Ellen White
Há um zelo ruidoso, sem finalidade ou desígnio, o qual não é segundo o entendimento, é cego em suas manifestações e destrutivo nos resultados. Isto não é zelo cristão. Este é regido por princípio, e não é intermitente. É sincero, profundo e forte, empenhando toda a alma, e despertando as sensibilidades morais para o exercício. A salvação de almas e os interesses do reino de Deus são assuntos da mais alta importância. Que objeto existe que reclame maior ardor do que a salvação de almas e a glória de Deus? Há nisto considerações que não podem ser apreciadas levemente. São de tanta relevância como a eternidade. Acham-se em jogo destinos eternos. Homens e mulheres estão decidindo para a felicidade ou a desgraça. O zelo cristão não se esgota em palavras, mas sentirá e agirá com vigor e eficiência, não agirá para se mostrar. A humildade caracterizará todo esforço e manifestar-se-á em toda obra. O zelo cristão induzirá à fervorosa oração e humilhação, bem como à fidelidade nos deveres domésticos. No círculo familiar, ver-se-á a gentileza e o amor, benevolência e compaixão, os quais são sempre fruto do zelo cristão. …
Oh! quão poucos sentem o valor das almas! Quão poucos estão dispostos a se sacrificarem para levar almas ao conhecimento de Cristo! Há muita conversa, muita profissão de amor pelas almas que perecem; mas conversa é coisa barata. O que se precisa é fervoroso zelo cristão – algo que se manifeste através de atos. Todos devem agora trabalhar por si mesmos e, quando tiverem Jesus no coração, confessá-Lo-ão a outros. Tampouco poderia uma alma que possua a Cristo ser impedida de confessá-Lo, como as águas do Niágara poderiam ser impedidas de precipitar-se da catarata.
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