Livro 1: Encontro com Deus – CPB
Pastor Amin Rodor
Na penumbra que conduzia à sepultura, as mulheres que iam visitá-LO, no domingo cedo, provavelmente se apegavam a uma tênue esperança. Um perfume distante de lírio, mirra e aloés enchia o ar. Os lençóis que O haviam envolvido estavam marcados por manchas escuras de sangue. Do interior, contudo, vinha uma torrente de luz, como um sol que nasceu para nunca mais se pôr: ‘Ele não está aqui’. As palavras do anjo ecoaram como a voz de mil trombetas. Jesus voltara da morte. ‘Meu Senhor, que manhã!’, diz o hino negro espiritual.
A ressurreição de Jesus é a mais estupenda antecipação da fé. Não mais sofrimento nem derrota. Não mais separação. Nossas palavras são incapazes de capturar esse momento. John Masefield conta a história de uma mulher viúva que presenciou a execução de seu filho. Tudo o que lhe resta então é orar. E sua oração centraliza-se na esperança da vida eterna: ‘Preciso de repouso […] Repouso das coisas quebradas. Coisas tão partidas para serem consertadas’. Apenas o deus da ressurreição é adequado para as coisas partidas que desafiam consertos. Abraçar a ressurreição de jesus é crer na presença de uma realidade maior que a vida, capaz de iluminar o presente e o futuro.
A respeito da ressurreição, os cristãos creem em quatro verdades revolucionárias. […] como afirma Paulo:
Ela é central, 1 Coríntios 15:16- 19: “Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a fé que vocês têm, e vocês ainda permanecem nos seus pecados. E ainda mais: os que adormeceram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo.”
Sem ela tudo seria escuridão e morte. O desespero teria a palavra final, e nossa pregação seria loucura. Foi a ressurreição que projetou a igreja e levou o Novo Testamento a ser escrito. Ela confere credenciais à pregação. Confere poder para realizarmos obras de amor e compaixão em nome de Cristo. Se não cremos nela, não somos Seus discípulos. É o fundamento da esperança cristã.
Ela é confortadora. Sem ela, na presença da morte, não veríamos significado em nada. O apóstolo Paulo afirma que Jesus é ‘as primícias dos que morrem (1 Coríntios 15:20). Ele é o penhor da vida para todos os que adormeceram nEle. […] As palavras de Cristo ressoam em meio à dramática realidade: “Mais um pouco e o mundo não me verá mais; vocês, no entanto, me verão. Porque eu vivo, vocês também viverão.” (João 14:19). Porque Ele vive, a morte não é o ponto final. Os que morrem nEle não estão esquecidos.
[…] Apenas Jesus Cristo nos ensina a morrer com esperança: ‘O que eu quero é conhecer Cristo e o poder da Sua ressurreição, tomar parte nos Seus sofrimentos e me tornar como Ele na Sua morte, (Filipenses 3:10)
“Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Coríntios 15:55)
Ela é um desafio. Ela nos deixa com a tarefa de ‘contar a história’. Essa foi a primeira missão das mulheres que ouviram da ressurreição. Esse magnífico evento deve criar em nós o desejo de partilhar com os outros o seu poder, que subverte os poderes da morte. […] A certeza de que Cristo ressuscitou deve operar em nós uma ressurreição similar, trazendo nova esperança e novo poder.
Ela significa poder. Tal poder levou a igreja primitiva a sair de seu esconderijo, abandonando o medo e a perplexidade. […] Paulo passou a viver no poder da ressurreição. Jesus voltou da morte. Para nós, como para aqueles primeiros cristãos, há poder para viver com confiança. Existe algo no que esperar, em que nossa busca por permanência, afinal, é satisfeita plenamente, em meio ao caos da presente era. […] Há poder para vivermos livres das dúvidas, do medo e das forças que nos oprimem. O poder da ressurreição representa libertação, certeza da vida eterna, triunfo sobre a solidão.
O Príncipe de Deus está ao nosso lado
“Daniel 12 pode ser dividido em quatro seções: eventos do tempo do fim, nos versos 1-4; perguntas e respostas, nos versos 5-10; dias e bênçãos, nos versos 11 e 12; e uma promessa particular no verso 13.” Continue lendo aqui
Livro: Entenda as Grandes Profecias de Daniel e Apocalipse
Estudar Capítulo 13, páginas 85-89
. Tempo de Salvação
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