Livro 1: Encontro com Deus – CPB
Pastor Amin Rodor
A justiça divina foi satisfeita na pessoa de nosso substituto. Tal princípio provê a chave que abre a compreensão para o mistério que cerca aquelas passagens relacionadas à morte de Cristo. De ato, Sua paixão seria inexplicável sem essa chave explanatória. Sem esse princípio interpretativo, a morte de Jesus não seria apenas um absurdo, mas uma monstruosa injustiça.
Por que seria torturado e condenado o inocente Filho de Deus? No jardim do Getsêmani, Ele diz aos guardas: ‘Deixai ir estes’ (João 18: 8). Com isso, Jesus indica que ele deve ser preso. Por quê? Da mesma forma no julgamento perante o Sinédrio, quando a sentença condenatória é passada, acusando de blasfêmia, Ele guarda silêncio (ver Mateus 26: 63). Jesus não argumenta, nunca tenta Se defender. Veja-O perante Pilatos: Ele não responde às acusações. Cinco vezes, contudo, Pilatos, confuso, pronuncia que Jesus ‘é inocente’, ‘justo’, ou ‘sem culpa’. Mas, ainda assim, Ele é condenado à morte. Com entender tal contradição? Nenhum tribunal com um mínimo de senso de justiça validaria tal sentença.
Há apenas uma explicação: Jesus é ao mesmo tempo justo e culpado. Como Deus encarnado, Ele é absolutamente inocente das acusações que Lhe são atribuídas. Ao mesmo tempo, como substituto dos pecadores, Ele é aos olhos de Deus culpado de todas essas acusações. Em Si mesmo, Ele é inocente, mas culpado como nosso substituto. Jesus assume nosso lugar de modo consciente. Assim, nós estávamos lá em Suas cadeias. perante o trono da justiça divina, nós merecíamos tal condenação. Nós, eu e você, éramos os verdadeiros culpados dos crimes atribuídos a Ele: rebelião, insurreição, blasfêmia, sedição. Mas, como nosso substituto, Ele diz: ‘Deixai ir estes’. Ele não diz: ‘Deixa-me ir’. Você entende? Como nosso representante, tudo o que Lhe é atribuído é verdade. Então a sentença de morte contra Ele, afinal, não é injusta, porque aquela era nossa sentença.
Olhando para a cruz , ao vê-lo despido, em vergonha e humilhado, podemos perguntar ‘Quem é esse? ‘Você pode ser tentado a responder: ‘Esse é o Filho de Deus’. Errado. Esse é você e também sou eu na pessoa de nosso representante. Como nosso substituto, a Ele é imputada a culpa de todos os crimes, traições, de todos os desvios que você possa imaginar – de todos, em todos os tempos.
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Livro 2: Entenda as Grandes Profecias de Daniel e Apocalipse
Estudar Capítulo 12, páginas 65-84
. Guerras Mundiais
. Tempo de Salvação
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