Leitura Bíblica: Mateus 7:16
“Pelos seus frutos vocês os conhecerão. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de ervas daninhas?”
O Livro de Mateus
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças – CPB
‘Pelos seus frutos os conhecereis’. Por causa da sutileza dos falsos profetas, nem sempre você pode identificá-los pela aparência exterior. Você precisa verificar os frutos que eles produzem.
É uma lei da natureza que macieiras produzam maçãs e coqueiros produzam cocos. Você não tira cocos de videira brava, nem colhe maçãs de cardos. A natureza é coerente e previsível. Assim são as pessoas. Se você lhes der bastante tempo e espaço, seu verdadeiro caráter se revelará. Assim acontece com os profetas e outros líderes religiosos. Eles também podem ser provados por seu fruto.
Mas o que Jesus quis dizer com fruto em Mateus 7? Os intérpretes diferem. O primeiro grupo diz que o fruto de um profeta é seu ensino. Um profeta verdadeiro terá a doutrina correta. Alguns intérpretes afirmam que ter a doutrina correta é o único significado para bom fruto.
Outros, porém, são tão duros quanto o diamante na opinião de que o bom fruto tem que ver com o caráter do profeta. O bom fruto, argumentam eles, é unicamente a espécie de vida que eles levam. Essa interpretação é parafraseada pela versão The Message [A Mensagem]: “Sejam cautelosos com os falsos pregadores, que sorriem muito e parecem transpirar sinceridade por todos os poros. As chances são de que eles estejam roubando vocês de uma maneira ou de outra. Não fiquem impressionados com o carisma deles; olhem para o caráter. A coisa mais importante não é o que dizem, mas o que são.”
Parece que ambos os grupos de intérpretes estão provavelmente certos e errados. Estão errados em dizer que o fruto deve ser ou o ensino ou o caráter. Estão certos no que afirmam. É errado traçar uma linha entre ensino e caráter, visto que aquilo que as pessoas ensinam geralmente se reflete na vida diária delas.
A coisa principal é mantermos os olhos bem abertos. Por um lado, não sejamos tão ingênuos a ponto de sermos enganados por impostores. Mas por outro, não nos tornemos tão cépticos a ponto de perdermos as bênçãos de Deus.
Ajuda-nos, ó Pai, a termos espírito de discernimento ao procurarmos ouvir a Tua voz.
Leitura Complementar:
Capítulo 6 – Não julgar, mas praticar
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