Por Ellen White
Profetas e Reis
CPB
Neemias, um dos exilados hebreus, ocupava uma posição de influência e honra na corte persa. Como copeiro do rei, era ele admitido livremente à presença real. Em virtude de sua posição, e graças a suas habilidades e fidelidade, ele se tornara amigo e conselheiro do rei. Embora objeto do favor real, conquanto rodeado pela pompa e esplendor, ele não esqueceu o seu Deus e o seu povo. Com o mais profundo interesse o seu coração se voltava para Jerusalém; suas esperanças e alegrias estavam vinculadas com a prosperidade dela. Por intermédio deste homem, preparado por sua residência na corte persa para a obra a que fora chamado, Deus propôs levar bênçãos a Seu povo na terra de seus pais. PR 322.1
Por mensageiros vindos da Judeia, soubera o patriota hebreu que dias de prova tinham vindo a Jerusalém, a cidade escolhida. Os exilados que haviam retornado estavam sofrendo aflições e vexame. O templo e partes da cidade tinham sido reconstruídos; mas a obra de restauração fora embaraçada, os ritos do templo haviam sido perturbados, e o povo vivia em constante alarma, pelo fato de estarem as paredes da cidade ainda arruinadas em grande parte. PR 322.2
Oprimido pela tristeza, Neemias não pôde comer nem beber; “chorei, e lamentei por alguns dias”, diz ele. Em sua dor ele tornou para o divino Ajudador. “Estive jejuando”, ele disse, “e orando perante o Deus dos Céus”. Neemias 1:4. Fielmente ele fez confissão dos seus pecados e dos pecados do seu povo. Ele suplicou que Deus sustentasse a causa de Israel, restaurasse sua coragem e força, e os ajudasse a reconstruir os lugares devastados de Judá. PR 322.3
Orando Neemias, sua fé e coragem se fortaleceram. Sua boca se encheu de santos argumentos. Ele falou da desonra que seria lançada sobre Deus, se Seu povo, agora que tinha retornado para Ele, fosse deixado em fraqueza e opressão; e se empenhou com o Senhor para que tornasse realidade a Sua promessa: “Vós vos convertereis a Mim, e guardareis os Meus mandamentos, e os fareis; então ainda que os vossos rejeitados estejam no cabo do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o Meu nome”. Deuteronômio 4:29-31. Esta promessa tinha sido dada a Israel através de Moisés antes que tivessem entrado em Canaã; e durante os séculos tinha permanecido imutável. O povo de Deus tinha agora retornado para Ele em penitência e fé, e Sua promessa não faltaria. PR 322.4
Neemias tinha frequentemente derramado a sua alma em favor do seu povo. Mas ao orar agora, um santo propósito formou-se em sua mente. Ele decidiu que se lograsse obter o consentimento do rei, e o necessário auxílio na aquisição de implementos e material, ele próprio tomaria a si a tarefa de reconstruir os muros de Jerusalém, e restaurar a força nacional de Israel. E ele suplicou ao Senhor que lhe permitisse alcançar favor aos olhos do rei, a fim de que este plano pudesse ser levado avante. “Faze prosperar hoje o Teu servo”, ele suplicou, “e dá-lhe graça perante este homem”. Neemias 1:11. PR 323.1
Neemias esperara quatro meses por uma oportunidade favorável de apresentar seu pedido ao rei. Durante este tempo, embora o seu coração estivesse carregado de dor, ele procurou mostrar-se alegre na presença real. Nas salas de luxo e esplendor, todos deviam parecer alegres e felizes. A tristeza não devia lançar sua sombra sobre a face de qualquer assistente da realeza. Mas no período de retraimento de Neemias, ocultas da vista dos homens, muitas foram as orações, as confissões, as lágrimas, ouvidas e testemunhadas por Deus e os anjos.PR 323.2
Finalmente a tristeza que oprimia o coração patriota não pôde mais ser oculta. Noites indormidas e dias cheios de cuidados deixaram sua marca em seu rosto. O rei, cioso de sua própria segurança, estava acostumado a ler fisionomias e a penetrar dissimulações, e viu que alguma perturbação secreta estava possuindo seu copeiro. “Por que está triste o teu rosto”, ele inquiriu, “pois não estás doente? Isto não é senão tristeza de coração”. Neemias 2:2. PR 323.3
A interrogação encheu Neemias de apreensão. Não ficaria o rei irado ao saber que enquanto aparentemente em seu serviço, os pensamentos do cortesão estavam longe com o seu aflito povo? O ofensor não perderia a vida? Seu acariciado plano de restaurar e fortificar Jerusalém — estaria esse plano prestes a ser subvertido? “Então”, ele escreve, “temi muito em grande maneira.” Com lábios trêmulos e lágrimas nos olhos, ele revelou a causa de sua tristeza. “Viva o rei para sempre”, ele respondeu. “Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?” PR 323.4
A exposição das condições de Jerusalém despertou a simpatia do monarca sem suscitar os seus preconceitos. Outra pergunta deu a Neemias a oportunidade por que tanto ansiava: “Que me pedes agora?” Mas o homem de Deus não se aventurou a responder enquanto não tivesse buscado a direção de Alguém mais alto que Artaxerxes. Ele tinha uma sagrada tarefa a cumprir, e esta requeria auxílio do rei; e sentiu que muito dependia de apresentar o assunto de tal maneira que lhe ganhasse a aprovação e garantisse o auxílio. “Então”, diz ele, “orei ao Deus do Céu”. Neemias 2:2-4. Nessa breve oração, Neemias se introduziu na presença do Rei dos reis, e teve do seu lado um poder capaz de mudar os corações como são desviados os cursos de água. PR 323.5
Orar como Neemias orou nessa hora de necessidade é um recurso à disposição do cristão, em circunstâncias em que outras formas de oração podem ser impossíveis. Os que labutam nas absorventes atividades da vida, assoberbados e quase subjugados pelas perplexidades, podem enviar uma petição a Deus, suplicando guia divina. Os que viajam por mar e por terra, quando ameaçados com algum grande perigo, podem-se encomendar à proteção do Céu. Em tempos de súbita dificuldade ou perigo, o coração pode enviar seu grito de socorro a Alguém que Se comprometeu a vir em auxílio de Seus fiéis e crentes, quando quer que chamem por Ele. Sob todas as circunstâncias, em cada condição, a alma carregada de dor e cuidado, ou ferozmente assaltada pela tentação, pode encontrar segurança, sustento e socorro no infalível amor e poder de um Deus que guarda o concerto. PR 324.1
Neemias, nesse breve momento de oração ao Rei dos reis, reuniu coragem para falar a Artaxerxes do seu desejo de ser dispensado por algum tempo dos seus deveres na corte; e pediu autoridade para reconstruir os lugares devastados de Jerusalém, e torná-la uma vez mais uma cidade forte e defensável. Momentosos resultados para a nação judaica estavam na dependência desta solicitação. “E o rei mas deu”, declara Neemias, “segundo a boa mão de Deus sobre mim”. Neemias 2:8. Havendo conseguido o auxílio que desejava, Neemias com prudência e reflexão procedeu aos arranjos necessários para se garantir o sucesso da empresa. Ele não negligenciou nenhuma precaução que poderia ser útil ao resultado. Nem mesmo aos seus próprios concidadãos ele revelou o seu propósito. Conquanto soubesse que muitos se alegrariam com o seu sucesso, temeu que alguns, por atos de indiscrição, pudessem despertar os ciúmes dos seus inimigos, e talvez pôr em risco a empreitada. PR 324.2
Seu pedido ao rei havia sido tão favoravelmente recebido que Neemias foi encorajado a solicitar ainda assistência adicional. Para dar dignidade e autoridade a sua missão, bem como para prover proteção na viagem, ele pediu e foi-lhe garantida uma escolta militar. Obteve cartas régias para os governadores das províncias além do Eufrates, território através do qual ele devia passar em sua viagem para a Judeia; e obteve também uma carta para o guarda da floresta real nas montanhas do Líbano, ordenando-lhe que fornecesse tanta madeira quanta fosse necessária. Para que não pudesse haver ocasião de queixa de que ele excedera sua missão, Neemias teve o cuidado de que os privilégios e autoridade que lhe eram conferidos estivessem claramente definidos. PR 324.3
Esse exemplo de sábia previdência e ação resoluta deve ser uma lição a todos os cristãos. Os filhos de Deus não devem apenas orar com fé, mas trabalhar com diligência e providente cuidado. Eles enfrentam muitas dificuldades, e não raro embaraçam a operação da Providência em seu favor, porque consideram que prudência e penoso esforço pouco têm que ver com religião. Neemias não considerou cumprido o seu dever depois de haver orado e chorado perante o Senhor. Ele uniu sua petição com os mais fervorosos, santos e piedosos esforços para o sucesso do empreendimento em que estava empenhado. Cuidadosa consideração e bem meditados planos são tão essenciais para o êxito de empreendimentos sagrados hoje como o foram no tempo da reconstrução dos muros de Jerusalém. PR 324.4
Neemias não se deixou ficar na dependência da incerteza. Os meios que lhe faltavam ele os solicitou dos que lho podiam fornecer. E o Senhor está ainda desejando mover o coração dos que têm a posse dos Seus bens, em favor da causa da verdade. Os que trabalham para Ele, devem servir-se do auxílio que Ele move os homens a dar. Esses dons podem abrir caminhos pelos quais a luz da verdade irá a muitas terras entenebrecidas. Os doadores podem não ter fé em Cristo, nem familiaridade com Sua Palavra; mas os seus dons não estão neste mesmo caso para serem recusados. PR 325.1
Neemias, um dos exilados hebreus, ocupava uma posição de influência e honra na corte persa. Como copeiro do rei, era ele admitido livremente à presença real. Em virtude de sua posição, e graças a suas habilidades e fidelidade, ele se tornara amigo e conselheiro do rei. Embora objeto do favor real, conquanto rodeado pela pompa e esplendor, ele não esqueceu o seu Deus e o seu povo. Com o mais profundo interesse o seu coração se voltava para Jerusalém; suas esperanças e alegrias estavam vinculadas com a prosperidade dela. Por intermédio deste homem, preparado por sua residência na corte persa para a obra a que fora chamado, Deus propôs levar bênçãos a Seu povo na terra de seus pais. PR 322.1
Por mensageiros vindos da Judeia, soubera o patriota hebreu que dias de prova tinham vindo a Jerusalém, a cidade escolhida. Os exilados que haviam retornado estavam sofrendo aflições e vexame. O templo e partes da cidade tinham sido reconstruídos; mas a obra de restauração fora embaraçada, os ritos do templo haviam sido perturbados, e o povo vivia em constante alarma, pelo fato de estarem as paredes da cidade ainda arruinadas em grande parte. PR 322.2
Oprimido pela tristeza, Neemias não pôde comer nem beber; “chorei, e lamentei por alguns dias”, diz ele. Em sua dor ele tornou para o divino Ajudador. “Estive jejuando”, ele disse, “e orando perante o Deus dos Céus”. Neemias 1:4. Fielmente ele fez confissão dos seus pecados e dos pecados do seu povo. Ele suplicou que Deus sustentasse a causa de Israel, restaurasse sua coragem e força, e os ajudasse a reconstruir os lugares devastados de Judá. PR 322.3
Orando Neemias, sua fé e coragem se fortaleceram. Sua boca se encheu de santos argumentos. Ele falou da desonra que seria lançada sobre Deus, se Seu povo, agora que tinha retornado para Ele, fosse deixado em fraqueza e opressão; e se empenhou com o Senhor para que tornasse realidade a Sua promessa: “Vós vos convertereis a Mim, e guardareis os Meus mandamentos, e os fareis; então ainda que os vossos rejeitados estejam no cabo do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o Meu nome”. Deuteronômio 4:29-31. Esta promessa tinha sido dada a Israel através de Moisés antes que tivessem entrado em Canaã; e durante os séculos tinha permanecido imutável. O povo de Deus tinha agora retornado para Ele em penitência e fé, e Sua promessa não faltaria. PR 322.4
Neemias tinha frequentemente derramado a sua alma em favor do seu povo. Mas ao orar agora, um santo propósito formou-se em sua mente. Ele decidiu que se lograsse obter o consentimento do rei, e o necessário auxílio na aquisição de implementos e material, ele próprio tomaria a si a tarefa de reconstruir os muros de Jerusalém, e restaurar a força nacional de Israel. E ele suplicou ao Senhor que lhe permitisse alcançar favor aos olhos do rei, a fim de que este plano pudesse ser levado avante. “Faze prosperar hoje o Teu servo”, ele suplicou, “e dá-lhe graça perante este homem”. Neemias 1:11. PR 323.1
Neemias esperara quatro meses por uma oportunidade favorável de apresentar seu pedido ao rei. Durante este tempo, embora o seu coração estivesse carregado de dor, ele procurou mostrar-se alegre na presença real. Nas salas de luxo e esplendor, todos deviam parecer alegres e felizes. A tristeza não devia lançar sua sombra sobre a face de qualquer assistente da realeza. Mas no período de retraimento de Neemias, ocultas da vista dos homens, muitas foram as orações, as confissões, as lágrimas, ouvidas e testemunhadas por Deus e os anjos.PR 323.2
Finalmente a tristeza que oprimia o coração patriota não pôde mais ser oculta. Noites indormidas e dias cheios de cuidados deixaram sua marca em seu rosto. O rei, cioso de sua própria segurança, estava acostumado a ler fisionomias e a penetrar dissimulações, e viu que alguma perturbação secreta estava possuindo seu copeiro. “Por que está triste o teu rosto”, ele inquiriu, “pois não estás doente? Isto não é senão tristeza de coração”. Neemias 2:2. PR 323.3
A interrogação encheu Neemias de apreensão. Não ficaria o rei irado ao saber que enquanto aparentemente em seu serviço, os pensamentos do cortesão estavam longe com o seu aflito povo? O ofensor não perderia a vida? Seu acariciado plano de restaurar e fortificar Jerusalém — estaria esse plano prestes a ser subvertido? “Então”, ele escreve, “temi muito em grande maneira. “Com lábios trêmulos e lágrimas nos olhos, ele revelou a causa de sua tristeza. “Viva o rei para sempre”, ele respondeu. “Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?” PR 323.4
A exposição das condições de Jerusalém despertou a simpatia do monarca sem suscitar os seus preconceitos. Outra pergunta deu a Neemias a oportunidade por que tanto ansiava: “Que me pedes agora?” Mas o homem de Deus não se aventurou a responder enquanto não tivesse buscado a direção de Alguém mais alto que Artaxerxes. Ele tinha uma sagrada tarefa a cumprir, e esta requeria auxílio do rei; e sentiu que muito dependia de apresentar o assunto de tal maneira que lhe ganhasse a aprovação e garantisse o auxílio. “Então”, diz ele, “orei ao Deus do Céu”. Neemias 2:2-4. Nessa breve oração, Neemias se introduziu na presença do Rei dos reis, e teve do seu lado um poder capaz de mudar os corações como são desviados os cursos de água. PR 323.5
Orar como Neemias orou nessa hora de necessidade é um recurso à disposição do cristão, em circunstâncias em que outras formas de oração podem ser impossíveis. Os que labutam nas absorventes atividades da vida, assoberbados e quase subjugados pelas perplexidades, podem enviar uma petição a Deus, suplicando guia divina. Os que viajam por mar e por terra, quando ameaçados com algum grande perigo, podem-se encomendar à proteção do Céu. Em tempos de súbita dificuldade ou perigo, o coração pode enviar seu grito de socorro a Alguém que Se comprometeu a vir em auxílio de Seus fiéis e crentes, quando quer que chamem por Ele. Sob todas as circunstâncias, em cada condição, a alma carregada de dor e cuidado, ou ferozmente assaltada pela tentação, pode encontrar segurança, sustento e socorro no infalível amor e poder de um Deus que guarda o concerto. PR 324.1
Neemias, nesse breve momento de oração ao Rei dos reis, reuniu coragem para falar a Artaxerxes do seu desejo de ser dispensado por algum tempo dos seus deveres na corte; e pediu autoridade para reconstruir os lugares devastados de Jerusalém, e torná-la uma vez mais uma cidade forte e defensável. Momentosos resultados para a nação judaica estavam na dependência desta solicitação. “E o rei mas deu”, declara Neemias, “segundo a boa mão de Deus sobre mim”. Neemias 2:8. Havendo conseguido o auxílio que desejava, Neemias com prudência e reflexão procedeu aos arranjos necessários para se garantir o sucesso da empresa. Ele não negligenciou nenhuma precaução que poderia ser útil ao resultado. Nem mesmo aos seus próprios concidadãos ele revelou o seu propósito. Conquanto soubesse que muitos se alegrariam com o seu sucesso, temeu que alguns, por atos de indiscrição, pudessem despertar os ciúmes dos seus inimigos, e talvez pôr em risco a empreitada. PR 324.2
Seu pedido ao rei havia sido tão favoravelmente recebido que Neemias foi encorajado a solicitar ainda assistência adicional. Para dar dignidade e autoridade a sua missão, bem como para prover proteção na viagem, ele pediu e foi-lhe garantida uma escolta militar. Obteve cartas régias para os governadores das províncias além do Eufrates, território através do qual ele devia passar em sua viagem para a Judeia; e obteve também uma carta para o guarda da floresta real nas montanhas do Líbano, ordenando-lhe que fornecesse tanta madeira quanta fosse necessária. Para que não pudesse haver ocasião de queixa de que ele excedera sua missão, Neemias teve o cuidado de que os privilégios e autoridade que lhe eram conferidos estivessem claramente definidos. PR 324.3
Esse exemplo de sábia previdência e ação resoluta deve ser uma lição a todos os cristãos. Os filhos de Deus não devem apenas orar com fé, mas trabalhar com diligência e providente cuidado. Eles enfrentam muitas dificuldades, e não raro embaraçam a operação da Providência em seu favor, porque consideram que prudência e penoso esforço pouco têm que ver com religião. Neemias não considerou cumprido o seu dever depois de haver orado e chorado perante o Senhor. Ele uniu sua petição com os mais fervorosos, santos e piedosos esforços para o sucesso do empreendimento em que estava empenhado. Cuidadosa consideração e bem meditados planos são tão essenciais para o êxito de empreendimentos sagrados hoje como o foram no tempo da reconstrução dos muros de Jerusalém. PR 324.4
Neemias não se deixou ficar na dependência da incerteza. Os meios que lhe faltavam ele os solicitou dos que lho podiam fornecer. E o Senhor está ainda desejando mover o coração dos que têm a posse dos Seus bens, em favor da causa da verdade. Os que trabalham para Ele, devem servir-se do auxílio que Ele move os homens a dar. Esses dons podem abrir caminhos pelos quais a luz da verdade irá a muitas terras entenebrecidas. Os doadores podem não ter fé em Cristo, nem familiaridade com Sua Palavra; mas os seus dons não estão neste mesmo caso para serem recusados. PR 325.1