Um pouco mais sobre a Mensagem de Daniel 3

Comentário de C. Mervyn Maxwell

“Quando Nabucodonosor descobriu que não era capaz de queimar os homens que se haviam recusado a adorar a estátua de ouro, exclamou entusiasticamente: “Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, o qual enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, escolhendo antes entregar os seus corpos, do que servir ou adorar a deus algum, senão o seu Deus. Por mim, pois, é feito um decreto, que todo o povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar desta maneira. Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego na província de Babilonia.” (Daniel 3:28-30) Ele ficou pasmado. Deus havia livrado os seus três fiéis servos da fornalha mais aquecida que o rei jamais havia conhecido. Deus até mesmo enviara o Seu anjo para passear no meio do fogo em companhia dos jovens hebreus.

Se Nabucodonosor conhecesse melhor a Deus, certamente teria se sentido bem menos surpreso em face daquela série de eventos – embora, naturalmente, tivesse as mesmas razões para mostrar-se entusiasmado. […] Um século antes da experiência da fornalha ardente, Deus prometera por intermédio de Isaías: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” (Isaías 43:2)

“… não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10)

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sabiam que Deus libertara os israelitas ao abrir diante deles o Mar Vermelho. […] sabiam também que – embora sempre esteja conosco – nem sempre Deus decide livrar-nos da forma como apreciaríamos que Ele fizesse. Apenas uns poucos anos antes da experiência da fornalha ardente, Deus ‘não’ havia operado o milagre de libertar o profeta Urias, o qual erguera a voz contra os crimes do rei Jeoaquim. Deus permitiu que aquele ímpio rei mandasse executar o profeta. […]

No Getsêmani Jesus orou: “Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” (Mateus 26:39) A resposta de Deus foi a morte de Jesus no Calvário.

Deus pode livrar-nos, mas com bastante frequência Ele prefere que testemunhemos a Seu favor em meio a aparente derrota, mais que em meio a evidente vitória.

Dessa forma, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego disseram ao rei: “Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.” (Daniel 3:17- 18)

A frase ‘se não’, da mesma forma que a expressão ‘todavia’ proferida por Cristo no Getsêmani, condensava a fé dos jovens. Eles não desejavam morrer mais que isto, porém, eles não desejavam desapontar o Deus maravilhoso e pessoal que sempre estava com eles. Sabiam que Deus havia dito, ao conceder os Dez Mandamentos  lá no monte Sinai.

Deus descreve de Si mesmo como sendo ‘zeloso’ porque ama todas as pessoas. Ele Se sente profundamente entristecido quando vê as pessoas de mais idade ensinando seus filhos ou netos a adorarem ou a colocarem os seus próprios deuses e valores e objetivos acima de Deus – decisões estas que poderão tão somente prejudicar as referidas crianças.

Uma vez que Apocalipse 13 nos adverte de que haverá um outro grave teste de nossa lealdade a Deus nos últimos dias, será apropriado que nos perguntemos: “Será que na atualidade Deus ainda é capaz de livrar as pessoas que Lhe obedecem?” […]

Voltemos, porém, à Planície de Dura, à história dos três homens corajosos que resolveram não adorar a imagem de Nabucodonosor. Pode você ver os operários lançando palha embebida em óleo para dentro da fornalha, em obediência à ordem de Nabucodonosor? Pode você ver a pele daqueles homens tornar-se vermelha face ao calor, tentando secar o suor que flui aos borbotões de seus poros? Pode você ver as colunas enormes de fumaça negra enquanto se erguem em direção ao céu, chegando a escurecer até mesmo a imagem real? […]

Nossos três heróis achavam-se prontos! Ao chegarem em Babilônia, […] durante os anos que se seguiram, mantiveram em mente a bondade de Deus manifestada na forma honrosa com que se graduaram na escola, bem como nos assuntos relacionados com o sonho de Nabucodonosor. Quando começaram a circular os rumores a respeito da adoração da imagem que se estava planejando, eles meditaram em seu Deus, reavivaram na mente as Suas promessas e os Dez Mandamentos, e tomaram uma firme decisão. Haveriam de nEle confiar e obedecer-Lhe, quer Ele os livrasse, quer não.

E Deus os livrou. Enviou o Seu Filho para que caminhasse com eles em meio às chamas. Através desse milagre quase incrível, Deus demonstrava a todo o Império Babilônico que é um Deus que vela por Seus filhos.” (Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, pág. 54-58)


Comentário de Ellen White
“O sonho da grande imagem, que abriu perante Nabucodonosor acontecimentos que chegam ao fim do tempo, tinha-lhe sido dado para que ele pudesse compreender a parte que lhe tocava desempenhar na história do mundo, e a relação que seu reino teria com o reino do Céu. Na interpretação do sonho, fora ele claramente instruído quanto ao estabelecimento do reino eterno de Deus. “Nos dias destes reis”, Daniel havia declarado, “o Deus do Céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, e será estabelecido para sempre. […] E certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.” (Daniel 2:44 e 45)

O rei havia reconhecido o poder de Deus, dizendo a Daniel: “Certamente, o vosso Deus é Deus dos deuses… e o revelador dos segredos.” (Daniel 2:47) Durante algum tempo Nabucodonosor sentiu-se influenciado pelo temor de Deus; contudo o seu coração não ficou purificado da ambição mundana e do desejo de exaltação. A prosperidade que acompanhou o seu reinado o encheu de orgulho. Em dado tempo ele cessou de honrar a Deus, e retomou seu culto idólatra com maior zelo e fanatismo.

As palavras: “Tu és a cabeça de ouro” (Daniel 2:38), tinham feito profunda impressão no espírito do rei. Os sábios do seu reino, tirando vantagem disto e do seu retorno à idolatria, propuseram-lhe que fizesse uma imagem semelhante àquela vista em sonho, e a erguesse em lugar onde todos pudessem contemplar a cabeça de ouro, que tinha sido interpretada como representando o seu reino.

Lisonjeado com a aduladora sugestão, ele se determinou levá-la a efeito, indo mesmo além. Em lugar de reproduzir a imagem como a tinha visto, ele excederia o original. Sua imagem não seria desigual em valor da cabeça aos pés, mas seria inteiramente de ouro, símbolo que representaria Babilônia como um reino eterno, indestrutível, todo-poderoso, que haveria de quebrar em pedaços todos os outros reinos, permanecendo para sempre.

A ideia de estabelecer um império e uma dinastia que perdurassem para sempre, apelou fortemente ao poderoso monarca cujas armas as nações da terra tinham sido incapazes de resistir. Com o entusiasmo nascido da ilimitada ambição e orgulho personalístico, ele tomou conselho com seus sábios quanto à maneira de levar avante o projeto. Esquecendo as assinaladas providências relacionadas com o sonho da grande imagem; esquecendo também que o Deus de Israel, por intermédio de Seu servo Daniel, tinha-lhe esclarecido o significado da imagem, e que em conexão com esta interpretação os grandes homens do reino tinham sido salvos de morte ignominiosa; esquecendo tudo, exceto o seu desejo de estabelecer o seu próprio poder e supremacia, o rei e seus conselheiros de Estado decidiram que todos os meios possíveis seriam utilizados para exaltar Babilônia como suprema, e digna de submissão universal.

A simbólica representação pela qual Deus tinha revelado ao rei e ao povo o Seu propósito para com as nações da Terra, ia agora servir para glorificação do poder humano. A interpretação de Daniel ia ser rejeitada e esquecida; a verdade ia ser mistificada e mal utilizada. O símbolo que o Céu designara servisse para desdobrar perante a mente dos homens importantes eventos do futuro, ia ser utilizado para impedir a divulgação do conhecimento que Deus desejava o mundo recebesse. Assim mediante a imaginação de homens ambiciosos, Satanás estava procurando frustrar o propósito divino em favor da raça humana. O inimigo da humanidade sabia que a verdade isenta de erro é uma força poderosa para salvar; mas que quando usada para exaltar o eu e favorecer os projetos dos homens, torna-se um poder para o mal.

Das ricas reservas do seu tesouro, Nabucodonosor mandou que se fizesse uma grande imagem de ouro, no seu aspecto geral semelhante a que tinha sido vista em visão, salvo no que respeitava ao material de que ia ser composta. Acostumados como estavam a magnificentes representações de suas divindades pagãs, os caldeus nunca dantes haviam produzido coisa mais imponente e majestosa que esta resplendente estátua, de sessenta côvados de altura, e seis de largura. E não é de surpreender que numa terra onde a idolatria era culto prevalecentemente universal, a imagem bela e sem preço erguida no campo de Dura, representando a glória de Babilônia e sua magnificência e poder, fosse consagrada como objeto de adoração. Em plena concordância com isto foi feita provisão, tendo sido expedido um decreto de que no dia da dedicação todos mostrassem sua suprema lealdade ao poder babilônico curvando-se diante da imagem.

O dia marcado chegou, e uma vasta multidão de todos os “povos, nações e línguas”, se reuniu na planície de Dura. Em harmonia com o mandado do rei, quando o som de músicas foi ouvido, todos se prostraram, “e adoraram a estátua de ouro”. Nesse dia memorável, os poderes das trevas pareciam haver ganho um assinalado triunfo; a adoração da imagem de ouro prometia tornar-se permanentemente relacionada com as formas estabelecidas de idolatria reconhecidas como religião do Estado no país. Satanás esperava dessa forma derrotar os propósitos de Deus de tornar a presença do cativo Israel em Babilônia um meio de abençoar a todas as nações do paganismo.

Mas Deus decidiu de outro modo. Nem todos haviam dobrado os joelhos ante o símbolo idólatra do humano poder. Em meio da multidão de adoradores havia três homens que estavam firmemente resolvidos a não desonrar assim ao Deus do Céu. O seu Deus era o Rei dos reis e Senhor dos senhores; a nenhum outro se curvariam.

A Nabucodonosor, inflado com o triunfo, foi levada a informação de que havia entre os seus súditos alguns que ousaram desobedecer ao seu mandado. Alguns dentre os sábios, enciumados pelas honras que tinham sido concedidas aos fiéis companheiros de Daniel, levavam agora ao rei o relato da sua flagrante violação aos desejos do rei. “Ó rei, vive eternamente” exclamaram. “Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem a estátua de ouro, que levantaste, adoraram.”

O rei ordenou que os homens fossem levados perante ele. “É de propósito”, ele perguntou, “que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?” Ele procurou mediante ameaças induzi-los a se unirem com a multidão. Apontando para a fornalha ardente, lembrou-lhes a punição que os esperava se persistissem em sua recusa de obedecer a sua vontade. Mas firmemente os hebreus testificaram de sua fidelidade ao Deus do Céu, e de sua fé em Seu poder para livrar. O ato de se curvar ante a imagem fora compreendido por todos como um ato de adoração. Tal homenagem eles só poderiam render a Deus.

Ao estarem os três hebreus em presença do rei, este compreendeu que eles possuíam alguma coisa que faltava aos outros sábios do seu reino. Eles haviam sido fiéis no cumprimento de cada obrigação. Ele desejava dar-lhes outra oportunidade. Se tão somente demonstrassem sua boa vontade em unir-se com a multidão em adoração à imagem, tudo iria bem com eles; “mas, se a não adorardes”, ele aduziu, “sereis lançados, na mesma hora, dentro do forno de fogo ardente”. Então com a mão estendida em desafio, exclamou: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Daniel 3:9 e 12-15). Foram inúteis as ameaças do rei. Ele não logrou desviar os homens de sua obediência ao Governador do Universo. A história de seus pais lhes ensinara que a desobediência a Deus resulta em desonra, desastre e morte; e que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, o fundamento de toda verdadeira prosperidade. Enfrentando calmamente a fornalha eles responderam: “Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente, e da tua mão, ó rei”. Sua fé foi fortalecida ao declararem que Deus Se glorificaria em libertá-los, e com a triunfante segurança nascida da implícita confiança em Deus, acrescentaram: “E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.”

A ira do rei não conheceu limites. “Nabucodonosor se encheu de furor, e se mudou o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego”, representantes de uma raça cativa e desprezada. Ordenando que a fornalha fosse aquecida sete vezes mais que de costume, mandou que fortes homens de seu exército atassem os adoradores do Deus de Israel, como preparativo para a execução sumária.

“Então aqueles homens foram atados com as suas capas, seus calções, e seus chapéus, e seus vestidos, e foram lançados dentro do forno de fogo ardente. E, porque a palavra do rei apertava, e o forno estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que levantaram a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.” (Daniel 3:16-22). Mas o Senhor não esqueceu os Seus. Sendo Suas testemunhas lançadas na fornalha, o Salvador Se lhes revelou em pessoa, e junto com eles andava no meio do fogo. Na presença do Senhor do calor e do frio, as chamas perderam o seu poder de consumir.

Do seu real trono o rei olhava, esperando ver inteiramente consumidos os homens que o haviam desafiado. Mas seus sentimentos de triunfo subitamente mudaram. Os nobres que lhe estavam próximo viram sua face tornar-se pálida, enquanto ele descia do trono e olhava atentamente para dentro das chamas ardentes. Alarmado, o rei, voltando-se para os seus cortesãos, perguntou: “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? … Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.”

Como sabia o rei pagão a que era semelhante o Filho de Deus? Os cativos hebreus que ocupavam posição de confiança em Babilônia tinham representado a verdade diante dele na vida e no caráter. Quando perguntados pela razão de sua fé, tinham-na dado sem hesitação. Clara e singelamente tinham apresentado os princípios da justiça, ensinando assim aos que lhes estavam ao redor a respeito do Deus a quem adoravam. Eles tinham falado de Cristo, o Redentor vindouro; e na aparência do quarto no meio do fogo, o rei reconheceu o Filho de Deus.

E agora, esquecida sua própria grandeza e dignidade, Nabucodonosor desceu de seu trono, e encaminhando-se para a boca da fornalha, exclamou: “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus altíssimo, saí e vinde” (Daniel 3:24-26).

Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram perante a vasta multidão, mostrando-se ilesos. A presença de seu Salvador tinha-os guardado de sofrerem dano, e unicamente suas amarras tinham-se queimado. “E ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, e os presidentes, e os capitães do rei, contemplando estes homens, e viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo de sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.”

Esquecida estava a grande imagem de ouro, erguida com tamanha pompa. Na presença do Deus vivo os homens temiam e tremiam. “Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego”, o humilhado rei foi constrangido a reconhecer, “que enviou o Seu anjo, e livrou os Seus servos, que confiaram nEle, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem a algum outro deus, senão o seu Deus.”

As experiências desse dia levaram Nabucodonosor a baixar um decreto, “pelo qual todo o povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, seja despedaçado, e suas casas sejam feitas um monturo”. “Não há outro Deus”, ele apresentou como razão para o decreto, “que possa livrar como Este”. (Daniel 3:27-29).

Com essas palavras e outras semelhantes o rei de Babilônia procurou espalhar entre todos os povos da Terra sua convicção de que o poder e autoridade do Deus dos hebreus eram dignos de suprema adoração. E Deus Se sentiu honrado com os esforços do rei para Lhe mostrar reverência e tornar a confissão real de obediência difundida por todo o domínio babilônico. 

Era correto fazer o rei confissão pública, e procurar exaltar o Deus do Céu sobre todos os outros deuses; mas procurar forçar seus súditos a igual confissão de fé e mostrar semelhante reverência era exceder os seus direitos como soberano temporal. Não tinha ele maior direito, civil ou moral, de ameaçar os homens com a morte pela não adoração de Deus, do que tinha para fazer o decreto votando às chamas todos os que recusassem cultuar a imagem de ouro. Deus jamais compele o homem à obediência. A todos deixa livres para que escolham a quem desejam servir.

Pela libertação de Seus fiéis servos, o Senhor declarou que toma posição ao lado do oprimido, e repele todo poder terreno que se rebela contra a autoridade do Céu. Os três hebreus declararam a toda a nação babilônica sua fé nAquele a quem adoravam. Eles descansaram em Deus. Na hora de sua provação, lembraram-se da promessa: “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” (Isaías 43:2). E de maneira maravilhosa sua fé no Deus vivo tinha sido honrada à vista de todos. A notícia de seu maravilhoso livramento fora levada a muitos países pelos representantes das diferentes nações que tinham sido convidadas por Nabucodonosor para a dedicação. Mediante a fidelidade de Seus filhos, Deus fora glorificado em toda a Terra.

Importantes são as lições a serem aprendidas da experiência dos jovens hebreus na planície de Dura. Nos dias atuais, muitos dos servos de Deus, embora inocentes de qualquer obra má, serão levados ao sofrimento, humilhação e abuso às mãos daqueles que, inspirados por Satanás, estão cheios de inveja e fanatismo religioso. A ira do homem será especialmente despertada contra os que santificam o sábado do quarto mandamento; e por fim um decreto universal denunciará a estes como dignos de morte. Os tempos de provação que estão diante do povo de Deus reclamam uma fé que não vacile. Seus filhos devem tornar manifesto que Ele é o único objeto do seu culto, e que nenhuma consideração, nem mesmo o risco da própria vida, pode induzi-los a fazer a mínima concessão a um culto falso. Para o coração leal, as leis de homens pecaminosos e finitos se tornam insignificantes ao lado da Palavra do eterno Deus. A verdade será obedecida, embora o resultado seja prisão, exílio ou morte.

Como nos dias de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, no período final da história da Terra o Senhor operará poderosamente em favor dos que ficarem firmes pelo direito. Aquele que andou com os hebreus valorosos na fornalha ardente, estará com os Seus seguidores em qualquer lugar. Sua constante presença confortará e sustentará. Em meio do tempo de angústia – angústia como nunca houve desde que houve nação – Seus escolhidos ficarão inamovíveis. Satanás com todas as forças do mal não pode destruir o mais fraco dos santos de Deus. Anjos magníficos em poder os protegerão, e em favor deles Jeová Se revelará como “Deus dos deuses”, capaz de salvar perfeitamente os que nEle puseram a sua confiança.” (Patriarcas e Profetas, A Fornalha Ardente, pág. 503-513)

– Conversando sobre o Livro de Daniel
– por Ellen White , Profetas e Reis, Capítulo 35

– por Pr. Isaque Resende

– por pr. Ezequiel Gomes

– por Ruth Alencar com texto base de Luiz Gustavo Assis e vídeos da Tv Novo Tempo

– por Ruth Alencar com comentários de Flávio Josefo e Edward J. Young

 – por Ruth Alencar
– por Ruth Alencar com comentários de Flávio Josefo
– por Ruth Alencar
– por Ruth Alencar com comentário de Siegfried J. Schwantes

Uma Introdução ao Livro de Daniel (parte 1) (com comentário de Siegfried J. Schwantes)


. capítulo 1


. capítulo 2
. Revelação e explicação do sonho de Nabucodonosor (com Comentário de Siegfried J. Schwantes) 

. O Reino da Pedra

– por Ruth Alencar com comentário de Siegfried J. Schwantes

. capítulo 4
– comentário de Siegfried J. Schwantes
– por Ruth Alencar com comentários de C. Mervyn Maxwel, Urias Smith e Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

. capítulo 5

– por Ruth Alencar com comentários de Siegfried J. Schwantes e C. Mervyn Maxwel

. capítulo 6
– comentários de Siegfried J. Schwantes e C. Mervyn Maxwel

. capítulo 7

– comentários de Siegfried J. Schwantes e C. Mervyn Maxwel.
– por Ruth Alencar 
– por Ruth Alencar com comentários de Siegfried J. Schwantes 
– com comentários de Siegfried J. Schwantes e  José Carlos Ramos 
– por Ruth Alencar
– com comentários de Siegfried J. Schwantes e  José Carlos Ramos 
– por Ruth Alencar
– com comentários de Siegfried J. Schwantes e  José Carlos Ramos 
– por Ruth Alencar
 Continuando nossos estudos sobre Daniel 7  
 – por Ruth Alencar
. capítulo 8
– com comentários de Siegfried J. Schwantes e  C. Mervyn Maxwel
 Continuando nossos estudos sobre Daniel 8  
– por Ruth Alencar 

. capítulo 9
– com comentários de Siegfried J. Schwantes
– por Matheus Cardoso


. capítulo 10
. Daniel 10: O Conflito nos Bastidores

– Comentário de Siegfried J. Schwantes

. capítulo 11
– Comentário de Siegfried J. Schwantes
. capítulo 12
Daniel 12 : O Tempo do Fim – Parte 1– Por Siegfried J. Schwantes

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2 respostas para Um pouco mais sobre a Mensagem de Daniel 3

  1. Que Deus nos dê força e sabedoria para permanecermos ao lado Dele nesses tempos difíceis. Nossa decisão está tomada. E uma vez tomada, que Ele nos ajude.

  2. amém, Rafael! Vcs são muito amados por Deus. Nunca esqueçam disto.

    abraço

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