Leitura Bíblica: Mateus 5: 44 – 45
“Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus. Porque ele faz o seu sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.”
O Livro de Mateus
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
Uma das palavras-chave no verso 45 é “Pai”. Essa imagem está situada no centro do Sermão do Monte. “Pai”, para a maioria das pessoas, denota sentimentos calorosos de proteção e cuidado. Quando a Bíblia usa a palavra “Pai” com relação a Deus, ela fala em termos de bondade. “Nosso Pai” é aquele em quem podemos confiar. O Pai faz provisões para nós. Isso é parte do que Jesus quer dizer quando Ele chama a Deus de nosso Pai.
Esse conceito de Deus é especial para a Bíblia. As religiões não cristãs têm a tendência de considerar o Ser Supremo como um objeto que inspira temor em vez de amor. Com freqüência, essas pessoas O apresentam como um Deus irado, que precisa ser apaziguado com ofertas. A Bíblia, porém, apresenta Deus como um Pai amoroso, que tanto amou o mundo que deu Seu único Filho. O quadro de Deus que Jesus pinta é revolucionário, mas também confortador.
Deus Se torna nosso Pai quando nos tornamos cristãos, quando nascemos de novo da água e do Espírito e passamos a fazer parte da família dEle. João escreve que “a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. João 1:12 e 13.
Deus é Pai para os cristãos. Para outros, Ele é o Deus Criador ou o Deus Legislador. Isso não significa que Deus não ama os não cristãos, apenas que Ele não é Pai deles da mesma maneira que é “nosso Pai”.
Esse fato, naturalmente, nos toma Seus filhos. Como resultado, temos um conjunto de princípios diferentes (as Bem-aventuranças) daqueles que pertencem a outra família. “Nosso Pai” é um dos mais ricos símbolos do Novo Testamento. E um símbolo genuinamente cristão.