O Grande Conflito ou Os Resgatados: Reavivamentos Modernos – Capítulo 27

Por Ellen White

CPB

Onde quer que a Palavra de Deus tenha sido fielmente pregada, seguiram-se resultados que atestaram de sua origem divina. Pecadores tiveram a consciência despertada. Coração e mente eram possuídos de profunda convicção. Tinham uma intuição da justiça de Deus, e exclamavam: “Quem me livrará do corpo desta morte?” Romanos 7:24. Ao revelar-se a cruz, viram que nada, exceto os méritos de Cristo, seria suficiente para a expiação de suas transgressões. Pelo sangue de Jesus tiveram “a remissão dos pecados passados”. Romanos 3:25

Essas pessoas creram e foram batizadas, e se levantaram para andar em novidade de vida, pela fé no Filho de Deus seguir Seus passos, refletir Seu caráter, e purificar-se a si mesmos como Ele é puro. As coisas que antes odiavam agora amavam; e as que antes amavam, passaram a odiar. Os orgulhosos se tornaram mansos, os vaidosos e arrogantes se fizeram sérios e acessíveis. Os ébrios se tornaram sóbrios, os devassos, puros. Os cristãos procuravam não “o adorno […] exterior, no frisado dos cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário […] porém o homem interior do coração, unido ao incorruptível de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus”. 1 Pedro 3:3, 4

Os despertamentos se caracterizaram por solenes apelos ao pecador. Os frutos eram vistos nas pessoas que não recuavam da renúncia, mas que se regozijavam de que fossem consideradas dignas de sofrer por amor a Cristo. Notava-se uma transformação naqueles que haviam professado o nome de Jesus. Foram estes os efeitos que, em anos passados, se seguiram às ocasiões de avivamento religioso. 

Muitos dos despertamentos dos tempos modernos têm, no entanto, apresentado notável contraste. É verdade que muitos professam conversão, e há grande afluência às igrejas. Não obstante, os resultados não são de molde a autorizar a crença de que houve aumento correspondente da verdadeira vida espiritual. A luz que brilha por algum tempo logo fenece.

Avivamentos populares muitas vezes excitam as emoções, satisfazendo o amor àquilo que é novo e surpreendente. Conversos ganhos desta maneira sentem pouco desejo de ouvir as verdades bíblicas. A menos que o serviço religioso assuma algo de caráter sensacional, não lhes oferece atração. 

Para toda pessoa verdadeiramente convertida, a relação com Deus e com as coisas eternas será o grande objetivo da vida. Onde, nas igrejas populares de hoje, existe o espírito de consagração a Deus? Os conversos não renunciam ao orgulho e amor do mundo. Não estão mais dispostos a negar-se, tomar a cruz e seguir o manso e humilde Jesus, do que antes da conversão. O poder da piedade quase desapareceu de muitas das igrejas. 

Apesar do generalizado declínio da fé, há verdadeiros seguidores de Cristo nessas igrejas. Antes de os juízos de Deus caírem finalmente sobre a Terra, haverá, entre o povo de Deus, tal reavivamento da primitiva piedade como não foi testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito de Deus será derramado. Muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e a Sua Palavra. Muitos pastores e pessoas do povo aceitarão alegremente as grandes verdades que preparam um povo para a segunda vinda do Senhor. 

O inimigo deseja comprometer esta obra, e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á por introduzir uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder, fará parecer que a bênção especial foi derramada. Multidões exultarão: “Deus está operando maravilhosamente”, quando na verdade a obra é de outro espírito. Sob o disfarce religioso, Satanás procurará estender sua influência sobre o mundo cristão. Há um excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para transviar. 

À luz da Palavra de Deus, contudo, não é difícil determinar a natureza desses movimentos. Onde quer que as pessoas negligenciem o testemunho da Bíblia, desviando-se das verdades claras que servem para provar a cada um, e que requerem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus. Segundo a regra — “pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:16) — é evidente que esses movimentos não são obra do Espírito de Deus. 

As verdades da Palavra de Deus são um escudo contra os enganos de Satanás. A negligência destas verdades abriu a porta aos males que agora se generalizam no mundo. Tem-se perdido de vista, em grande medida, a importância da lei de Deus. Uma concepção errônea da lei divina tem ocasionado erros quanto à conversão e santificação, rebaixando a norma da piedade. Aqui deve ser encontrado o segredo da falta do Espírito de Deus nos reavivamentos de nosso tempo.

A lei da liberdade — Muitos ensinadores religiosos afirmam que Cristo, por Sua morte, aboliu a lei. Alguns há que a representam com um jugo penoso, e em contraste com a “servidão” da lei apresentam a “liberdade” a ser desfrutada sob o evangelho. 

Não foi, porém, assim que profetas e apóstolos consideraram a santa lei de Deus. Disse Davi: “Andarei com largueza, pois me empenho pelos Teus preceitos”. Salmos 119:45. O apóstolo Tiago refere-se ao Decálogo como a “lei da liberdade”. Tiago 1:25. O apóstolo João pronuncia uma bênção sobre todos os que “guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”. Apocalipse 22:14

Se tivesse sido possível mudar a lei ou pô-la de parte, Cristo não precisaria ter morrido para salvar o homem da pena do pecado. O Filho de Deus veio para “engrandecer a lei, e torná-la gloriosa”. Isaías 42:21. Disse Ele: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. […] Até que o Céu e a Terra passem, nem um i ou til jamais passará da lei.” Concernente a Si próprio, declara Ele: “Agrada-Me fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; dentro em Meu coração está a Tua lei”. Mateus 5:17, 18; Salmos 40:8.

A lei de Deus é imutável, sendo uma revelação de Seu caráter. Deus é amor, e Sua lei também o é. “O cumprimento da lei é o amor.” Diz o salmista: “A Tua lei é a própria verdade”; “todos os Teus mandamentos são justiça.” Paulo declara: “A lei é santa, e o mandamento, santo e justo e bom”. Romanos 13:10; Salmos 119:142, 172; Romanos 7:12. Semelhante lei deve ser tão duradoura como o seu Autor. 

É obra da conversão e santificação reconciliar os homens com Deus, pondo-os em harmonia com os princípios de sua lei. No princípio, o homem estava em perfeita harmonia com a lei de Deus. O pecado, porém, alienou-o do Criador. O coração estava em guerra com os princípios da lei de Deus. “O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar”. Romanos 8:7. Mas “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” para que o homem pudesse ser reconciliado com Deus, restaurado à harmonia com o seu Autor. Esta mudança é o novo nascimento, sem o qual a pessoa “não pode ver o reino de Deus”. João 3:16, 3.

Convicção do pecado — O primeiro passo na reconciliação com Deus, é a convicção de pecado. “Pecado é a transgressão da lei.” “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”. 1 João 3:4; Romanos 3:20. A fim de ver sua culpa, o pecador deve examinar seu próprio caráter à vista do espelho de Deus, o qual mostra a perfeição de um viver justo e habilita-o a discernir seus defeitos.

A lei revela ao homem os seus pecados, mas não provê remédio. Ela declara que a morte é o quinhão do transgressor. Unicamente o evangelho de Cristo o pode livrar da condenação ou contaminação do pecado. Ele deve exercer o arrependimento em relação a Deus, cuja lei transgrediu, e fé em Cristo, seu sacrifício expiatório. Assim ele obtém “remissão dos pecados passados” (Romanos 3:25) e se torna filho de Deus.

Estaria a pessoa agora em liberdade para transgredir a lei de Deus? Diz Paulo: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei.” “Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” João declara: “Este é o amor de Deus, que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são pesados.” No novo nascimento o coração é posto em harmonia com Deus, em acordo com a Sua lei. Quando esta transformação se efetua no pecador, ele passa da morte para a vida, da transgressão e rebelião para a obediência e lealdade. Terminou a velha vida; começou uma vida nova, de reconciliação, fé e amor. Então a “justiça da lei” será cumprida “em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito”. A linguagem da pessoa será: “Quanto amo a Tua lei! É a minha meditação todo o dia”. Romanos 3:31; 6:2; 1 João 5:3; Romanos 8:4; Salmos 119:97. 

Sem a lei, os homens não possuem verdadeira convicção do pecado e não sentem necessidade de arrependimento. Não se compenetram da necessidade do sangue expiatório de Cristo. A esperança da salvação é aceita sem uma mudança radical do coração ou reforma da vida. São assim abundantes as conversões superficiais, e multidões se unem às igrejas que nunca se uniram a Cristo. 

Que é santificação? — Teorias errôneas sobre a santificação também procedem da negligência ou rejeição da lei divina. Estas teorias, falsas na doutrina e perigosas nos resultados práticos, estão, de modo geral, sendo bem recebidas. 

Paulo declara: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.” A Bíblia ensina claramente o que é santificação, e como deve ser alcançada. O Salvador orou em favor dos discípulos: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade.” E Paulo ensina que os crentes devem ser santificados “pelo Espírito Santo”. 1 Tessalonicenses 4:3; João 17:17; Romanos 15:16.

Qual é a obra do Espírito Santo? Jesus disse aos discípulos: “Quando vier […] o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade”. João 16:13. Acrescenta o salmista: “Tua lei é a verdade.” Desde que a lei de Deus é santa, justa e boa, o caráter formado pela obediência à lei deve ser santo. Cristo é o exemplo perfeito de um tal caráter. Diz Ele: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai.” “Eu faço sempre o que Lhe agrada”. João 15:10; 8:29. Os seguidores de Cristo devem tornar-se semelhantes a Ele — pela graça de Deus devem formar caráter em harmonia com os princípios de Sua santa lei. Isto é santificação bíblica. 

Somente pela fé — Esta obra pode ser efetuada unicamente pela fé em Cristo, pelo poder do Espírito de Deus habitando em nós. O cristão sentirá as insinuações do pecado, mas sustentará luta constante contra ele. Aqui é que o auxílio de Cristo é necessário. A fraqueza humana se une à força divina, e a fé exclama: “Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Coríntios 15:57. 

A obra de santificação é progressiva. Quando, na conversão, o pecador encontra paz com Deus, está apenas iniciando a vida cristã. Deve agora deixar-se “levar para o que é perfeito”, crescendo até “à medida da estatura da plenitude de Cristo”. “Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Hebreus 6:1; Efésios 4:13; Filipenses 3:14. 

Os que experimentam a santificação bíblica manifestarão humildade. Veem a sua própria indignidade em contraste com a perfeição do Ser infinito. O profeta Daniel foi exemplo de genuína santificação. Ao invés de pretender ser puro e santo, este honrado profeta identificou-se com os israelitas que verdadeiramente eram pecadores, enquanto pleiteava perante Deus em prol de seu povo. Daniel 10:11; 9:15, 18, 20; 10:8, 11.

Não pode haver exaltação própria, jactanciosa pretensão à libertação do pecado, por parte dos que andam à sombra da cruz do Calvário. Eles sentem que foi seu pecado o causador da agonia que quebrantou o coração do Filho de Deus, e este pensamento os levará à humilhação própria. Os que vivem mais perto de Jesus, discernem mais claramente a fragilidade e pecaminosidade do ser humano, e sua única esperança está nos méritos de um Salvador crucificado e ressurreto. 

A santificação que ora adquire importância no mundo religioso traz consigo o espírito de exaltação própria e o desrespeito à lei de Deus, os quais a identificam como estranha à Bíblia. Seus defensores ensinam que a santificação é obra instantânea, pela qual, através da “fé somente”, alcançam perfeita santidade. “Crede tão-somente”, dizem eles, “e a bênção será vossa.” Pressupõe-se que não seja necessário qualquer outro esforço por parte do que a recebe. Ao mesmo tempo negam a autoridade da lei de Deus, insistindo que estão livres da obrigação de guardar os mandamentos. Mas […] porventura é possível aos homens ser santos sem estar em harmonia com os princípios que expressam a natureza e vontade de Deus? 

O testemunho da Palavra de Deus é contra essa doutrina insidiosa da fé sem as obras. Não é fé pretender o favor do Céu sem cumprir as condições necessárias para que a graça seja concedida. Isto é presunção. Tiago 2:14-24.

Ninguém se engane com a crença de que pode se tornar santo enquanto transgride voluntariamente um dos mandamentos de Deus. Cometer pecado conhecido faz silenciar a voz do Espírito e separa a pessoa de Deus. Embora João trate tão amplamente do amor, não hesita, todavia, em revelar o verdadeiro caráter dessa classe que pretende ser santificada ao mesmo tempo em que vive transgredindo a lei de Deus. “Aquele que diz: ‘Eu O conheço’, e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a Sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de Deus”. 1 João 2:4, 5. Esta é a pedra de toque de toda profissão de fé do homem. Se os homens amesquinham e consideram levianamente os preceitos de Deus, se eles violam um destes preceitos e assim ensinam aos outros (Mateus 5:18, 19), podemos saber que suas pretensões são destituídas de fundamento. 

A alegação de alguém, de estar sem pecado, é em si mesma uma evidência de que tal pessoa está longe da santidade. Ela não tem verdadeira concepção da infinita pureza e santidade de Deus, nem da malignidade e horror do pecado. Quanto maior a distância entre a pessoa e Cristo, tanto mais justa parecerá ela a seus próprios olhos.

Santificação bíblica — A santificação compreende o ser inteiro — espírito, alma e corpo. 1 Tessalonicenses 5:23. Os cristãos são solicitados a apresentar seu corpo em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Romanos 12:1. Toda prática que enfraqueça a força física ou mental, inabilita o homem para o serviço de seu Criador. Os que amam a Deus de todo o coração, estarão constantemente procurando pôr toda faculdade do ser em harmonia com as leis que os tornarão aptos a fazer a Sua vontade. Não aviltarão nem mancharão, pela condescendência com o apetite ou paixões, a oferta que apresentam a seu Pai celestial. 

Toda condescendência pecaminosa tende a embotar as faculdades e a destruir o poder de percepção mental e espiritual; a Palavra ou o Espírito de Deus apenas poderão impressionar debilmente o coração. “Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus”. 2 Coríntios 7:1. 

Quantos professos cristãos se acham a aviltar a varonilidade à semelhança de Deus pela glutonaria, pelo beber vinho, pelos prazeres proibidos! E a igreja muitas vezes incentiva o mal, a fim de encher o seu tesouro, que o amor a Cristo é demasiado fraco para suprir. Se Jesus entrasse nas igrejas de hoje e visse as festas ali levadas a efeito em nome da religião, não expulsaria Ele a esses profanadores, assim como baniu do templo os cambistas? 

“Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”. 1 Coríntios 6:19, 20. Aquele cujo corpo é o templo do Espírito Santo não se escravizará por hábito pernicioso. Suas faculdades pertencem a Cristo. Sua propriedade é do Senhor. Como poderia desperdiçar o capital que lhe é confiado? 

Cristãos professos despendem anualmente somas consideráveis com condescendências perniciosas. Deus é roubado nos dízimos e ofertas, enquanto consomem no altar das destruidoras concupiscências mais do que dão para socorrer os pobres ou para o sustento do evangelho. Se todos os que professam seguir a Cristo fossem verdadeiramente santificados, seus meios, em vez de serem gastos com desnecessárias e nocivas condescendência, reverteriam para o tesouro do Senhor. Os cristãos dariam um exemplo de temperança e sacrifício. Seriam então a luz do mundo. 

“A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 João 2:16) controlam as massas. Os seguidores de Cristo, porém, possuem uma vocação mais elevada. “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras.” Aos que satisfazem estas condições, a promessa de Deus é: “Eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso”. 

Cada passo de fé e obediência leva a pessoa à relação mais íntima com a Luz do Mundo. Os brilhantes raios do Sol da Justiça resplandecem sobre os servos de Deus, e estes devem refletir Seus raios. As estrelas nos falam de uma grande luz no céu, com cuja glória refulgem; assim os cristãos devem tornar manifesto que há no trono do Universo um Deus, cujo caráter é digno de louvor e imitação. A santidade de Seu caráter manifestar-se-á em Suas testemunhas. 

Mediante os méritos de Cristo temos acesso ao trono do Poder infinito. “Aquele que não poupou a Seu próprio Filho, antes por todos nós O entregou, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?” Diz Jesus: “Se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?” “Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei.” “Pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa”. Romanos 8:32; Lucas 11:13; João 14:14; 16:24.

É privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o aprove e abençoe. Não é da vontade de nosso Pai celestial que estejamos sob condenação e trevas. O andar cabisbaixo e com o coração cheio de preocupações não constitui prova de verdadeira humildade. Podemos ir a Jesus e ser purificados, permanecendo diante da lei sem opróbrio e remorsos. 

Por meio de Jesus os decaídos filhos de Adão se tornam “filhos de Deus”. Ele “não Se envergonha de Lhes chamar irmãos”. A vida cristã deve ser de fé, vitória e alegria em Deus. “A alegria do Senhor é a vossa força.” “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Hebreus 2:11; Neemias 8:10; 1 Tessalonicenses 5:16-18. 

São estes os frutos da conversão e santificação bíblica; e é porque os grandes princípios da justiça apresentados na lei de Deus são considerados com tanta indiferença, que esses frutos são tão raramente testemunhados. É por isso que tão pouco se manifesta dessa profunda e estável obra do Espírito, a qual assinalava os avivamentos do passado.

Somos transformados pela contemplação. Negligenciando os preceitos sagrados, nos quais Deus revelou aos homens a perfeição e santidade de Seu caráter, e atraindo a mente do povo aos ensinos e teorias humanos, o que poderá haver de estranho no declínio da piedade na igreja? Somente à medida que se restabelecer a lei de Deus à sua posição correta, poderá haver avivamento da primitiva fé e piedade entre o Seu professo povo. 

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