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A primeira parte da experiência do tabernáculo é a sua beleza. Claro que presenciar apenas a beleza estética não é suficiente. Há muitos templos bonitos, músicas bonitas, mas nada disso garante que nesta beleza esteja a verdade. A verdade é de fato o mais importante. Portanto, esforcemo-nos por conhecer toda verdade!
Num longo período de 400 anos o povo de Israel permaneceu no Egito. Esse abismo de tempo quase os destruiu. O Senhor move um homem para tirá-los da servidão. (Ex 12:37).
Infelizmente não bastava a libertação para este povo, Deus desejava um concerto, uma aliança que formasse uma união nesse relacionamento entre um Deus capaz de fazer qualquer coisa para os tornar felizes e um povo teimoso, duro de coração e insensível.
O grande Deus do universo vê o povo israelita que está escravizado no buraco do Egito. muitos humilhados, torturados, machucados, alguns quem sabe tentando por esforços humanos tentar tirá-los de lá, mas todos os esforços são vãos. Contudo, Jeová estende Seu braço forte para libertá-los, diz a Bíblia: “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir”. Is 59:1
Se um indivíduo que vivia do outro lado do Jordão fosse impressionado com o conhecimento do verdadeiro Deus, pelo seu contato com os Israelitas, desejasse a salvação e demonstrasse interesse em sua religião, como poderia ser salvo? Que programa teria Deus, neste mundo, para salvá-lo? A resposta é: ele deveria ir ao Tabernáculo, oferecer seu sacrifício ali e assim fazendo entrava em concerto com o verdadeiro Deus. Este é o plano veterotestamentário da salvação.
Durante 40 anos Israel vagou pelo deserto sob a liderança de Moisés. Cerca de 2 milhões de ex-escravos fizeram a maior caminhada de suas vidas, saíram do Egito à terra prometida. Na base da península do Sinai, onde o deserto é forte e causticante. São cerca de 1.620km de extensão. Levaram 3 meses para chegar lá, fazendo uma caminhada diária de 18km seguindo os rastros das nascentes de água, um caminho antigo utilizado por escravos egípcios, eles permaneceram ao chegar por cerca de 1 ano.
Houve 4 templos na história de Israel, são eles:
1) O Templo dado por intermédio de Moisés; Ex 25:1-40
2) O Templo de Salomão (destruído/invadido por Nabucodonosor); 1 Rs 5:1-12; 8:12-21
3) O Templo de Zorobabel (70 anos depois reconstruído, porém inferior); Ed 2; 3
4) O Templo de Herodes, (Zorobabel reformado. Essa é a época de Cristo).
O primeiro verso da Bíblia a mencionar a palavra santuário é Ex 15:17. Aqui o santuário ainda não havia sido construído. O texto aparece no perfeito profético do hebraico. Está tão certo quanto ao futuro que já se afirma como sendo verdade.
O povo de Deus naquela época sabia perfeitamente, que o Senhor do universo, o grande Deus que criou todas as coisas, não poderia habitar em uma construção feita por mãos de homens (1Re 8:27; Is 66:1; Hb 9:24), mas também não seria interessante que tivessem seus cultos sem um local de adoração. O tabernáculo apresentava de forma visível um culto ao único Deus verdadeiro, servia também como forte instrumento contra adoração dos falsos deuses. O povo de Deus nesta época era nômade, por esta razão o tabernáculo podia ser desmontado para ser transportado a outros lugares.
O tabernáculo foi erguido primeiro no deserto um ano depois da páscoa quando os Israelitas foram livrados da escravidão egípcia. Era uma barraca móvel com mobília portátil que podia ser transportada onde quer que eles lançassem acampamento.
Deus sabia que o povo precisava de uma presença visual, tanto que ao Moisés subir ao monte Sinai e passar 40 dias ali, os impacientes hebreus juntaram ouro e fizeram um bezerro visível para adorá-lo em substituição ao Senhor, neste ato demonstraram a necessidade em seguir algo visível.
O tema do Tabernáculo tem um propósito maior do que resolver o problema do pecado. Deus queria encontrar-se com o ser humano.
A direção do santuário tinha de ser invariavelmente para o leste ou nascente. Ex 27:12-16 Há razão para Deus ter ordenado a entrada ser do lado oriental. A razão é lógica e grandiosa, para entrar no tabernáculo a pessoa precisava dar as costas ao sol, deus dos pagãos, isso pode ser entendido na visão dada ao profeta Ezequiel (Ez 8:13-16). Nessa visão, Deus mostra ao profeta qual era a maior abominação que ele já tinha visto, que era a adoração ao sol. Por isso, o ato de entrar no pátio do Santuário demonstrava desprezo ao maior deus pagão, o deus Sol.
O Tabernáculo montado sob a ordem do Senhor em Ex: 25:8, demonstrava que Deus desejava ter em sua companhia todos aqueles a quem o pecado tinha levado para longe, estes seriam convidados novamente a estarem perto, aqueles pelos quais seriam perdoados pelo sangue do verdadeiro Cordeiro vindouro, Jesus, que morreria na cruz no futuro como o verdadeiro sacrifício. A tipologia deste tema apresenta diversas lições espirituais ao povo de Deus. Ao contrário do que se pensa, mais do que um ritual com sua importância tipológica entre os homens, este tema abrange um longo período, indo desde o Gênesis, quando encontramos pegadas que nos fazem lembrar um altar de sacrifícios, ou um cordeiro, indo até o livro do Apocalipse, onde lemos João escrevendo “Abriu-se o templo de Deus, e foi vista a arca de sua aliança” Ap 11:19, como uma “sombra” que se projeta através dos séculos. Um dos assuntos mais importantes de todo o Cannon Bíblico, pois não existe tipologia mais perfeita que apresente o plano de resgate de Deus em desejar salvar o homem do que o maravilhoso projeto do tabernáculo. Esta mensagem ainda é capaz de trazer segurança, confiança e esperança num salvador que virá nas nuvens para acabar com o problema do pecado para sempre. Deus agora estava não apenas propondo apenas uma maneira para os Israelitas saírem do Egito, mas oferecia-lhes a oportunidade de morar com o Seu povo, estar entre eles, falar a eles e ouvi-los, então surge uma proposta para Moisés: “e me farão o Santuário para que Eu possa habitar no meio deles”. (Ex 25:8 e 40). Para o povo de Deus, esse ambiente deveria representar um pedacinho do céu na terra.
No Tabernáculo do deserto havia muita riqueza, se pudéssemos efetuar um cálculo veríamos que isso é verdade, havia 1 tonelada de ouro, 4 toneladas de prata e não foi possível contar o bronze.
O Senhor Deus sem dúvida alguma conseguiu atrair o ser humano pela beleza e grandeza, o santuário era a forma prática de entender o que Deus pensa acerca do pecado e a salvação.
O santuário era o lugar onde as pessoas vinham adorar ao Senhor. Imagine como não deve ter sido maravilhoso o fato de ter estado lá e ver toda aquela manifestação da glória de Deus. A mesma glória vista por Moisés nós também a podemos experimentar.
Falar sobre o tabernáculo traz a mente um pecador andando pelo meio do arraial, puxando com uma corda sua oferta pelo pecado em direção ao sacrifício, todos que o veem passando o identificam como o pecador e aquele animal que está sendo conduzido como sendo o inocente, que irá pagar um alto preço, a morte.
Talvez perguntemos, por que nunca vemos na bíblia uma mulher levando sacrifícios? O motivo é que o homem é o maior responsável por seu lar, pela sua esposa e filhos(as), Jesus o designou como cabeça da família.
Nada no tabernáculo é por acaso, Deus estabeleceu métodos perfeitos que ao compararmos com os ensinos de Jesus formam o completo quebra-cabeça. Uma pessoa não podia entrar por qualquer direção naquele lugar, como ela bem entendesse ou quisesse, era necessário entrar por um portão que ficava ao leste, assim, mostra-nos que só é possível chegar a Deus por um modo que Ele mesmo já definiu, não o que pensamos achar certo. Isto é tão sério que se os sacerdotes simplesmente não usassem a roupa certa servindo ao Senhor eles poderiam morrer (Ex 28:2,43). Jesus mesmo falou quanto a entrada no tabernáculo, Ele disse “… entrai pela porta estreita”. Mt 7:13,14; “…a porta estreita é que conduz a vida”. Além disso, disse também que “… aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Jo 10:1. Deus estava ensinando que apenas podemos ir pelo modo que ele mesmo informou, de acordo com suas cláusulas, Jesus Cristo é a porta, Ele é a cláusula, veja: … em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas Jo 10:7. Uma escritora norte-americana disse que o pecador ao se deparar em frente ao santuário, ficava impressionado com a beleza e magnificência. O escritor americano Franck Holbrook escreveu “conhecer o santuário terrestre traz o céu para mais próximo da terra”.
O tabernáculo é o próprio evangelho do AT. Ao contrário do que pensam alguns, o único método usado para ensinar as verdades acerca de Deus, seu amor, seu plano, seu trato com o pecado, a graça etc… Foi o Tabernáculo com suas ministrações, seu sacrifício de cordeiro, seu derramamento de sangue, sua expiação, tudo demonstrando que o evangelho sempre existiu, pois o evangelho é Cristo, podemos encontrá-lo de Gênesis ao Apocalipse, quando lemos a forte declaração afirmando sua existência: “o evangelho eterno” Ap 14:6
Chegou o momento da sua primeira construção, ao povo estava sendo dado o privilégio de participar contribuindo para montagem do lugar que seria a “morada de Deus” entre eles. Era desejo do Senhor receber apenas aquelas dádivas que viessem do íntimo do coração. O povo respondeu exatamente como Deus pediu, tão generosa foi a resposta do povo que Moisés precisou dizer que não trouxessem mais ofertas, desta maneira, o tabernáculo foi levantado como resultado das oferendas de Israel. Trouxeram ouro, prata e bronze além de tecidos. Seguramente o povo tinha o seu evangelho, pois de forma tipológica tudo aquilo mostrava um salvador que morreria. Além dos materiais citados anteriormente, Deus também pediu madeira (Acácia): Uma madeira que não apodrece nem se corrompe, a única encontrada no deserto do oriente. Jesus como tendo um corpo perfeito, carne perfeita e incorruptível. Jesus morreu e ressuscitou, sua carne não viu corrupção. Pediu-se também azeite – Jesus era ungido. As especiarias nos falam de adoração. Devemos notar que as instruções dada por Deus a Moisés para construção do santuário, começam de dentro para fora, concordando com os ensinos de Jesus, que destacou o valor daquilo que está no interior, o coração, onde a mudança deve ocorrer de dentro para fora. Ele muda o nosso coração até chegar ao exterior.
O tabernáculo construído por Moisés era como uma casa, no qual tinha paredes de madeira, teto que eram quatro coberturas, interior de linho fino e as outras de peles de animais. Observe as medidas abaixo:
O santuário estava dividido em alguns compartimentos, a parte maior chama-se átrio ou pátio, que cercava todo o tabernáculo através de 60 estacas com cortinas afixadas por cordas.
Se a glória do Senhor estava com o povo nas sombras, quanto mais conosco hoje. Quando Jesus veio, os olhos de muitos do povo foram abertos e perceberam o cumprimento tipológico das coisas representativas.
A nuvem falava da presença de Deus, mas o fogo fala-nos do poder de Deus.
Não há um detalhe sequer que não tenha sentido, cada ponto é muito importante, e tudo apontava para Cristo.
Ainda no pátio encontramos o altar chamado de altar de sacrifícios e uma pia. Os sacerdotes ministravam inicialmente neste compartimento, dando início a todo o processo. As pessoas era dado o direito de estarem ali mas não podiam passar adiante nos outros compartimentos.
No segundo espaço que era o próprio templo, o tabernáculo apresenta compartimentos mais importantes, dividido em duas partes, onde a primeira e maior recebia o nome de Lugar Santo e a segunda, menor, recebia o nome de Lugar Santíssimo.
No primeiro compartimento como podemos observar no desenho abaixo, haviam alguns móveis: uma mesa com pães, um castiçal para iluminar os que ali ministravam, pois não havia janelas e tampouco outra iluminação tão forte como a do candelabro. Um altar chamado de incenso era visto ao entrar pela porta de cortinas que dava ao leste, a frente da pia, após as cortinas, a direita estava uma mesa com pães e a esquerda estava o castiçal. Estes pães que estavam sobre a mesa eram feitos de flor de farinha, colocados em duas colunas de seis cada uma, também haviam copos, colheres e outros utensílios que eram usados.
O móvel chamado de altar de incenso era coberto de ouro e ao redor uma como que coroa de ouro. Sobre este altar o sacerdote colocava a vasilha com as brasas tiradas do altar (sacrifícios) que ficava logo a frente do templo. Quando colocava o incenso sobre as brasas, subia uma fumaça e como o véu que dividia o templo em dois não chegava até o teto, o incenso não só enchia o primeiro compartimento, mas penetrava também no segundo. Assim, o altar de incenso, apesar de estar no lugar santo, servia também ao lugar santíssimo.
No segundo compartimento estava uma arca contendo as pranchas, a lei de Deus escrita por seu próprio dedo, a vara de Arão que floriu e o pote com o maná. A coberta da arca era muito especial e servia de tampa, em cima desta havia esculpido dois anjos de ouro puro. Este lugar era o ponto mais importante de tudo, tudo girava em torno deste local.
Na bíblia nos é revelado as informações suficientes para sabermos como era o tabernáculo. Ele foi feito conforme um modelo, o verdadeiro tabernáculo que está no céu conforme Hb 8:5.
No Novo Testamento João escreve “E o Verbo se fez carne, e habitou (em grego – skenoo) entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” Jo 1:14. Esta palavra “habitou” tem o mesmo sentido da palavra usada no tabernáculo, quando Deus disse …para que habite (em hebraico – shakan) no meio deles” Ex 25:8. Em Jesus, Deus entra em carne vivente para morar ou fazer “tabernáculo” entre as pessoas. Como ele caminhou entre as pessoas aqui na terra, cumpriu um perfeito quadro do santuário.
Os TIPOS DE SERVIÇOS DO SANTUÁRIO | ||||
Como agiam diante de cada situação quando se pecava | ||||
Sacrifício | Onde? | Por quem? | Como era? | Bíblia |
Bezerro | Pátio e Fora Arraial | Sacerdote Ungido pecava por ignorância | Imposição de mãos, sangue aspergido 7x no lugar santo, sangue nos chifres do altar de incenso e derramado a base do altar de sacrifícios. Gordura queimada no altar e depois queimado fora. | Lv 4:2-12 |
Novilho | Pátio e Fora Arraial | Toda comunidade peca por ignorância | Imposição de mãos pelos anciãos, sangue aspergido 7x no lugar santo, sangue nos chifres do altar de incenso e derramado a base do altar de sacrifícios. Gordura queimada no altar e depois o touro queimado. | Lv 4:13-21 |
Bode Macho | Pátio | Chefe pecava por ignorância | Imposição de mãos, sangue aspergido nos chifres do altar de sacrifícios, sangue a base do altar e gordura queimada. | Lv 4:22-26 |
Cabra Fêmea | Pátio | Pessoa comum pecava por ignorância | Imposição de mãos, sangue aspergido nos chifres do altar de sacrifícios, resto do sangue a base do altar e gordura queimada. | Lv 4:27-35 |
Cordeira ou Cabrita | Pátio | Qualquer pessoa que: ocultar pecado, tocar algo imundo, quando jurar mal ou bem. | Faz expiação pelo pecado | Lv 5:1-6 |
2 Rolas ou 2 Pombinhos | Pátio | Pessoa que não tenha condições de levar Cordeira ou Cabrita, mas nas mesmas condições anteriores acima. | Sacerdote pega o 1 animalzinho e quebra-lhe o pescoço torcendo sem a separar do corpo, o sangue sobre a parede do altar, resto do sangue a base. O outro animalzinho é para o holocausto. | Lv 5:7-10 |
10ª parte de Efa de Flor de Farinha | Pátio | Pessoa que não tenha condições de levar 2 Rolas ou 2 Pombinhos, mas nas mesmas condições anteriores acima. | Sacerdote pega a farinha e coloca um punhado sobre as ofertas queimadas ao Senhor, lhe será perdoado. | Lv 5:11-13 |
Obs: Os sacrifícios da manhã expiavam os pecados da noite, os sacrifícios da tarde os pecados cometidos durante o dia.
Assim, a revelação apenas nos mostra que aqui na terra o santuário era apenas uma figura, um desenho, um rascunho, uma sombra do que havia verdadeiramente no céu, pois jamais as construções de mãos de homens assemelhar-se-iam com as do céu. Claro que apontavam para Cristo, mas é inconcebível que a construção terrestre seja idêntica a celestial. Todos nós fomos feitos a imagem de Deus, Gn 1:27, mas só Cristo é realmente a imagem de sua substância Hb 1:3. O finito apenas se pode assemelhar-se ao infinito. Deus mostrara na linguagem humana as verdades celestiais, preferiu revelar de forma compreensível ao entendimento humano, precisando descer ao nosso nível para que houvesse compreensão.
Salomão sabia que embora seu templo fosse maior e mais formoso que o tabernáculo do deserto, não poderia conter a Deus 1Re, 8:27. E sem problema algum Deus o reconheceu como sua casa Is 56:7, como também o fez mais tarde com o templo de Herodes Mt 21:13. Deus, que habita na altura e na santidade, também está disposto a morar com o quebrantado e humilde de espírito Is 57:15.
Hoje todo o sistema de sacrifícios não devem mais ser utilizado como proposta salvadora, pois todo esse sistema encontrou na pessoa de Cristo o seu cumprimento. Sacrifícios de cordeiro não são mais necessários, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29) ofereceu-se uma vez para sempre para libertar a humanidade da culpa do pecado.
O povo de Israel com o passar dos anos foi aceitando estas verdades. Hoje somos salvos por sua graça mediante a fé, isso não vem de nós mesmos, mas é um dom de graça de Deus. Ef 2:8
Note a perfeita descrição da transição ocorrida no momento exato do cumprimento cerimonial na pessoa de Jesus na cruz: “Tudo é terror e confusão, o sacerdote está para matar a inocente vítima, mas o cutelo cai-lhe da mão paralisada e o cordeiro escapa. O tipo encontra o antítipo por ocasião da morte do Filho de Deus. Foi feito o grande sacrifício. Acha-se aberto o caminho para o santíssimo. Um novo, vivo caminho está para todos preparado”. (Desejado de Todas as Nações, p. 757).
O tipo encontrou o antítipo, a sombra encontra a substância e o modelo sua real figura.
Existe um vocábulo grego para as palavras “está consumado” ditas por Jesus na cruz no momento em que rende a vida como o verdadeiro cordeiro, a palavra grega “teleo” (telew) que segundo o Léxico do N.T Grego/Português pag. 205 quer dizer “pagamento”. Eis a maravilhosa notícia, nosso débito está pago, está nossa dívida quitada, completamente liquidada, precisamos apenas desejar recebê-la, tomar posse.
Uma vez construído o Santuário, deviam ser realizadas cerimônias de consagração tanto dos sacerdotes (Ex 29:1-37, Lv 8:1-36) e do próprio Santuário (Ex 40:9-11). Todos os móveis do templo deviam ser ungidos com o “óleo da unção”.
Querido amigo:
O sacerdote era mortal, mas Cristo o verdadeiro sumo-sacerdote é imortal.
O sacerdote era pecador e precisava ele mesmo de um sacrifício, mas Cristo é perfeito, puro e pode redimir o sacerdote.
O sacerdote entrava com sangue de animais, mas Cristo ofereceu seu próprio sangue sendo assim sacerdote e sacrifício ao mesmo tempo.
O sumo-sacerdote era humano e desconhecia a si mesmo, mas Cristo o verdadeiro sumo-sacerdote está intercedendo por cada um e alegre-se, ele é um de nós.
Diante de todo o vasto universo, a bondade, o amor e a justiça são atribuídos a Deus, pois na cruz foram definidas absolutamente todas as questões.
Muito boa a materia
Olá, Bayard. Que bom que legal sua visita. Ficamos felizes por vc ter apreciado o texto. Que Deus abençoe você e sua família. Grande abraço
Que estudo tremendo, aleluia como fui edificado e com os olhos cheios dágua e muito emocionado ao ler cada linha .
Gratidão tenho que ler mais algumas vezes .
Paz seja convosco
Que Deus abençoe seus estudos Reginaldo
Boa tarde!
O assunto tem a sua versão mais completa no livro: A Trajetória do Tabernáculo: da construção aos dias atuais?
Por acaso foi inspirado por está obra? Indica?
Obrigado.
Olá Moisés, abaixo do título tem o link da fonte de onde foi retirado este maravilhoso texto. não sei por qual razão ele não está mais abrindo.
Pesquisei na internet e me apareceu este livro. Vou adquiri-lo e se for este livro a fonte substituirei o link que está quebrado por este. Vi que o autor dele se chama Moisés, é vc? Se for, confirma se este material é do seu livro. Terei o maior prazer em substituir o link quebrado por esse que indica onde comprá-lo.
https://loja.editoradialetica.com/humanidades/a-trajetoria-do-tabernaculo-da-construcao-aos-dias-atuais