Leitura Bíblica: Romanos 8: 32
“Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
O que o versículo bíblico para hoje tem em comum com Mateus 6:25: “Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” Pense em sua resposta antes de prosseguir com a leitura.
A resposta é que ambas as passagens apresentam os argumentos do maior para o menor. Romanos 8:32 argumenta que, visto que Deus deu Seu Filho (o maior), Ele com certeza vai nos dar tudo aquilo de que carecemos. Encontramos a mesma coisa em Mateus 6:25.
Assim, a primeira razão para não se preocupar, apresentada em Mateus 6:25-34, é que a vida, em suas propriedades mais essenciais, tem como base a confiança em Deus e a dependência dEle. Toda pessoa tem vida e corpo. Jamais recebemos essas coisas por meio de ansiedade. Elas vêm como dons de nosso amorável Criador. Portanto, Jesus nos diz que, se Deus nos concedeu atributos tão maravilhosos, por que estarmos preocupados com coisas tão medíocres como alimento, roupa e abrigo?
Aquele que nos deu coisas maiores (a própria vida), certamente pode e está disposto a nos dar as menores (bens materiais) independentemente de nossa constante impaciência. Precisamos aprender a confiar no Deus que tem cuidado de nós.
Jesus continua ilustrando Seu ensinamento sobre a confiança em Deus, fazendo-nos contemplar os pássaros e as flores. Mas antes de passarmos a este assunto, devemos observar que as coisas com as quais Jesus nos diz para não nos preocuparmos são as necessidades mais elementares da vida. Comida, bebida e vestuário acham-se no centro da existência. São confortos necessários. Sem comida e bebida (e até mesmo sem roupa, dependendo do clima) deixaríamos de existir. Essas coisas são básicas para a sobrevivência. Ora, se somos instruídos a não nos preocuparmos com esses itens mais importantes, parece muito mais lógico que não devamos nos preocuparmos com as coisas secundárias.