Uma Lição de Mortificação

Por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão.” Romanos 8:13.

Romanos 8:13 define duas opções com as quais nos familiarizamos no livro de Romanos: O caminho da carne que nos leva à morte e o caminho do Espírito que nos conduz à vida.

No trecho de hoje, porém, temos uma nova nuance: a mortificação das ações do corpo. O conceito levanta pelo menos três questões.

Primeiro, o que é mortificação? Como John Stott aponta, “mortificação não é masoquismo (sentir prazer na dor auto infligida), nem ascetismo (ressentir-se e rejeitar o fato de termos corpos e apetites corporais naturais).”

Em vez disso, é um reconhecimento do mal como mal, levando “a um repúdio tão decisivo e radical dele que nenhuma imagem pode fazer justiça, exceto ‘matá-lo'”. “Esse conceito também aparece em Gálatas 5:24, em que Paulo escreve sobre crucificar” a carne com suas paixões e desejos”(RSV).

Em segundo lugar, como ocorre a mortificação? Curiosamente, a passagem de hoje diz que é algo que fazemos. O texto não fala em morte, mas em matar. Nesse trabalho, somos ativos em vez de passivos. Temos uma responsabilidade no processo. Não podemos, no entanto, “matar as maldades do corpo” (NVI) por nós mesmos. Nossa passagem deixa claro que é por meio do poder do Espírito Santo. O Espírito nos dá o desejo, determinação e disciplina para rejeitar o mal. Nossa parte é, do lado positivo, entregar nossa vontade à de Deus.

Do lado negativo, a mortificação das ações do corpo significa repudiar as coisas que sabemos serem erradas. Precisamos chegar a um lugar onde nem mesmo “pensemos em como satisfazer os desejos da natureza pecaminosa” (Rom. 13:14, NVI). Quando essas tentações surgem pela primeira vez, precisamos rejeitá-las em oração. “Ajuda-me, Jesus, não quero nem pensar sobre esse lixo”, deve ser o nosso grito. A alternativa é “desfrutar” os pensamentos e talvez as ações e se arrepender deles mais tarde. Esse último curso, como vimos no capítulo 7, é uma possibilidade, mas não é a vitória completa que Deus deseja que Seus filhos tenham.

Terceiro, por que devemos praticar a mortificação? Porque temos uma obrigação (Rom. 8:12), mas também porque aqueles que o fazem “viverão” a vida rica aqui nesta terra refletida nos versículos 14 a 17. Aqueles que andam no caminho de Deus, diz Paulo, são os filhos de Deus com todos os seus direitos e privilégios.

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Uma resposta para Uma Lição de Mortificação

  1. Wilson diz:

    Para mortificar a carne, esse é um trabalho diário e os passos que o texto nos trás hoje é bem significativo. Primeiro vem o pensamento, precisamos nesse passo buscar a presença do Espírito para nós ajudar a vencer, o segundo é a ação, precisamos lutar para não chegar nesse passo. Porque assim aprenderemos e fortalecer as nossas convicções. E está em comunhão com Deus, que É a única fonte de força para a gente vencer o “Eu”

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