Leitura Bíblica: Hebreus 11:13-16
13Todos estes morreram na fé. Não obtiveram as promessas, mas viram-nas de longe e se alegraram com elas, confessando que eram estrangeiros e peregrinos na terra. 14Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria. 15E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. 16Mas, agora, desejam uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porque lhes preparou uma cidade.”
O Livros aos Hebreus
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
Uma coisa é ter alvos e prioridades corretos, outra bastante diferente é colocá-los em ação.
Talvez a coisa mais importante, ao colocar em prática nossas prioridades, é o reconhecimento de que somos apenas peregrinos nesta vida, pessoas em trânsito na Terra. Como os heróis de Hebreus 11, somos “estrangeiros e peregrinos sobre a Terra” e desejamos “uma pátria superior”. Um dos meus hinos prediletos do Hinário Adventista do Sétimo Dia baseia-se neste pensamento:
Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou,
Do reino lá do Céu embaixador eu sou.
Meu Rei e Salvador vos manda em Seu amor
As boas novas de perdão. (Ne 337)
No sentido mais literal da palavra, este mundo não é nosso lar. Caminhamos na Terra sob o olhar de Deus e na direção de Deus rumo à nossa esperança eterna.
Essa perspectiva nos capacita a colocar todas as outras coisas no seu devido lugar em nossa vida, inclusive nossos bens. Repentinamente compreendemos que não somos detentores permanentes de nossas posses ou talentos. Ao contrário, o cristão reconhece que tudo quanto ele é ou possui pertence a Deus, e que somos apenas Seus mordomos por um breve espaço de tempo.
Os não cristãos creem que são realmente donos daquilo que possuem. Eles podem colocar sua prioridade nas coisas por causa dessa crença. Mas, como cristãos, reconhecemos que Deus nos emprestou nossos talentos e haveres para serem usados em Seu serviço.
Devido a essa visão do mundo, as coisas não são o centro de nossa existência. Nós vamos além, perguntando a cada dia como podemos ser usados no serviço de Deus.