Leitura Biblica 1 Coríntios 13: 4 – 7
“4O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, 5não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. 6O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. 7O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Por George Knight – Caminhando com Jesus no Monte das Bem Aventuranças
A palavra grega traduzida como manso significa “gentil”, “ponderado” e “cortês”, e implica o exercício do domínio próprio que toma essas qualidades possíveis. Por isso, a New English Bible está perfeitamente em harmonia com os pensamentos de Jesus, quando traduz Mateus 5:5 como: “Bem-aventurados os de espírito gentil.” O significado de mansidão engloba muitos dos traços característicos da magistral definição do amor, que Paulo dá na leitura do texto bíblico de hoje.
A mansidão bíblica não deve ser confundida com indolência. Alguns que aparentam ser mansos podem ser simplesmente negligentes. Nem deve ser confundida com fraqueza de personalidade ou caráter. Como veremos nas duas próximas leituras, os personagens que a Bíblia chama de mansos tiveram grande firmeza de caráter. A pessoa mansa pode permanecer tão firme ao lado da verdade, que estaria disposta a morrer por ela se fosse necessário. Os mártires foram mansos, mas não fracos. A mansidão bíblica é compatível com grande força e autoridade.
A mansidão interior nos leva a uma visão do próprio eu. Quando finalmente reconhecer que sou um pecador sem esperança e sentir tristeza por isso, estarei pronto para a mansidão. Estarei preparado para colocar todo o orgulho de lado.
Porque têm uma visão realística de si mesmos, os mansos não são escravizados por atitudes defensivas ou de retaliação. Ellen White nos ajuda nesse ponto quando escreve: “É o amor do próprio eu que destrói a nossa paz. Enquanto o eu está bem vivo, estamos continuamente prontos a preservá-lo de mortificação e insulto; mas, se estamos mortos, e nossa vida escondida com Cristo em Deus, não levaremos a sério as desatenções e indiferenças.” Novamente ela menciona: “Muito melhor nos é sofrer sob falsa acusação, do que nos infligirmos a nós mesmos a tortura da desforra sobre os nossos inimigos.” – O Maior Discurso de Cristo, págs. 17 e 18.
Uma das maiores necessidades de nosso mundo, igreja e famílias é de mansidão.