Os capítulos 1 ao 11 de Apocalipse tratam do que aconteceu entre a primeira vinda de Cristo e a volta de Jesus. Ou seja, na Era Cristã.
Filadélfia era uma cidade próspera que ficava na estrada imperial, a qual conectava todas as partes do oriente com o ocidente. Desde o princípio, havia a intenção de que Filadélfia fosse uma cidade missionária de promoção da língua e cultura grega para todas as áreas da Lídia e da Frígia, mas sua localização geográfica a sujeitava a terremotos ocasionais.
O mais grave de todos aconteceu por volta de 17 d.C., devastando Filadélfia, Sardes e outras cidades próximas.
O discurso de Jesus a Filadélfia é rico em alusões ao AntigoTestamento: “o Santo” é uma descrição de Deus (Ap 3:7; cf. Is 43:15; 54:5; Hc 3:3), bem como uma designação do Novo Testamento para Jesus (Mc 1:24; Jo 6:69).
A posse da chave de Davi consiste em uma alusão a lsaías 22:22. Jesus é Aquele que possui plena autoridade e acesso aos depósitos celestiais, explicando porque é capaz de fazer promessas grandiosas a Sua igreja.
Em contraste com Sardes, Filadélfia não recebe repreensão nenhuma. Seus membros guardavam as palavras de Jesus e não O negavam (Ap 3:8b).
Assim como os habitantes de Esmirna, eles também sofriam com a oposição dos judeus, mas Cristo garante à igreja que estava lidando com seus adversários. Está chegando o dia em que aqueles que lhe causam dano serão forçados a admitir que Deus está com Sua igreja.
Essa congregação, porém, não era espiritualmente forte. Como Sardes, sofria a influência do ambiente pagão no qual estava inserida, o qual impactava de forma significativa sua vida espiritual e testemunho. Apesar de sua fraqueza, Cristo promete lhes abrir uma porta de oportunidades. Quando Ele abre essa porta, nem todo o poder do inimigo é capaz de fechá-la.
Jesus também prometeu preservar os filadelfenses durante o período de provação severa que sobreviria aos ímpios, a “hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap 3:10). Apesar da aproximação de momentos difíceis, Cristo promete proteger Seu povo fiel durante esse período de prova. Tudo o que Ele pede é que permaneçam firmes diante da pequena chama de fidelidade que possuem. Caso façam isso, nem Satanás, nem seres humanos serão capazes de tirar a coroa da vitória que lhes foi reservada.
Os vencedores recebem a promessa de se tornar colunas permanentes – símbolos da igreja do Novo Testamento (1Tm 3:15) – no templo da nova Jerusalém, com o nome de Deus, da nova Jerusalém e de Jesus escrito neles. Os fiéis recebem a promessa de permanecer sempre na presença de Deus e servi-Lo em Seu templo (Ap 7:15).
A mensagem à igreja de Filadélfia simboliza profeticamente a situação do cristianismo ao longo dos séculos 18 e 19, período caracterizado por um grande reavivamento do protestantismo. Diversos movimentos revitalizaram a fé genuína na graça salvadora de Cristo, resultando em uma restauração do espírito de comunhão e sacrifício pessoal cristãos. Durante essa época, a igreja foi impulsionada por um desejo genuíno de levar o evangelho ao mundo inteiro. Ao longo desses anos, houve uma circulação mais significativa do evangelho do que nunca antes.” Ranko Stefanovic
Comentário Vídeo 1: Dr Ranko Stefanovic – Parte 6 – Assista esse vídeo no tempo a partir do tempo 37:00 até o tempo 46:12
Vídeo 2 – Apocalipse Hoje | 1ª Temporada | Estudo Nº 8 – Pastor Tomaz Amaral
Comentário Vídeo 3: Pastor Mark Finley
Comentário Vídeo 4: Dr. Rodrigo Silva
Livro: Entenda as Grandes Profecias de Daniel e Apocalipse
Estudar Capítulo 15, página 102
História da igreja de Jesus: Filadelfia