Por George Knight
Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos
“Muito mais então, sendo agora justificado por seu sangue, seremos salvos da ira por meio dele.” Romanos 5:9.
Era 1:30 da tarde de 15 de abril de 2000. Eu tinha acabado de chegar da igreja.
Depois de um almoço rápido no micro-ondas, fui até a garagem para pegar Scottie, meu vibrante pequeno cockapoo [raça canina]. Como de costume, seu corpinho complacente respondeu ao meu chamado. Confiante, ele olhou para mim, sem dúvida esperando que eu tivesse um biscoito de cachorro nas costas.
Pegando o cachorro com delicadeza, levei-o para o porão, já que minha estranha tarefa do dia não era algo que eu queria que os vizinhos vissem. A salvo, deixei o cachorro deitar ao meu lado enquanto arrumava meu instrumento e me ajoelhava em oração.
Então, colocando minha mão direita em sua cabeça, confessei meus pecados. Enquanto isso, minha mão esquerda passou uma faca bem afiada pela garganta confiante e inocente de Scottie. Estava tudo acabado às 1:50.
A experiência me devastou. Eu não matei nada por anos, muito menos com minhas próprias mãos. Quando me ajoelhei meio consciente, pude sentir as artérias do cão moribundo pulsando o sangue restante – cada pulsação trovejando a mensagem de que “o salário do pecado é a morte, o salário do pecado é a morte”. Nauseado além da descrição, tropecei na pia, onde tentei limpar meus dedos pegajosos da lembrança de que o pequeno Scottie inocente havia morrido por meus pecados.
Agora, antes de chamar este ato cruel e desumano, por favor, perceba que o relato acima é totalmente fictício. Eu inventei a história para que você pudesse “sentir” o sistema sacrificial do Antigo Testamento – o sistema que apontava para Cristo, o Cordeiro de Deus, que morreu pelos pecados do mundo.
Se a ilustração o deixou enojado, eu alcancei meu propósito – um propósito destinado a destacar o alto preço do pecado e suas terríveis consequências na vida de Cristo. Lembre-se, Ele morreu pelos meus pecados. Ele morreu em meu lugar. Ele sofreu a pena de morte por mim, para que eu pudesse ter Sua vida.
O sacrifício de Cristo pelos pecadores pode ser o ensino mais repugnante da Bíblia. Mas também é o mais importante, porque todo o plano de salvação depende da morte do Cordeiro de Deus. Por meio da morte de Cristo, Deus fez por mim o que eu não poderia fazer por mim mesmo.