ao vosso redor alguns que foram cuidadosamente instruídos, e outros que foram tratados com condescendência, mimados, lisonjeados, louvados, até que ficaram positivamente estragados para a vida prática. Falo a respeito de pessoas que conheço. Seu caráter acha-se tão torcido pela indulgência, lisonja e indolência, que são inúteis para esta vida. E se são inúteis no que respeita a esta existência, que esperaremos quanto àquela outra em que tudo é pureza e santidade, e onde todos têm caráter harmônico? Tenho orado por essas pessoas; tenho-me dirigido pessoalmente a elas. Podia ver a influência que elas exerciam sobre outros espíritos, levando-os à vaidade, ao amor do vestuário e ao descuido para com seus interesses eternos. A única esperança para essas pessoas, é que atentem para seus caminhos, humilhem o coração orgulhoso e vão perante Deus, façam confissão de seus pecados e se convertam.
O amor à ostentação e ao divertimento
A vaidade no vestuário bem como o amor do divertimento, são grandes tentações para a mocidade. Deus tem sagrados direitos sobre todos nós. Ele reclama todo o coração, toda a alma, toda a afeição. A resposta dada por vezes a esta declaração é: “Oh! eu não professo ser cristão!” Que será se o não fizerdes? Não tem Deus sobre vós os mesmos direitos que tem sobre aquele que professa ser Seu filho? [349] Por serdes ousado em vossa descuidosa desconsideração para com as coisas sagradas, será, vosso pecado de negligência e rebelião passado por alto pelo Senhor? Cada dia que desprezais os direitos de Deus, cada oportunidade de oferecida misericórdia que menosprezais, é posta à vossa conta, engrossando a lista de pecados contra vós no dia em que os registros de toda alma serão investigados. Dirijo-me a vós, rapazes e moças, professos ou não. Deus pede vossas afeições, vossa prazerosa obediência e devoção para com Ele. Tendes agora um breve tempo de graça, e podeis aproveitar esta oportunidade de fazer incondicional entrega a Deus.
A obediência e a submissão às reivindicações de Deus, eis as condições apresentadas pelo inspirado apóstolo para nos tornarmos filhos de Deus, membros da família real. Toda criança e jovem, todo homem e mulher, foi por Jesus, mediante Seu próprio sangue, salvo do abismo da ruína a que Satanás os impelia. Pelo fato de os pecadores não aceitarem a salvação que lhes é oferecida, ficam eles livres de sua obrigação? O preferirem permanecer no pecado e ousada transgressão, não lhes diminui a culpa. Jesus pagou o preço por eles, e pertencem-Lhe. São propriedade dEle; e se não prestarem obediência Àquele que por eles deu a vida, mas consagrarem seu tempo e suas forças e talentos ao serviço de Satanás, estão ganhando o salário que ele paga, o qual é a morte.
Glória imortal e vida eterna são a recompensa oferecida por nosso Redentor aos que Lhe forem obedientes. Ele lhes tornou possível aperfeiçoarem caráter cristão mediante o Seu nome,e vencer por si mesmos como Ele venceu em benefício deles. Ele lhes deu o exemplo em Sua própria vida, mostrando-lhes como eles podem vencer. “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 6:23.
As reivindicações de Deus são igualmente obrigatórias sobre todos. Os que preferem negligenciar a grande salvação que lhes é oferecida gratuitamente, que preferem servir-se a si mesmos e permanecer inimigos de Deus, inimigos do abnegado Redentor, estão ganhando o seu salário. Semeiam na carne, e da carne hão de ceifar a corrupção.
Aqueles que se revestiram de Cristo pelo batismo, mostrando por esse passo sua separação do mundo, e que prometeram andar em novidade de vida, não devem erguer ídolos no coração. Os que uma vez se regozijaram na evidência dos pecados perdoados, que experimentaram o amor do Salvador, e que depois perseveram em unir-se aos inimigos de Cristo, rejeitando a perfeita justiça que Jesus lhes oferece, escolhendo os caminhos condenados por Ele, serão mais severamente julgados do que os pagãos que nunca tiveram a luz, e não conheceram nunca a Deus e a Sua lei. Os que recusam seguir a luz que Deus lhes deu, preferindo os divertimentos, vaidades e loucuras do mundo, recusando-se a conformar sua vida com as justas e santas reivindicações da lei de Deus, são à vista de Deus culpados dos mais ofensivos pecados. Sua culpa e o salário a receberem, serão proporcionais à luz e privilégios que tiveram.
Vemos o mundo absorvido em seus divertimentos. O primeiro e supremo pensamento da maior parte, especialmente das mulheres, é a exibição. O amor do vestuário e do prazer está arruinando a felicidade de milhares. E alguns dos que professam amar e observar os mandamentos de Deus imitam essa classe até o ponto em que ainda possam conservar o nome de cristãos. Alguns dos jovens são [350] tão ansiosos de exibição, que estão mesmo dispostos a desistir desse nome de cristãos, se tão-somente puderem seguir sua inclinação pela vaidade no vestuário e o amor dos prazeres.
A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. Trajar-se com simplicidade, e abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie, está em harmonia com nossa fé. Somos nós do número dos que veem a loucura dos mundanos em condescender com a extravagância do vestuário, bem como com o amor das diversões? Se assim é, cumpre-nos ser daquela classe que foge a tudo quanto sanciona esse espírito que se apodera da mente e coração dos que vivem apenas para este mundo, e que não pensam nem cuidam no que respeita ao mundo vindouro. [351]
Jovens cristãos, tenho visto em alguns de vós um amor pelo vestuário e a exibição que me tem entristecido. Tenho visto tanta vaidade no trajar em alguns que têm sido bem instruídos, que têm desfrutado os privilégios religiosos desde o berço, e que se têm revestido de Cristo mediante o batismo, professando assim estar mortos para o mundo; tenho visto uma vaidade no vestuário e leveza de conduta, que tem ofendido ao querido Salvador, sendo ao mesmo tempo uma vergonha para a causa de Deus. Tenho observado com dor vosso declínio religioso, e vossa inclinação a enfeitar e adornar vosso vestuário. Alguns têm sido bastante infelizes para chegar a possuir correntes ou alfinetes de ouro, ou ambas as coisas, e têm mostrado o mau gosto de exibi-los, fazendo-os notórios a fim de chamarem a atenção. Não posso deixar de relacionar essas pessoas ao vaidoso pavão, que exibe suas suntuosas penas à admiração dos outros. É tudo quanto essa pobre ave possui para atrair a atenção; pois sua forma e a voz nada têm de atrativas.
O ornamento de um espírito manso e quieto
Os jovens podem esforçar-se por sobressair na procura do ornamento de um espírito manso e quieto, joia de inestimável valor que pode ser usada com graça celeste. Este adorno atrairá a muitos neste mundo, e será altamente apreciado pelos anjos celestiais e, acima de todos, por nosso Pai do Céu; também habilitará os que o usam a serem hóspedes bem-vindos às cortes celestes.
Os jovens possuem faculdades que, com o devido cultivo, qualificá-los-iam quase para qualquer posição de confiança. Caso eles houvessem, no buscarem educar-se, tornado seu objetivo o exercitar e desenvolver as faculdades a eles concedidas por Deus para que fossem úteis e se demonstrassem uma bênção aos demais, seu espírito não haveria sido atrofiado a ponto de conformar-se com uma norma inferior. Manifestariam profundidade de pensamento e firmeza de princípios, impondo o respeito e exercendo influência. Teriam elevadora influência sobre outros, o que levaria almas a verem e reconhecerem o poder de uma vida cristã esclarecida. Os que põem maior cuidado em ornamentar a própria pessoa para exibição [352] do que em educar o espírito e exercitar suas faculdades para a máxima utilidade, a fim de glorificarem a Deus, não reconhecem sua responsabilidade para com Ele. Inclinar-se-ão a ser superficiais em tudo quanto empreendem, e limitarão a própria utilidade e atrofiarão o intelecto.
Sinto profunda mágoa pelos pais e mães desses jovens, bem como pelos filhos. Houve uma falha na educação desses filhos, o que deixa em algum ponto uma pesada responsabilidade. Os pais que mimaram os filhos e com eles foram indulgentes em vez de os restringir judiciosamente inspirados por princípios, podem ver o caráter que formaram. Segundo a direção que lhe foi dada ao educá-los, assim se inclina o caráter.
O fiel Abraão
Meu espírito volve-se ao fiel Abraão que, em obediência ao mando divino a ele dado em uma visão de noite, em Berseba, segue seu caminho com Isaque ao lado. Vê diante de si o monte que, Deus lhe dissera, havia de indicar como aquele sobre que ele devia oferecer o sacrifício. Tira a lenha das costas do servo, e coloca-a sobre Isaque, aquele que devia ser oferecido. Cinge sua alma de firmeza e angustiosa severidade, pronto para a obra que Deus lhe exige. Coração quebrantado e mão desfalecida, toma o fogo, enquanto Isaque indaga: Pai, aqui está o fogo e a lenha; mas onde está a oferta? Mas oh! Abraão não lho pode dizer agora!
O pai e o filho erguem o altar, e chega para Abraão o terrível momento de dar a conhecer a Isaque o que lhe tem causado angústia de alma através de toda aquela longa jornada — que o próprio Isaque é a vítima. O filho não é mais um rapazinho; está um jovem plenamente desenvolvido. Poder-se-ia haver recusado submeter-se ao desígnio paterno, se assim quisesse. Ele não acusa o pai de loucura, nem sequer lhe procura mudar o propósito. Submete-se. Crê no amor de seu pai, e em que ele não faria esse terrível sacrifício de seu f ilho único, não houvesse Deus assim solicitado. Isaque é amarrado [353] pelas mãos trementes e amorosas do compassivo pai, porque assim o dissera Deus. O filho submete-se ao sacrifício, porque acredita na integridade de seu pai. Quando tudo está pronto, porém, quando a fé do pai e a submissão do filho são plenamente provadas, o anjo de Deus detém a mão suspensa de Abraão, prestes a matar seu filho, e diz-lhe que basta. “Agora sei que temes a Deus e não Me negaste o teu filho, o teu único.” Gênesis 22:12.
Este ato de fé da parte de Abraão é registrado para nosso benefício. Ensina-nos a grande lição de confiança nas reivindicações de Deus, por mais rigorosas e pungentes que sejam; e isto ensina aos filhos perfeita submissão a seus pais e a Deus. Pela obediência de Abraão é-nos ensinado que coisa alguma é demasiado preciosa para darmos ao Senhor.
Uma lição em figura
Isaque era um símbolo do Filho de Deus, oferecido em sacrifício pelos pecados do mundo. Deus queria gravar em Abraão o evangelho da salvação para o homem. A fim de isto fazer, e tomar essa verdade real para ele, bem como provar-lhe a fé, exigiu dele que matasse seu querido Isaque. Toda a dor e angústia sofridas por Abraão através daquela sombria e tremenda viagem, foi com o desígnio de gravar-lhe no entendimento o plano da redenção para o homem caído. Foi-lhe feito compreender, pela própria experiência, quão inexprimível era a abnegação do infinito Deus em dar Seu próprio Filho para morrer a fim de redimir o homem da inteira perdição. Nenhuma tortura mental poderia ser para Abraão igual àquela que sofrera ao obedecer à ordem divina de sacrificar seu filho.
Deus entregou Seu Filho a uma vida de humilhação, renúncia, pobreza, labor, injúria, e à angustiosa morte de cruz. Ali não houve, porém, nenhum anjo a levar a feliz mensagem: “Basta; não é preciso que morras, Meu bem-amado Filho.” Havia legiões de anjos em dolorosa expectativa, na esperança de que, como no caso de Isaque, no derradeiro momento, Deus impediria essa vergonhosa morte. Não lhes seria, no entanto, permitido levar uma mensagem assim ao querido Filho de Deus. Prosseguiu a humilhação no tribunal e no [354] caminho do Calvário. Foi escarnecido, ridicularizado, cuspiram nEle. Suportou as zombarias, os insultos, opróbrios dos que O aborreciam, até pender-Lhe a cabeça sobre a cruz e expirar.
Poderia Deus dar-nos prova maior de Seu amor do que em assim entregar Seu Filho para passar por tal cena de sofrimento? E como o dom de Deus ao homem foi um dom gratuito, Seu amor infinito, assim também Suas reivindicações sobre nossa confiança, nossa obediência, todo o nosso coração e as riquezas de nossas afeições são correspondentemente infinitos. Ele requer tudo quanto é ao homem possível dar. A submissão de nossa parte deve ser proporcional ao dom de Deus; importa que seja completa, sem faltar em coisa alguma. Somos todos devedores a Deus. Ele tem sobre nós direitos que não podemos satisfazer, a não ser entregando-nos em sacrifício inteiro e voluntário. Ele reclama pronta e voluntária obediência, e nada menos do que isto será aceito. Temos agora oportunidade de assegurar-nos a afeição e o favor de Deus. Esse ano talvez seja o último na vida de alguns que leem isto. Haverá entre os jovens que leem este apelo algum que prefira os prazeres do mundo à paz dada por Cristo ao sincero indagador e satisfeito cumpridor de Sua vontade?
É pesado o caráter
Deus está pesando nosso caráter, nossa conduta e nossos motivos, na balança do santuário. Terrível coisa será ser declarado em falta em amor e obediência por nosso Redentor, que morreu na cruz a fim de atrair a Si nosso coração. Grandes e preciosos dons nos tem Deus concedido. Tem-nos dado luz e conhecimento de Sua vontade, de modo que não necessitamos de errar ou andar em trevas. Ser pesado na balança e achado em falta no dia do final ajuste e das recompensas, será coisa tremenda, erro terrível que jamais se poderá corrigir. Queridos jovens, será o livro de Deus pesquisado em vão quanto aos vossos nomes?
Deus vos designou uma obra a fazer para Ele, a qual vos tornará [355] colaboradores Seus. Por toda parte ao vosso redor há almas por salvar. Há pessoas a quem podeis animar e beneficiar mediante vossos sinceros esforços. Podeis desviar almas do pecado para a justiça. Quando experimentardes o senso de vossa responsabilidade para com Deus, sentireis a necessidade de ser mais fiéis em oração, mais fiéis em vigiar contra as tentações de Satanás. Se sois realmente cristãos, haveis de sentir-vos mais inclinados a entristecer-vos por causa das trevas morais que há no mundo do que a condescender com a leviandade e o orgulho no vestuário. Achar-vos-eis entre os que choram e gemem por causa das abominações que se fazem na Terra. Resistireis às tentações de Satanás para condescender com a vaidade e os enfeites e adornos para ostentação. Torna-se estreito o espírito e atrofiada a inteligência que pode achar satisfação nessas coisas frívolas com detrimento de altas responsabilidades.
A mocidade de nossos dias pode ser colaboradora de Cristo, se assim o quiser; e no trabalho sua fé se fortalecerá e aumentará seu conhecimento da vontade divina. Todo verdadeiro propósito e todo proceder justo será registrado no livro da vida. Eu desejaria poder despertar os jovens para verem e sentirem a pecaminosidade de viverem para se agradarem a si mesmos, atrofiando o intelecto à medida das coisas mesquinhas e vãs desta vida. Caso eles elevassem o pensamento e as palavras acima das frívolas atrações do mundo, tomando como objetivo glorificar a Deus, Sua paz, que excede todo [356] o entendimento, seria por eles desfrutada.
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