Firmados em Cristo

“O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano.” Salmo 92 12

“O cristão é comparado ao cedro do Líbano. Li que esta árvore faz mais que enviar para baixo algumas pequenas raízes na fofa terra argilosa. Faz penetrar vigorosas raízes profundamente na terra, e deita-as mais e mais longe, em busca de um sustentáculo ainda mais forte. E na feroz rajada da tempestade, ela fica firme, segura por sua rede de cabos subterrâneos.

Assim lança o cristão raízes profundas em Cristo. Ele tem fé em seu Redentor. Sabe em quem crê. Está plenamente persuadido de que Jesus é o Filho de Deus e o Salvador dos pecadores. … As raízes da fé aprofundam-se. Os cristãos genuínos, como o cedro do Líbano, não se desenvolvem no solo da fofa superfície, mas estão firmados em Deus, presos nas fendas das rochas da montanha. Carta 95, 1902.

Se o cristão prospera e progride de algum modo, precisa fazê-lo mesmo entre estranhos a Deus, entre escarnecedores, sujeito ao ridículo. Precisa ficar ereto como a palmeira no deserto. O firmamento pode ser como o cobre, a areia do deserto pode bater em volta às raízes da palmeira, amontoando-se-lhe em redor do tronco. Todavia a árvore vive como um cipreste – sempre verde – fresca e vigorosa entre as ardentes areias do deserto. Removei a areia até chegardes às radículas da palmeira, e descobrireis o segredo de sua vida; ela se lança fundo abaixo da superfície, às águas ocultas da terra. Signs of the Times, 8 de julho de 1886.

Como a palmeira, extraindo nutrição das fontes de água viva, é verde e florescente em meio do deserto, assim pode o cristão colher fartas provisões de graça da fonte do amor de Deus, e pode guiar vidas cansadas, cheias de desassossego e prontas a perecer no deserto do pecado, àquelas águas de que elas podem beber, e viver. O cristão está sempre encaminhando seus semelhantes a Jesus, que convida: “Se alguém tem sede, que venha a Mim e beba.” João 7:37. Essa fonte nunca nos falta; podemos daí tirar e tirar repetidamente. Signs of the Times, 26 de outubro de 1904. (Meditação 1962 -21 de novembro – Pág. 329)

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