1 Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Por isso, permaneçam firmes e não se submetam, de novo, a jugo de escravidão.
Cristo liberta do quê? Da escravidão do pecado (João 8:36). Muitos pregam que Paulo está dizendo que Cristo nos libertou da obediência da Lei. Crasso engano! Ele nos libertou da obediência legalista para a obediência por fé (Rom. 1:5). Não há liberdade na transgressão da Lei de Deus, nem na sua obediência legalista. Liberdade só há na obediência como resultado da salvação.“ Permanecei firmes”, isto é, confiantes na Graça salvadora que produz a obediência que Deus aceita. Só existe firmeza em base segura. O legalismo, ou a aberta transgressão de Lei de Deus, é base falsa. A fé viva em Cristo é a nossa base. Dela decolamos para fazer a Sua vontade, em obediência prazerosa. Está claro isso? A Ele toda a glória!
“E para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão”. Gálatas 5:1.Cristo libertou do quê? Da escravidão do pecado (João 8:36).Muitos pregam, e outros acreditam, que Paulo está dizendo aqui que Cristo nos libertou da obediência da Lei. Crasso engano. Ele nos libertou da obediência legalista para a obediência por fé (Rom. 1:5).Não há liberdade na transgressão da lei, nem na sua obediência legalista. Liberdade só há na obediência como resultado da salvação. “Permanecei firmes”, isto é, confiantes na Graça salvadora que produz a obediência que Deus aceita. Só existe firmeza em base segura. O legalismo é base falsa. A fé viva em Cristo é a nossa base. Dela decolamos para fazer a Sua vontade, em obediência prazerosa. Está claro isso? A Ele toda a glória!
2 Eu, Paulo, lhes digo que, se vocês se deixarem circuncidar, Cristo não terá valor nenhum para vocês.
Zeloso Paulo! Assume sua autoridade apostólica e bate pesado no legalismo. Qual o problema? A circuncisão estava sendo posta como obrigação para a salvação. O apóstolo viu o perigo, e não usou de abordagem amena; foi inciso: Se eles abraçassem a prática legalista estavam eliminados da Graça. Qualquer prática religiosa, com mérito humano, invalida o sacrifício de Cristo. Graças a Deus! Cristo é a nossa segurança! O legalismo anula a Graça e instala o desalento e o cansaço espirituais. A Graça expulsa o mérito humano e o resultado é a paz e o descanso em Cristo.
3 De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que o mesmo está obrigado a guardar toda a lei.
4 Vocês que procuram justificar-se pela lei estão separados de Cristo; vocês caíram da graça de Deus.
O legalismo estava arruinando tudo isso. Paulo admite que muitos já haviam caído da Graça. Duas teorias, não bíblicas, caem aqui, só pela clareza deste verso:1) “Uma vez salvo, sempre salvo”. Fica evidente que o justo pode deixar o plano de Deus e optar por outro método absolutamente humano. O justo pode abandonar a salvação.2) “Deus predestinou uns para a salvação e outros para a perdição”. Segundo essa teoria, Deus em Sua soberania, providenciou a salvação e a credita a quem Ele quer, e mantém na perdição também quem Ele determina. O ser humano não escolhe. Paulo diz aqui que muitos cristãos gálatas escolheram a salvação e também a rejeitaram. A Bíblia diz que Deus foi Soberano na providência da Salvação, não quanto ao crédito. Somente o que crê recebe perdão, salvação. Inda bem que temos escolhido, aceitado, o perdão de Deus em Cristo.
Os gálatas haviam recebido o Espírito Santo (3:2, 3). Sido justificados (1:6). Corrido bem (5:7). Tinham sido libertos em Cristo (5:1).Mas o legalismo estava arruinando tudo isso, a ponto do apóstolo admitir que muitos já haviam caído da Graça. “Caístes da graça”. Duas teorias, não bíblicas, caem aqui, só pela clareza deste verso:1) “Uma vez salvo, sempre salvo”. Fica evidente que o justo pode deixar o plano de Deus e optar por outro método absolutamente humano. O justo pode abandonar a salvação.2) “Deus predestinou uns para a salvação e outros para a perdição”. Segundo essa teoria, Deus em Sua soberania, providenciou a salvação e a credita a quem Ele quer, e mantém na perdição também quem Ele determina. O ser humano não escolhe. Paulo diz aqui que muitos cristãos gálatas escolheram a salvação e também a rejeitaram. A Bíblia diz que Deus foi Soberano na providência da Salvação, não quanto ao crédito. Somente o que crê recebe perdão, salvação. Deus seja louvado por termos escolhido o Seu perdão! Cair da Graça, jamais!
5 Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé.
O Espírito Santo desperta a fé e a faz concentra-se na Pessoa de Cristo e Seu pleno perdão. Para o presente, o “já”, garante paz com Deus e certeza de pertencermos ao Seu reino da Graça. Para o futuro, vemos o “ainda não”, o Céu, que nos aguarda! A Justificação pela fé abre o leque do projeto salvífico de Deus e nos faz olhar o brilhante futuro – a gloriosa volta do Senhor em poder e grande glória para nos levar para o centro do Universo, Sua morada gloriosa. “Esperança da justiça” no verso de hoje não é a Justificação pela fé que principia a vida cristã; é sim uma referência à Glorificação, o acabamento da obra de redenção. O “já” – perdão, paz com Deus, Justificação e Santificação (Reino da Graça).O “ainda não” – a eternidade, ver a Deus face a face, Glorificação (Reino de glória).Deus seja louvado pela segurança do perdão e da glorificação, quando num abrir e fechar de olhos, seremos seres preparados para vivermos na Sua imediata presença. Amém!
6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.
Ritos, cerimônias, liturgias, tradições, nada disso coopera para a nossa salvação. São, no máximo, ferramentas da funcionalidade da religião. Nem a fé tem valor salvífico, ela é só o método para recebermos a salvação. Cristo Jesus – eis a causa da Redenção humana! Nossa segurança não está em procedimentos meritórios, mas na Pessoa que Se entregou em nosso lugar. Fé em Jesus sempre! Segura certeza de que Ele nos conduzirá firmes.
“Em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor” Gálatas 5:6. Ritos, cerimônias, liturgias, tradições, nada disso coopera para nossa salvação, são no máximo, ferramentas da funcionalidade da religião. Nem a fé tem valor salvífico; ela é o método pelo qual nos apropriamos da salvação; a fonte da salvação é a Graça! Cristo Jesus – eis a causa da Redenção humana! Nossa segurança não está em procedimentos meritórios, mas na Pessoa que ficou em nosso lugar no juízo da cruz. “Fé que atua por amor” é mais que a fé que aceitou Jesus; é a fé que vive o que Ele pede. Em Cristo somos uma atuação sobrenatural neste mundo. Vivemos para Sua glória e serviço dos outros. Fé em Jesus neste dia. Segura certeza de que, NELE, seremos um sopro de vida hoje!
7 Vocês vinham correndo bem! Quem foi que os impediu de continuar a obedecer à verdade?
Eis a prova! Os Gálatas haviam experimentado a Justificação pela fé em Cristo, através de Paulo. Aqui a prova de que, “uma vez salvo para sempre salvo”, não é bíblica. O justo pode cair da Graça. “Corríeis bem”. Isso só quando o justo permanece em Cristo (João 15:5). Daí a conclusão: “Uma vez salvo, sempre salvo, enquanto permanecer em Cristo”! A maior obediência para o justo é permanecer NELE: “Estai em Mim” (João 15:4) Desobediência básica é atrever-se a viver o cristianismo desligado DELE. Viver em dependência de Cristo é fé. Viver independente de Cristo é presunção.
Eis a prova de que, “uma vez salvo para sempre salvo”, não é uma verdade bíblica. O justo pode cair da Graça. “Corríeis bem”. Isso só quando o justo permanece em Cristo (João 15:4). Daí a conclusão: Uma vez salvo sempre salvo, enquanto permanecer em Cristo. A maior obediência para o justo: permanecer NELE! “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. João:15:4. A maior desobediência do justo: ousar viver sem Ele. Obediência fundamental é viver pela fé, olhando para Jesus sempre (Hebreus 12:2).
Com certeza os judaizantes enfatizavam a obediência, logo, os gálatas não estavam sem regras. Eles obedeciam à Lei moral de Deus. E por que estavam em desobediência? Simples: A proposta era obediência legalista, cujo objetivo era recomendar os crentes à salvação. Paulo sabia quem os impedira de continuar obedecendo no poder da Graça, obedecendo como salvos, não para serem salvos. Ele sabia eu eram os judaizantes, pergunta, apenas para enfatizara nocividade deles sobre os gálatas. A única obediência que Deus aceita é a que resulta da operação da Graça em nós. Os gálatas haviam migrado dessa para a obediência legalista. Quando obedecemos como salvos obedecemos à verdade, pela fé. Quando a obediência é legalista, para obter a salvação, é à mentira que se o obedece. A lei não se transforma em mentira na voz do legalista, a mentira é voz do pregador legalista. Os que obedecem à voz do lobo caem no laço do inimigo. Nada nos impedirá de obedecer ao Autor da nossa salvação. Jamais obedeceremos a qualquer projeto legalista. Correr bem a vida cristã é obedecer como salvo.
8 Esta persuasão não vem daquele que os chamou.
9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.
10 Tenho confiança no Senhor de que vocês não mudarão a sua forma de pensar. Mas aquele que está perturbando vocês, seja ele quem for, sofrerá a condenação.
Os judaizantes (como fermento) haviam se infiltrado entre os Gálatas. Se continuassem o caos seria geral. “Confio no Senhor”. Somente no Senhor e Sua Graça estaremos seguros. Algumas distorções do Evangelho:
Legalismo (salvação pela guarda da Lei).
Antropocentrismo (Salvação por obras humanas).
Liberalismo (questionar, relativizar princípios).Antinomismo (contra a Lei de Deus).
Universalismo (no fim todos serão salvos).
Fanatismo (zelo irracional).
Predestinação calvinista (Deus escolheu uns para a salvação, outros para a condenação).
Perfeccionismo (esforços para a perfeição de caráter, independente de Cristo).
Presunção (viver religioso independente de Cristo, sem comunhão).
Salvação é: Aceitar a Cristo como Salvador.
Obras e obediência glorificarão seu nome, jamais terão mérito de Salvação. “Sofrerá a condenação”. O herege não ficará impune pelo estrago em combater o puro Evangelho.
11 Mas, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Nesse caso, estaria desfeito o escândalo da cruz.
12 Quem dera até se mutilassem aqueles que estão perturbando vocês.
13 Porque vocês, irmãos, foram chamados à liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à carne; pelo contrário, sejam servos uns dos outros, pelo amor.
Liberdade do que? Com certeza do legalismo judaico, da obediência presunçosa que buscava tornar Deus obrigado a recompensar o devoto. Haviam sido libertos dos esforços carnais, da religião sufocante, que produz a sensação de nunca ter chegado a lugar nenhum. Foram chamados à liberdade! Que liberdade? Com certeza à obediência que repousa na certeza do perdão. Só um raciocínio pequeno para encontrar aqui uma condenação à santa Lei de Deus. Nada a ver. Nossa liberdade em Cristo está exatamente em obedecê-Lo longe do peso legalista, mas na paz da justificação. Confundir liberdade em Cristo para obedecê-Lo com liberdade para transgredir Sua Lei é dar ocasião à carne. Dizer-se livre em Cristo e combater Sua Lei é cair nos braço da carne; é tão somente outra versão da carnalidade legalista. Os legalistas: Carnalidade do zelo meritório. Os antinomistas (contrários à Lei): Carnalidade do desprezo aos preceitos divinos. Os justos em Cristo sabem que liberdade não é fazer o que queremos, mas o que Ele quer! Obrigado, Senhor pela liberdade em Cristo!
Uma religião baseada no esforço carnal resulta num viver egoísta. Uma religião que resulta da ligação com Cristo demonstra amor a Deus, também atos amorosos pelo semelhante. Escravo atende a vontades. Servo atende a necessidades. O cristão não atua como escravo, mas sim, como servo. Cônjuges, pais e filhos como servos. Que lar feliz! Um recanto de vida. Uma Igreja de servos. Que testemunho à sociedade. O cristão servo é a amostra do poder de Deus; o mesmo sentimento houve em Cristo Jesus (Fil. 2:5).O legalismo produz déspotas. A Justificação pela fé em Cristo produz servos.
14 Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: “Ame o seu próximo como a você mesmo.”
Paulo silencia aqui sobre os quatro primeiros mandamentos da lei de Deus. Por quê? Ele precisava harmonizar os cristãos na Galácia, o legalismo estava complicando as relações. O legalismo contamina a fé em Cristo e instala o desamor. Nunca encontraremos um legalista amoroso. O apóstolo, claro, não está desprezando a primeira tábua da Lei que trata da nossa relação com Deus. O cristianismo religa o justo a Deus e ao próximo. Por isso, necessariamente, o liga à santa Lei de Deus. O verdadeiro cristianismo se revela no trato afetivo, divinal, para com os outros. A Graça nos faz amorosos, compreensivos, misericordiosos, servidores – amamos como Cristo amou.
“Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Gálatas 5:14.- Paulo silencia aqui sobre os quatro primeiros mandamentos da lei de Deus (amor a Deus).Por que faz isso? Porque o foco do seu raciocínio, até aqui, são as relações interpessoais entre os gálatas. O amor ao próximo não estava bem entre eles. O legalismo não só contamina a crença, aumenta o desamor. Não quer dizer que o apóstolo está desprezando os mandamentos que tratam da nossa relação com Deus. Jesus disse que a Lei está dividida nessas duas ênfases, amor a Deus e ao próximo (Mateus 22:35-40).O cristianismo religa o justo a Deus e ao próximo. Exatamente por isso, nos liga à santa Lei de Deus. A grande prova do real cristianismo está no trato afetivo, divinal, para com os outros. Só o Evangelho puro nos faz amar o próximo! A Graça nos faz amorosos, compreensivos, misericordiosos, tolerantes, responsáveis, servidores.
15 Mas, se vocês ficam mordendo e devorando uns aos outros, tenham cuidado para que não sejam mutuamente destruídos.
16 Digo, porém, o seguinte: vivam no Espírito e vocês jamais satisfarão os desejos da carne.
17 Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito luta contra a carne, porque são opostos entre si, para que vocês não façam o que querem.
18 Mas, se são guiados pelo Espírito, vocês não estão debaixo da lei.
19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: imoralidade sexual, impureza, libertinagem,
20 idolatria, feitiçarias, inimizades, rixas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, facções,
21 invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Declaro a vocês, como antes já os preveni, que os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
Prostituição (toda relação sexual ilícita). Impureza (devassidão sexual).Lascívia (Libertinagem, mente maliciosa). Idolatria (tudo que tira Deus do primeiro lugar).Feitiçarias (prática ou crença em magias e forças ocultas). Inimizades (deleite em manter inimigos).Porfias (lutas por posições egoístas). Ciúmes (sentimento doentio de posse). Iras (cólera explosiva com objetivo de ferir). Discórdias (prazer em combater a unidade).Dissensões (principiar ou apoiar divisões). Facções (panelas fechadas, castas orgulhosas).Invejas (desejo de que o outro não tenha, ou seja mais do que eu)Bebedices (consumo de bebidas que embriagam). Glutonarias (prática de hábitos destruidores da saúde).Em Cristo, e por Cristo, largamos isso tudo.”
22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
Dons e o Fruto do Espírito Santo DONS DO ESPÍRITO: Profecia, Línguas, Cura, Milagres, Domínio das ciências, Filantropia (I Cor. 12) FRUTO DO ESPÍRITO: Amor, Alegria, Paz, Paciência, Delicadeza, Bondade, Fidelidade, Humildade e Domínio próprio (Gálatas 5:22). DONS DO ESPÍRITO: Habilidades para servir. FRUTO DO ESPÍRITO: Virtudes divinais para servir. Para que sejamos realmente úteis deve acontecer uma fusão entre DONS E FRUTO DO ESPÍRITO. Nossa natureza caída quer somente os dons; o Espírito Santo quer que vivamos o fruto! Dons do Espírito sem o fruto, é atuação meramente humana, uma exibição natural de talentos. É o fruto do Espírito que torna o talento um dom espiritual. Só então o Senhor é glorificado! Deus nos livre de querermos os dons sem o fruto.
“Ora, as obras da carne são:
. Prostituição (toda relação sexual ilícita).
. Impureza (devassidão sexual).
. Lascívia (Libertinagem, mente maliciosa).
. Idolatria (tudo que tira Deus do primeiro lugar).
. Feitiçarias (prática ou crença em magias e forças ocultas).
. Inimizades (deleite em manter inimigos).
. Porfias (lutas por posições egoístas).
. Ciúmes (desejar o fracasso do outro).
. Iras (cólera explosiva com objetivo de ferir).
. Discórdias (prazer em combater a unidade).
. Dissensões (principiar ou apoiar divisões).
. Facções (panelas fechadas, castas orgulhosas).
. Invejas (desejar que o outro não tenha ou seja mais do que o eu).
. Bebedices (consumo de bebidas que embriagam).
. Glutonarias (prática de hábitos destruidores da saúde).
Em Cristo, o justo largou isso tudo e aguarda o reino de glória.
23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
O fruto do Espírito Santo é um pacote. Não podemos escolher umas virtudes e desprezar outras. “O fruto”, isto é, um componente com várias virtudes. Amor: Desejo e prática de honrar a Deus e fazer bem ao próximo. Alegria: Satisfação por estar em harmonia com Deus. Paz: Segurança de restauração da culpa dos pecados. Longanimidade: Bondade, misericórdia em forma de elástico. Benignidade: Gentileza, temperamento brando. Bondade: Disposição em ajudar, sem classificar o alvo. Fidelidade: Fé ativa que responde à vontade de Deus. Mansidão: Ausência de aspereza. Domínio próprio: Viver acima de nossos impulsos para o mal. “Contra estas coisas não há lei”. Essas virtudes são, na verdade, a lei da vida livre em Cristo!
24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.
“São de Cristo”! Eis o sentimento que marca a certeza do cristão. Há um pertencimento seguro! Isso é a própria base para a consagração da vida ao Senhor – a crucificação da carne. O que é “carne”? É a predisposição natural e corrompida que se opõe a Deus. E “paixões”? É o conjunto de impulsos para o pecado nas suas mais variadas formas. O que significa crucificar a carne? É a decisão de querer a vida sob o controle do Espírito Santo! A carne crucificada não dá mais vazão às tendências transgressoras. É como se nós deixássemos as paixões presas a uma cruz, e ali ficassem condenadas a morrer! O justo não está para fazer isso; ele o fez, assim que Cristo assumiu a vida como Salvador e Senhor. Tudo que se diz cristianismo, mas não chega aqui, é apenas profissão em credos, mas cristianismo não é.
25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
Essa mensagem é para crentes em Cristo, não é para pecadores ainda não convertidos. Só há duas formas de vida: Na carne ou no Espírito. Viver na carne é satisfazer os impulsos para o mal. Também um cristianismo baseado no esforça humano. É viver isolado do Espírito Santo. O legalismo é um viver na carne. Viver no Espírito é andar em total dependência do poder do alto. É viver seguro da salvação. Como súdito do Reino de Deus. O justo se apoia na Graça habilitadora que faz em si o querer do Senhor (Filipenses 2:13). O justificado pela fé em Cristo não lida com esse “se”. Ele diz: “Porque vivo no Espírito, procedo no Espírito”. Viver no Espírito é a causa. Andar no Espírito é a consequência. Viver no Espírito é a fonte. Andar no Espírito é o testemunho. Viver no Espírito é receber socorro. Andar no Espírito é oferecer socorro. Viver no Espírito é Graça recebida. Andar no Espírito é Graça habilitadora.”
26 Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.
Condenadas aqui a vanglória e a inveja espirituais. Pode o justo, perder a conexão com o Senhor, e viver orgulhoso de sua vida mais ajustada do que a dos outros, frágeis espiritualmente? Tanto pode que o apóstolo adverte contra isso. Achar-se eticamente superior. Desfilar com a empáfia por ser irretocável, moralmente falando… Não nos deixemos possuir por tal espírito do mal. Isso é dar lugar à carne. O cristão consciente da sua justificação em Cristo, anda em constante humildade. Tudo que faz é pelo poder do Céu. Amém! Gente dominada por vanglória busca humilhar os semelhantes que andam às voltas com o pecado. São pessoas provocadoras. Amam apequenar a quem precisa de erguimento. O oposto disso é o invejoso espiritual. Também não se apoia em Cristo. Vive invejando o proceder ajustado dos servos do Senhor. São os Cains da vida. Têm vontade de matar o bom procedimento do próximo. Nem arrogância e nem depressão espiritual, mas fortaleza no Senhor!