Prefácio e saudação
1Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, 2que ele, no passado, prometeu por meio dos seus profetas nas Escrituras Sagradas.
3Este evangelho diz respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi 4e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor.
5Por meio dele viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência da fé, entre todos os gentios.
Para todo ser humano, por direito, Jesus é o Senhor da vida, porque criou e redimiu. Para o cristão, além de ser por direito o é de fato, porque habita (João 14:23). Isso envolveu a aceitação do Seu Senhorio sobre nossa vontade consciente em segui-Lo. Respeitando nossa liberdade. Ele disse que não podemos seguir a dois senhores (Lucas 16:13), isto é, podemos abandoná-Lo, Ele franqueou essa opção (João 6:67). Como Pedro dizemos: “Para quem iremos”? (João 6:14).Maravilhoso Jesus! Abandona-Lo? Nunca!
Recebemos Graça! O que recebemos é uma oferta, um presente. Graça não é uma conquista humana; é uma providência de Deus e uma aceitação nossa. A Graça resultou da disposição de Jesus em ocupar o nosso lugar no Juízo. Ele morreu nossa morte e nos deu Sua vida. Nele a justiça punitiva se cumpriu e a misericórdia triunfou! Os pecadores não arrependidos tem Graça oferecida. Os cristão tem Graça aceita. Por isso Paulo diz: “Recebemos” a maior oferta
A Graça nos sintoniza com Deus; o apostolado com o próximo. A Graça é bênção recebida; o apostolado compartilhada. Graça é vida derivada de Deus, o apostolado é a vida fluindo através de nós. A Graça é salvação, o apostolado é missão. Graça é Cristo vindo, apostolado é a Igreja indo. Graça é a Água que matou nossa sede, apostolado é cachoeira que jorra de nós dessedentando o mundo (João 4:14). Não existe cristianismo sem Graça e nem sem apostolado. Apostolado não é privilégio de uma elite clerical; é de toda Igreja!
“Graça para a obediência”. A Graça nos salvou da desobediência para a obediência. Éramos perdidos porque transgredíamos, fomos salvos para obedecer. Essa era a clara compreensão de Paulo e dos apóstolos sobre o Evangelho: libertação de uma conduta rebelde para a prazerosa ética divina onde a Graça assume papel habilitador. A Graça emancipa e conduz. Traz das trevas e guia na luz. Falhar nisso é entrar no terreno escorregadio e desastroso da permissividade religiosa. Por isso o apóstolo marca bem: “PARA”, isto é, a Graça aceita tem um propósito – ajustar a conduta humana à vontade do nosso Deus. Amém!
A obediência da fé foi conquistada por Jesus, mas o foi para se manifestar em nossa vida. É um equivoco achar que a obediência de Cristo dispensa a nossa, como resposta à Graça. Sem a Sua obediência a nossa seria impossível, é dela que vem o poder habilitador, pois com Sua obediência Ele conquistou o direito de creditar poder ao arrependido, ao justo. Porém, o poder de Sua obediência se mostra poderoso entre todas as gentes através da nossa obediência prazerosa, fruto da Graça. Veja, nesse caso o querer (despertado por Ele) é nosso, mas o poder é DELE. A decisão de querer é nossa, mas a glória é DELE.
A obediência humana é completamente dispensada quando seu foco é legalista, isto é, quando busca merecimento, aprovação, aceitação, diante de Deus. Nesse caso é chamada de obra da lei (Gálatas 3:10, 11), ou seja, o esforço humano separado de Deus. Qual é sua gravidade? Dispensa o sacrifício de Jesus com a ação de Deus que nos une a Ele. A obediência humana aceita e solicitada por Deus, é a que resulta da vida justificada, perdoada, salva. Atua como consequência, nunca como causa da salvação. Por isso é chamada de obra da fé (II tessalonicenses 1:11), ou obediência da fé. Qual é sua função? Glorificar a Deus! Esse é o Evangelho apresentado na Bíblia. Toda glória ao Autor da nossa fé. Ao Conquistador da nossa salvação!
A obediência da fé é a pregação mais eficaz; é mais que palavra, é vida! O argumento de uma vida regida pela ética divina inevitavelmente chama a atenção dos pecadores, pois viva o foco vertical (amor a Deus) e horizontal (foco nos outros). A obediência legalista é feita em nome do homem que a pratica. A obediência por fé, pela Graça, é feita em nome Cristo. Não busca impressionar a Deus, mas honrá-Lo. Não busca aparecer diante dos homens, mas verdadeiramente os ama, e claro, os influencia!
6Entre esses se encontram também vocês que foram chamados para pertencerem a Jesus Cristo.
“Chamados”. A reconciliação com Deus acontece na compreensão da Sua disposição salvadora, perdoadora. Ele chama a todos, e os que ouvem Sua voz sabem identificá-la como a de um Pai amoroso, não censurador, severo, mas perdoador e misericordioso. Deus busca e chama. No Éden foi voz audível. Hoje é voz sentida, o Espírito Santo chama. Cristão é quem ouviu Sua voz e o segue (João 10:27). Sabe que foi chamado e voltou-se para seu Salvador. Jamais duvidemos disso. Sua busca e chamado encontraram resposta positiva. Somos DELE!
O cristianismo é uma reconquista; Cristo retoma o que era Seu, Seus filhos. Fomos chamados de um domínio para outro, o verdadeiro, para o Autor da nossa existência. O ser humano normalmente não tem consciência de que ele não é uma força neste mundo. Somente dois poderes existem e que dominam – Cristo ou Satanás. Pertencemos a um ou outro, não existem órfãos no mundo espiritual. Satanás é usurpador, ladrão. Jesus é Criador e Redentor. Veja, chamado pressupõe sair de um domínio para outro, no caso foi das trevas PARA pertencermos novamente ao nosso Deus. Essa é segurança do Evangelho! Tem um velho e bom hino que diz: “Eu sou de Jesus, aleluia! De Cristo Jesus, meu senhor! Eu quero falar, eu quero cantar do amor do meu Salvador!” Conhece este hino? Experimente cantá-lo hoje.
O sentimento de pertencer é, possivelmente, a maior necessidade emocional do ser humano. É por isso que o Senhor Deus trata de garantir ao justo que ele é Seu, veja isso: “Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, e que te formou: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu”. Isaías 43:1. Como Ele não aceita coração dividido, somos DELE totalmente! Não existe cristianismo senão nessa base – aceitação e pertencimento plenos! Que tal?
“Para pertencerem a Jesus”. Como é esse pertencimento? Em que intensidade deve acontecer? O próprio Paulo respondeu ao escrever a Tito 2:14. Ele disse assim: “O qual Se deu a Si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para Si um povo exclusivamente Seu”. Tito 2:14.E aí? Vejamos pelo lado positivo como deve ser: O Diabo não tem mais nada a ver conosco, somos exclusivamente do Senhor. Isso quer dizer que o cristianismo garante uma salvação absoluta; enquanto estivermos ligados ao Senhor nada poderá nos tirar desse refúgio seguro. Amém! Vem à minha mente o Hino “Eu pertenço ao meu Rei”.
7A todos os amados de Deus que estão em Roma, chamados para ser santos. Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês.
Deus amou o mundo (João 3:16). Todos os seres humanos são assistidos por Seu amor, mas a maioria não desfruta da intimidade DELE, pois não corresponde a esse amor. Vive vida egoísta, só recebe, não se volta em adoração. Os justos são os amados, em especial, pois desfrutam mais intensamente Seu amor, ao renderem-Lhe a vida a todo instante, adorando-O e expandindo Seu Reino. Ouça este recadinho diretamente de Deus a você, como o foi a Daniel: “És muito amado” Daniel 9:23.
“A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Romanos 1:7.
“Chamados santos”. Quer dizer separados para um fim especial, neste caso, para servir ao Senhor, não mais ao inimigo. Se essa conscientização faltar na vida de quem se acha cristão, então não é cristão. O justo sabe que foi separado pela Graça para uma vida que influencia com novos valores. Temo que estejamos falhando em elevar o nível neste século de misticismo, sincretismo, relativismo, niilismo, existencialismo, onde se encontra desculpa para tudo, até para um cristianismo mesclado com o mal. No verdadeiro Evangelho encontramos um chamado: Para sermos santos, separados para Ele e Sua ética. Ponto!
“Graça e paz de Deus”. Paulo está escrevendo à Igreja que já está envolta pela Graça perdoadora. Seu raciocínio aqui é a Graça habilitadora. Fomos salvos pela Graça e vivemos por ela. Mais que nos alcançar a Graça nos assiste e transforma a cada instante. O Evangelho é poder de Deus que liberta da culpa e livra do pecar. A Graça perdoadora nos colocou no caminho. A habilitadora nos conduz em vitória!
“Nosso Pai”. A justificação restaurou a relação Pai/filhos. Não temos mais medo DELE, pela fé debruçamos em Seu peito de amor infinito e o chamamos: “ABA PAI! (Romanos 8:15). Veja a relação de Jesus com Ele: “Pai nosso” (Mat. 6:9). “Pai, é chegada minha hora”, “Pai justo” (João 17:1, 25). A mesma intimidade a Graça nos concede. De fato não estamos à deriva, Ele é nosso Pai amado. Logo estaremos com Ele por toda eternidade. Imaginem com que dedicação Ele vai revelar Seu amor sem fim e mostrar Suas obras de perfeição absoluta a nós. Meu Deus… Vai ser sem descrição!
O raciocínio do texto é vida cristã, e a oração do apóstolo é para que a Graça de Deus Pai e Filho seja a assistência que todo cristão precisa. Dá para definitivamente crermos que a vida cristã é um projeto de vitorioso, desde já, até o dia da glorificação quando a mortalidade sumirá da nossa existência. O cristianismo é para ser vivido assim: Graça habilitadora é mais que um poder celestial capacitador; é presença de Deus em nós, vivendo em nosso corpo abatido as promessas que nos fez.
Graça é providência de Deus em forma de perdão e poder. Paz é o resultado da Graça na vida. Inevitavelmente Graça aceita produz a paz, que é a certeza de que já não existe “nenhuma condenação aos que estão em Cristo Jesus” (Rom. 8:1). O que Deus está garantindo à Sua Igreja? Poder e descanso NELE. Há pessoas que foram absolvidos pela Graça, mas não têm paz; são incapazes de acreditar na plena salvação, caminham a estrada cristã como se sob o peso de enorme fardo. Não! Isso não! O Senhor quer que todos Seus filhos repousem na Sua paz.
Antes de Cristo ser aceito como o Salvador e Senhor da vida, o que estava imposto ao pecador? Condenação e culpa! Agora, na vida cristã, o que nos é declarado e confirmado no dia a dia? Graça e paz! Isso é mais que uma saudação, é o grito paulino de libertação, para que a Igreja tome, definitivamente, posse desse status de salva, e viva livre do passado regido por senso de condenação.
Paulo ora pelos cristãos de Roma e deseja vê-los
8Em primeiro lugar, por meio de Jesus Cristo, dou graças ao meu Deus por todos vocês, porque a fé que vocês têm é proclamada no mundo inteiro.
“Meu Deus”. Ouve-se muito essa expressão, mas sempre como um dito popular, diante de um pasmo, surpresa. Para Paulo e o cristão, ela se refere ao mais profundo sentimento de pertencimento, submissão, proteção, estreitamento de relações, acolhimento, entrega. Não existe aqui nenhum espaço para alienação, distância, medo. Ele é o nosso Deus! A Ele toda glória por Seus feitos em nossa desgovernada vida, à qual deu Sentido e rumo!
9Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como nunca deixo de fazer menção de vocês 10em todas as minhas orações, pedindo que, em algum momento, pela vontade de Deus, surja uma oportunidade de visitá-los.
Servir a Deus em espírito é ter a mente centrada NELE. É o eu rendido ao Santo Espírito. A glorificação própria está longe. Não é filosofia terrenal, é o Evangelho de Jesus! Tudo que envolve a encarnação, vida, morte, ressurreição, segunda vinda, eternidade. Que seriedade de serviço é essa, onde a Testemunha das ações é o próprio Deus! Que cristianismo elevado! Isso é consciência da Onipresença; a curva maior da consagração, reverência e adoração constantes.
11Porque desejo muito vê-los, a fim de repartir com vocês algum dom espiritual, para que vocês sejam fortalecidos, 12isto é, para que nos consolemos uns aos outros por meio da fé mútua: a de vocês e a minha.
Eu sou ovelha que precisa de um pastor! E você, também? Como é bom ler isso! O ministério cristão, de pastores, de qualquer cristão que tem sede de estar próximos ao rebanho de Deus, para comunicar alguma capacitação; para confortar. O cristão não joga peso, culpa, nem ética desprovida de de Graça; ele suaviza vidas mostrando a libertação que há em Jesus! Desejo de comunicar algum dom (dádiva) para que o conforto de alguém. Humildemente é o que pretendo com essas singelas reflexões. O Santo Espírito é quem dá o conforto em Cristo! Amém!
Paulo… Quanta humildade! Alimenta os outros e admite ser alimentado por eles. Quantas vidas simples nos sopram vida. O Reino de Deus está repleto de gente onde a Divindade habita e nos consola, dizendo que o cristianismo funciona. Precisamos ter essa percepção de enxergar os feitos de Deus em nossos irmãos. A Igreja dos sonhos: Lugar onde onde o consolo, resultado do perdão vertical e horizontal, reina; pessoas onde a Graça sorri para nós, e por isso damos glória Deus.
13Quero que vocês saibam, irmãos, que muitas vezes me propus a ir visitá-los — no que tenho sido, até agora, impedido —, para conseguir algum fruto igualmente entre vocês, assim como também tenho conseguido entre os outros gentios.
14Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a insensatos. 15Por isso, quanto a mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vocês que estão em Roma.
O Evangelho é o grande tesouro que o Senhor da Parábola confiou a nós Seus servos, e partiu. Recebemos a Graça salvadora e contraímos uma dívida com o mundo, passar adiante a notícia da Redenção humana em Cristo. Cristão sossegado, podem crer, não entendeu o Evangelho. Pode ter encontrado um conjunto bem preparado de doutrinas, uma comunidade que o acolheu, porque, quem encontrou Jesus sente-se inquieto com a missão de repassar o tesouro, não enterrá-lo.
“Quanto está em mim”. O justo sabe que algo divinal está nele. Esse algo é o crédito do perdão de Deus, o que gera o incontrolável desejo de partilhar tal bênção. O testemunho do salvo não é resultado de estímulos externos (motivação), como apelos para que se envolva na missão; é automotivação, isto é, vem de dentro. Foi instalado pelo Céu e agora flui como uma indomável cachoeira, que salta para a vida eterna. Que maravilha!
“Quanto está em mim”. O justo sabe que algo divinal está nele. Esse algo é o crédito do perdão de Deus, o que gera o incontrolável desejo de partilhar tal bênção. O testemunho do salvo não é resultado de estímulos externos (motivação), como apelos para que se envolva na missão; é automotivação, isto é, vem de dentro. Foi instalado pelo Céu e agora flui como uma indomável cachoeira, que salta para a vida eterna. Que maravilha!
“Estou pronto”. O que deixa um cristão pronto para anunciar o Evangelho? Será um curso completo de doutrinas? Será um curso de Teologia com nível de Bacharelado? Muito anos de Igreja? O que afinal? Tudo isso é bom, e até necessário, quando pensamos na argumentação, no embasamento filosófico, na estruturação do raciocínio. O essencial, porém, é que Cristo haja nascido no coração. Paulo estava pronto para dizer: “Uma grande luz do Céu brilhou ao meu redor” (Atos 9:3). Ele teve um encontro! Suas credenciais foram entregues pelo Cristo glorificado. Aquele par de olhos cheio de eternidade jamais saiu de sua mente. Ele abria a boca e Jesus falava. Por isso dizia: “Estou pronto”. Todos nós podemos dizer do nosso encontro transformador; isso é na essência, comunicar o Evangelho.
O poder do evangelho
16Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. 17Porque a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: “O justo viverá por fé.”
“Não me envergonho do evangelho de Cristo”. Onde estava a causa da vergonha? Na cruz! Com anunciar que o seu Deus-Salvador morrera em uma cruz? Para Judeus e gentios isso era inconcebível, ele mesmo admitiu que a cruz “era escândalo para os judeus e loucura para os gentios” (I Coríntios 1:23). Mas não se envergonhava, ao contrário, se gloriava no que aconteceu na cruz (Gálatas 6:14). E o que aconteceu de tão fascinante ali? A substituição! Cristo assumiu nosso lugar, morreu nossa morte para nos dar Sua vida. “Sim, eu amo essa mui rude cruz! Té morrer eu a vou proclamar”. Não é a cruz o objeto de reverência; é Quem foi erguido nela – Emanuel!
“Evangelho de Cristo”. Evangelho é boa notícia, portanto, o Evangelho de Cristo traz essa notícia da qual tanto os pecadores precisamos. Que notícia é essa? Com certeza é o fato de ter Cristo conquistado o direito de perdoar a raça humana pecadora, porque pagou a dívida do seu pecado sofrendo o Juízo que nos cabia. Assim, o ser humano não corre atrás de Deus; Ele veio em busca de nós. Éramos fugitivos, Ele o Pastor chamando pelos rebeldes. No Evangelho de Cristo não existe espaço para o homem, através de suas obras, tentar alcançar a Deus. Não é o pecador que alcança a Deus, foi Ele quem nos alcançou. Não é por merecimentos nosso; é pela fé nos méritos salvíficos de Jesus que tudo se realinha. Desse Evangelho eu também não me envergonho, ao contrário, todo cristão deve encher-se fervor ao comunicar que já existe Salvação em Cristo; é só se arrepender e aceitar.
O Evangelho de Cristo diz que Deus é a ação salvadora, e os pecadores a reação. Uns reagem rejeitando, os justos reagiram aceitando. À ação de Deus chamamos Graça, à nossa reação positiva chamamos fé. Paulo, o gênio da doutrina da Graça, sabia claramente, que na cruz Deus agiu. Que aquele ato salvífico atrairia (fé – João 12:32) os sinceros ao Seu perdão oferecido. Olhos meramente humanos veriam sempre um condenado morrendo na cruz; o apóstolo e os justos sabem que ali morreu sim um condenado, mas como substituição, não por culpa própria. Morreu por condenados, porque não quis condená-los, mas salvá-los. Como se envergonhar disso? Como não se comover com isso? Como no Egito, a condenação passou por sobre nós (passover – no inglês) e caiu sobre o Cordeiro de Deus.”Cantarei de meu Jesus, / Seu amor leal, sem fim/ Pois desceu dos altos Céus, / e na cruz morreu por mim”.
O Evangelho de Cristo envolve libertação de um estado de condenação, para outro de obediência (Romanos 1:5). É uma intervenção divina que liberta do erro e guia na verdade. É a boa notícia de que em Cristo os transviados encontram a via correta. No Evangelho de Cristo a obediência não leva ninguém a Deus, muito menos a ser aceito por Ele. A boa nova é que primeiro Deus recebe o arrependido em Seu Reino e então o capacita a obedecê-lo. A obediência da lei não leva ao Evangelho, mas este leva o justo à obediência.
“Pois é o poder de Deus”. No verso 20 lemos que o Seu poder se mostra através das coisas criadas. Então dá para termos ideia do está à disposição do pecador. O poder que trouxe o universo à existência é o mesmo que convence pecadores da necessidade de salvação. A Palavra que “falou e tudo se fez; ordenou e tudo passou a existir” (Salmos 33:9), é a mesma poderosa Palavra que chega a ouvidos carentes de vida e liberta a todos que não se opõem. É por isso que conversões incríveis nos causam admiração. Paulo sabia com que lidava, e nós também. Nos orgulhamos não nos envergonhamos, oferecemos o que de mais necessita o ser humano – O poder de Deus que tirar das trevas e guiar na luz.
“É o poder de Deus para a salvação”. Para Justificar e Santificar. Para salvar da culpa e das paixões pervertidas. Para por no caminho e guiar nele. Para perdoar e purificar. Para dar novo status e novo proceder. Para declara e tornar justos. Para dar vida nova e vida nobre. Para tirar o coração do mundo e o mundo do coração. Para salvar da condenação e do poder do pecado. Para levar a Cristo e para permanecer NELE. Para confessar pecados e criar aversão a eles. Para aceitar a Graça e ser submissos a ela. Para receber o título ao Céu e para preparar-se para ele. Para ter coragem de aceitar a Cristo e para viver por Ele e para Ele.
“É o poder de Deus para a salvação”. A salvação envolve salvar: 1) da condenação do pecado (justificação), 2) do poder do pecado (santificação) e da presença do pecado (glorificação). No primeiro momento, temos a libertação da culpa e somos aceitos no Seu Reino como Seus súditos. No segundo, somos transformados à semelhança da Sua imagem moral. No terceiro, ficaremos para toda eternidade livres da natureza pecaminosa. O primeiro foi uma experiência libertadora. O segundo é um processo dinâmico e purificador. O terceiro é uma infalível promessa que ocorrerá em um abrir e fechar de olhos. Salvação é assim, a ação de Deus com começo meio e fim. A Ele toda glória!
“De todo aquele que crer”. A salvação, como conquista e oferenda, é para todos, é geral. Mas é individual quanto ao crédito; é só para aquele que crer. É um presente, e como tal pode ser aceito ou rejeitado. Condenação é rejeitar a salvação oferecida, salvação é aceitá-la. Quem rejeita permanece condenado, pois condenação é o estado natural do ser humano sem Cristo. Aceitar é sair da condenação e desfrutar a paz de pertencer a Deus. Por que é necessário um poder divino para salvar? Porque implica na retirada de um domínio para outro. Se você ainda não aceitou, faça-o agora em nome de Jesus! Aos que já aceitaram, parabéns pois entraram para o reino de Deus desde agora.
Crê”. Pode ser substituído por ter fé. Chama a atenção para fora do ser humano. Paulo diz que é “fé em Jesus” (Rom. 3:26). Esse crê implica em que tipo de atitude do ser humano? Crer é um despojar-se de algo e apoiar-se em outro, que se supõe ser melhor. Crer em Jesus é aceitar Seu perdão e Seu senhorio em nossa vida; é ajustar a vida por Sua ética. É mais que aceitar uma dádiva; é realinhar a conduta pelo padrão divino. Creio, Senhor! Faça em mim o Seu querer! Assim ora o justo!
“Primeiro do judeu, e também do grego”. Não existe aqui um privilégio racial, existe sim o privilégio e responsabilidade de conhecimento do plano da Redenção humana. Aos judeus foi primeiro revelado Seu projeto de salvação, e eles tinham a responsabilidade de serem a bênção redentora a toda a humanidade. “Grego”. Era uma forma judaica de se referir ao mundo gentio (Atos 14:1). O importante destacar aqui é o alcance total da humanidade com a providência da salvação. Nesse alcance há mais e menos privilegiados quanto ao conhecimento. É fundamental que os privilegiados não brinquem com salvação, caso contrário, muito virão e os substituirão (Mateus 8:11).A que grupo você pertence? Pouco importa. Urge que Jesus esteja reinando na vida, ou comece logo!
Está definido: O Evangelho é o poder de Deus! Não são nossos argumentos. Não são nossa doutrinas. Não é a nossa Igreja. Não é a nossa ética. Não são nossa tradições. Quando aos argumentos, são minimizados diante da proclamação. Proclamar é expor uma verdade, no caso, de vida ou morte, que se auto impõe, que não precisa de apologistas, mas de testemunha. Doutrinas são balizadores para a vida de pessoas alcançadas pelo Evangelho; vêm depois dele. A Igreja é a sociedade dos salvos pelo Evangelho, não salva ninguém, apenas acolhe pecadores justificados ou não. Existe para anunciar o Evangelho. A ética cristã é o procedimento de vidas conduzidas pelo Espírito Santo, não salva; reflete o Evangelho, mas não é ele. As tradições são costumes, muitas vezes incorporados ao viver dos cristãos, e devem ser vistas com muita cautela, pois se tornam fortes, muitas vezes querendo nublar a cruz de Cristo. Evangelho é Cristo assumindo um corpo, nascendo, vivendo, morrendo, ressuscitando e vindo (desculpem tanto gerúndio) em glória a majestade, em breve. O mais, deriva disso. E só deve permanecer se tiver Sua assinatura.
Evangelho, como tese, é a “Velha e feliz história de Cristo e Seu amor”. Como tese pode ser contado sem não causar nenhum impacto no pecador, pois mesmo esta linda história, destituída do poder de Deus, será nula, ou pouco efetiva. O Evangelho, como o poder de Deus, é a manifestação comovedora e transformadora, capaz de convencer o mais frio e incrédulo ímpio de que naquela cruz fomos julgados e libertados por Jesus. A história, a tese, é o conteúdo que atinge o intelecto. O poder é a força celestial que chega ao coração, toca, desperta, leva ao arrependimento e entrega. Depois transforma o caráter e rege a conduta. Na verdade o Evangelho é a maior demonstração de poder na vida que permitiu ser alcançada e transformada. Aí ele é divinamente irresistível. Este é o privilégio dos cristãos – pregar sempre, mesmo com a boca fechada!
“O poder de Deus” faz a mensagem do Evangelho efetiva, e ao justo, afetivo. Efetividade é levar o pecador ao arrependimento, confissão e entrega da vida a Jesus. Afetividade é o resultado na vida; o cristão passa, no trato, a parecer com Seu Salvador. Se uma pessoa se diz cristã e não é afetiva, ou não dá sinais nessa direção, então ela apenas ouviu falar do Evangelho, mas não sabe dizer nada do seu poder. Pode ser que conheça a respeito de Jesus, mas conhece a Ele. Que nossa vida seja efetiva e afetiva pelo poder que vem DELE.
O termo “Justiça de Deus” aqui é abarcante, tanto é o ato substitutivo de Cristo por nós, como seu perdão, e poder que age na vida do justificado. A verdade é que ela se revela no Evangelho. Neste reflexão que mencioná-la como o ato substitutivo de Cristo por nós. Nas outras mencionarei outros aspectos. Cristo assumiu nossos pecados morrendo nossa morte. A justiça de Deus se revelou fazendo cair sobre Jesus o que nos cabia. Ele curvou-se como cordeiro mudo e sofreu a nosso Justiça punitiva das nossa transgressões. Seu sacrifício foi vicário (no lugar de) e plenamente aceito por Deus o Pai. Que maravilhosa revelação: Não precisamos mais morrer morte eterna, Cristo a sofreu em nosso lugar, e como não tinha pecado a manchar sua vida, ressuscitou e reina soberano. Esta é a revelação: Quem está em Cristo não tem condenação sobre si! (Romanos 8:1).
O Evangelho revela a Justiça de Deus ao Ele conceder perdão aos pecadores. E por que Ele é justo ao perdoar? É simples: Porque Ele pagou o preço dos nossos pecados. Sem o pagamento Ele seria injusto se perdoasse, pois a Lei exigia a morte do culpado. Como pagou o pecado pode perdoar o pecador. Nesse caso podemos concluir, infinitamente agradecidos: Justiça divina para conosco é dar o que não merecemos – o perdão. Senhor, eternamente gratos O louvaremos pelos séculos sem fim. Tua Justiça foi revelada – punição para Cristo e perdão para nós. Uma quarta no caminho da Justiça!
A Justiça de Deus se revela no Evangelho como uma dádiva Sua, não como um merecimento nosso. Nem o arrependimento tem força meritória, pois este já é resultado de Sua Graça que nos atraiu. Sua Justiça se revela como um presente Seu, algo que aceitamos, não que conquistamos. Para nós Sua Justiça revela a Sua aceitação de nós. Nossa fé responde aceitando esse dom que nunca compreenderemos sua profundidade.
O que é justiça? São os princípios legais que regem uma sociedade, são as leis. Estar injusto é viver em desacordo com a justiça. Justo é quem vive de acordo com a justiça. No caso, a Justiça de Deus como princípios de Seu Reino, é a norma para o comportamento do justo. Para viver em acordo com a santa lei o pecador teve que aceitar a Justiça perdoadora, e para isso, sua obediência, sua ética, não contribuíram em nada. Sua libertação da transgressão foi aceitação do perdão. Sua obediência é resposta. Obediência não precede salvação, a sucede. Não é causa, é efeito. O Evangelho nos tirou da condição de injustos para a de justos. De transgressores para obedientes. Houve uma ação divina que motivou nossa entrega e obediência.
De fé em fé”. É o mesmo pensamento de Paulo em II Coríntios 3:18 “De glória em glória”. O poder de Deus é dinâmico em nossa vida. A salvação é mais do que uma declaração de injusto para justo; é o Céu visível na nova conduta, um novo proceder que demonstra ao mundo que a água foi transformada em vinho; que Cristo é o marcador de antes e depois. Cada dia, a cada instante, o Espírito Santo nos leva a experiências divinais que refletem o caráter de Deus. Há crescimento na Graça, nada de estagnação na espiritualidade. Para o alto sempre até o encontro com Ele, quando, pela eternidade sem fim, sempre cresceremos em amor!
“Mas o Justo viverá pela fé”. A fé que recede a Graça é passiva, apenas tomou posse da bênção. A fé que vive a Graça é ativa; é um princípio divino que transforma o caráter e rege a conduta. Paulo a chama de “fé que opera”. Gálatas 5:6.O justo vive “pela fé” significa um envolvimento com os interesses de Deus. Não é algo meramente contemplativo, filosófico; é vida em dependência do poder de Deus e ligada na Sua revelação, Sua ética. Significa viver em obediência prazerosa. Jesus chamou esse tipo e ser humano de sábio, ou prudente: “ouve a Palavra e pratica” Mateus 7:24.Não se iluda: Viver pela fé não é viver achando que a Graça nos isenta da obediência, ao contrário, nos capacita para ela. Pode crer
A fé não é a fonte da salvação, nem da vida cristã; é a Graça que Salva e sustenta. Pela fé recebemos e Graça do perdão e é por ela que, a cada instante, nos apropriamos do poder que dá vida e livra do mal. Recebemos a Cristo pela fé, e pela fé vivemos NELE. A fé recebeu a Cristo que deu vida, e continua sintonizada NELE que mantém a vida. Viver pela fé é viver conectado em Cristo.
A injustiça e a impureza dos seres humanos
18A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos seres humanos que, por meio da sua injustiça, suprimem a verdade.
A ira de Deus é diferente da nossa. A de Deus é contra o pecado, a nossa (homem carnal) é contra o pecador. Aquilo que provoca nossa ira (ego ferido) nunca provoca a DELE. O que provoca a DELE (o mal) pouco provoca a nossa. Atenção: A ira de Deus é contra a impiedade, não contra o ímpio. O ímpio será atingido se voluntariamente trocar a verdade pela injustiça. Se assim proceder, quando a ira de Deus se manifestar ele ira sofrer juntamente. Para todos que aceitam a morte substituta de Jesus a ira divina nada mais tem a ver com tais, pois, Cristo venceu o mal e lhes credita perdão.
A manifestação da ira de Deus ocorreu sobre Cristo na Cruz. Isaías 53:6 diz que sobre Ele caíram nossas iniquidades. Quando aceitamos a Cristo como nosso salvador ficamos livres da ira contra o pecado, e cobertos com Seu perdão. No dilúvio a ira de Deus se manifestou. Em Sodoma e Gomorra também. Sua ira ainda se manifestará na segunda vinda de Cristo. Sempre contra o pecado. O perdão de Deus nos isenta da ira porque nos separa do pecado. Isaías é claro nesse ponto: “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar” Isa. 55:7.Como é divinal descansar nessa certeza – pertencer a Cristo!
É muito difícil uma pessoa passar por este mundo e não ser impressionada pelo amor de Deus através das coisas criadas. A natureza não é uma revelação perfeita de Deus; é parcial. Revelação perfeita é Jesus! Mas a criação revela o suficiente para que ninguém fique sem desculpas diante de Deus. Não me surpreenderei se no Céu estiverem muitos que nem de Cristo souberam nesta Terra, mas que se afinaram com o caráter do Pai, e que valorizariam o pleno conhecimento de Cristo se tivessem alcançado o mesmo. Maravilhosa Graça! Muitos terão seu primeiro estudo da salvação lá no Céu. Privilégio nosso conhecer a Cristo e dele testemunhar!
O velho e bom hino “Vejo a Deus” diz: Vejo a Deus na delicada flor. Vejo a Deus no orvalho lá do Céu. No arrebol com seus rosados véus. Vejo a Deus no belo entardecer. No sorrir da criança em seu prazer. No louvor de aves pelo ar. Vejo a Deus em tudo a palpitar. Vejo a Deus na fonte além do mar. Veja a Deus no poema e na oração. Vejo a Deus no fruto de um pomar…Teísmo é crer que Deus existe a atua. A prova de Sua existência? As coisas criadas (macro e micro). Segundo Paulo, os homem têm suficiente informação para ficarem inescusáveis. Como a Criação era incompleta, EMANUEL veio e mostrou-Se; mostrou as mãos e o lado feridos. Quanto amor em revelar-Se à mente humana agredida pela incerteza, nublada pela dúvida, acuada pelo empirismo (ver pra crer). Deus nunca repreende, não fica nervoso com quem quer prova de Si. Se as provas criadas são insuficientes, em algum momento Ele é capaz de descerrar o véu e mostra-Se de modo mais convincente. Nem sempre acontece, mas não e impossível. Isso é amor!
19Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
20Porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se reconhecem, desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus fez. Por isso, os seres humanos são indesculpáveis.
21Porque, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, e o coração insensato deles se obscureceu.
Segundo Paulo, o conhecimento que o ser humano obtém de Deus pelas coisas criadas, quando desprezado, resulta no escurecimento da nobre faculdade do cérebro, onde reside nossa capacidade de ser espiritual, com a vocação de culto a um ser superior – nosso Deus. O contrário também é verdadeiro, para nossa alegria e segurança. Submeter a vida à revelação divina, começando pela aceitação da Graça redentora, clareia a mente na distinção de certo e errado, e ajusta a existência ao fluxo da vida real, abundante. Ser cristão é viver por Revelação e Assistência. A Revelação mostra o caminho, a Assistência da força e prazer na caminhada com Ele. Maravilha!
22Dizendo que eram sábios, se tornaram tolos 23e trocaram a glória do Deus incorruptível por imagens semelhantes ao ser humano corruptível, às aves, aos quadrúpedes e aos répteis.
24Por isso, Deus os entregou à impureza, pelos desejos do coração deles, para desonrarem o seu corpo entre si.
25Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito para sempre. Amém!
26Por causa disso, Deus os entregou a paixões vergonhosas. Porque até as mulheres trocaram o modo natural das relações íntimas por outro, contrário à natureza.
27Da mesma forma, também os homens, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo indecência, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.
28E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a um modo de pensar reprovável, para praticarem coisas que não convêm.
As práticas pecaminosas são inevitáveis aos que não tem, ou que desprezam o conhecimento de Deus. Dar as costas a Deus resulta em permanecer no natural do coração humano que é dar vazão às inclinações ao pecado em suas mais diversas formas. O contrário também é verdade: A natureza pecaminosa é superada pela Graça habilitadora na vida de todos que se rendem ao Seu poder perdoador e transformador. Neste caso o justo se entrega ao Espírito Santo para praticar o que é devido a Deus. No cristianismo conhecer de fato a Deus é ser conduzido por força celestial em conduta divinal; é mais que conhecer a respeito DELE, é conhecer a ELE. Não é algo meramente contemplativo; é vida que glorifica Seu nome!
29Estão cheios de todo tipo de injustiça, perversidade, avareza e maldade. Estão cheios de inveja, homicídio, discórdia, engano e malícia. São difamadores,
30caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes, orgulhosos, inventores de males, desobedientes aos pais, 31insensatos, desleais, sem afeição natural e sem misericórdia.
32Embora conheçam a sentença de Deus, de que os que praticam tais coisas são passíveis de morte, eles não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.