Objeção Número 4: A Respeito da Graça Barata

por George Knight

Fonte: Caminhando com Paulo através de Romanos

“Por que não dizer – como dizem que estamos falando caluniosamente e como alguns afirmam que dizemos – “Façamos o mal para que resulte bem”? Sua condenação é merecida.” Romanos 3: 8, NIV.

“Graça barata! Que som doce, que salvou um desgraçado como eu! Eu já estava perdido, mas agora estou salvo pela graça e posso pecar o quanto eu quiser.”

Bem, não é exatamente assim que a música prossegue. Mas reflete a perversão representada na quarta objeção ao ensino de Paulo, conforme encontrada nas escrituras de hoje. Muito frequentemente, as pessoas que seguiram Paulo em crer que somos salvos somente pela graça e que o mérito humano não tem parte em trazer nossa salvação também concluíram que não importa se pecamos ou não.

Parece que alguns dos contemporâneos de Paulo – pelo menos entre aqueles que se opuseram a ele – chegaram exatamente a essa conclusão. Sua oposição, como Paulo coloca, “caluniosamente relatou” que ele estava ensinando que os cristãos deveriam pecar tanto quanto possível para que Deus pudesse dispensar tanta graça quanto possível e assim receber tanto louvor e honra quanto possível por salvar tais pecadores miseráveis.

O apóstolo se recusa a responder a uma acusação tão estúpida e desonesta.

Tudo o que ele diz é que aqueles que perverterem seus ensinamentos dessa maneira receberão sua merecida condenação.

Mas isso não significa que ele não tenha resposta. Na verdade, ele vai assumir essa questão exata em Romanos 6, em que ele relaciona a graça de Deus com viver a vida cristã. Mas antes de chegar a essa explicação, ele precisa expor sua compreensão da justificação pela fé, uma tarefa que ele empreenderá entre Romanos 3:21 e o final do capítulo 5.

Paulo, na verdade, cria na “graça cara”. Dietrich Bonhoeffer, que pagou com a vida por seu cristianismo resistindo a Hitler, nos ajuda a ver que a graça de Deus tem um preço muito alto. É caro “porque custou a Deus a vida de seu filho”. “Graça cara é o tesouro escondido no campo; por causa dele, um homem vai alegremente ir e vender tudo o que ele tem. Graça cara nos confronta como um chamado gracioso para seguir Jesus.” Como Bonhoeffer coloca: “Quando Cristo chama um homem, ele o convida a vir e morrer.” Seguir a Jesus mudará todos os aspectos de nossas vidas. Graça cara exige que desistamos de tudo por Jesus, enquanto respondemos ao Seu amor e devotamos nossas vidas a fazer a vontade de Deus.

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