Leitura Bíblica: I João 4:20 – 21
“Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E o mandamento que dele temos é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão.”
O Livro de 1 João
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças – CPB
A quem devemos dar ouvidos? Quem tem a verdade? Quem tem a Palavra de Deus?
Essas são perguntas cruciais para os cristãos, porque somos assediados por todos os lados pelos que alegam estar falando em nome de Deus. Também são perguntas capciosas, porque as pessoas podem ter doutrinas corretas, e ainda assim não serem cristãs. As pessoas podem até mesmo possuir excelentes padrões morais e não serem cristãs.
A essa altura, você deve estar se perguntando como é que uma pessoa íntegra na doutrina e que leva uma vida de acordo com os princípios morais pode ser um falso profeta.
A resposta é que o cristianismo é mais do que doutrina e ética. Algumas pessoas gostam da teologia correta, porque, para elas a teologia é um jogo, uma espécie de quebra-cabeça em que se faz combinar todas as peças corretamente. Além do mais, algumas pessoas já nascem com temperamento fleumático e desejo por pecados menos visíveis e ofensivos. Assim sendo, aparentam ser pessoas boas e justas.
Doutrina correta e boa conduta são importantes, mas a prova decisiva de um profeta (ou de qualquer cristão) tem que ver com o fruto do Espírito, encontrado em Gaiatas 5:22 e 23. Ele ou ela é uma pessoa amorosa, alegre, pacífica, longânima, benigna, bondosa, fiel, mansa e temperante, no sentido bíblico do termo? Jesus apresentou a prova do espírito de maneira tão direta quanto foi possível, quando afirmou: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” João 13:35.
Eis a prova decisiva: a prova de I Coríntios 13 na ação diária. Eis a maneira de provar não apenas “profetas”, mas também a nós mesmos.
Estamos nós diariamente ficando mais e mais semelhantes a Jesus, na maneira como nos relacionamos com os outros em nossa família, igreja e local de trabalho? Conseguimos compreender de fato o que significa refletir Seu caráter e ter o fruto do Espírito?