As Nuvens e suas Faces

Ele, o que  assenta acima do círculo da terra – para quem seus habitantes parecem gafanhotos – estende os céus como uma cortina, esparrama-os  como uma tenda para morar […]” (Isaías 40: 22)

“As nuvens apresentam diversas formas, que variam dependendo essencialmente da natureza, dimensões, número e distribuição espacial das partículas que a constituem e das correntes de ventos atmosféricos. A forma e cor da nuvem depende da intensidade e da cor da luz que a nuvem recebe, bem como das posições relativas ocupadas pelo observador e da fonte de luz (sol, lua, raios) em relação à nuvem.
Após formadas, as nuvens podem ser transportadas pelo vento, tanto no sentido ascendente quanto descendente. […] Quando os ventos forçam a nuvem para baixo ela pode se dissipar pela evaporação das gotículas de água. A constituição da nuvem depende, então, de sua temperatura e altitude, podendo ser constituídas por gotículas de água e cristais de gelo ou, exclusivamente, por cristais de gelo em suspensão no ar úmido.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuvens)

É tudo muito lindo não é? Reconheço que às vezes parece bem assustador também! Gosto de ver essas imagens, essas nuvens parecem possuir uma “personalidade” própria. Parecem? Não. Elas têm uma “personalidade” própria.
“As águas da superfície estão sempre em movimento. O calor do sol evapora a água da terra e dos oceanos, e ela se transforma em vapor. Na atmosfera, o vapor se condensa e forma as gotas de chuva que compõem as nuvens. […] Parte da água que evapora dos oceanos cai na terra, alimenta os rios, molha o solo e refaz aquiferos.” (Robin Clark e janet King. O atlas da água. São paulo: Publifolha, 2004. P.20)
A Bíblia fala sobre a formação das nuvens:
“E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. E chamou Deus ao firmamento Céus. (Gênesis 1:6-8)
“[…] quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas?” (Jó 38:8-11)
“Acaso, entraste nos mananciais do mar ou percorreste o mais profundo do abismo? […]. Acaso, entraste nos depósitos da neve. Onde está o caminho para onde se difunde a luz e se espalha o vento oriental sobre a terra? Quem abriu regos para o aguaceiro ou caminho para os relâmpagos dos trovões; para que se faça chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no ermo, em que não há gente; para dessedentar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva? Acaso, a chuva tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho? De que ventre procede o gelo? E quem dá à luz a geada do céu? As águas ficam duras como a pedra, e a superfície das profundezas se torna compacta. […] Podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? Ou ordenarás aos relâmpagos que saiam e te digam: Eis-nos aqui? Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro? Quem pode numerar com sabedoria as nuvens?” (Jó 38:16,22, 24-30, 34-37)
Eu não sei hebraico, então vou deixar que quem sabe lhes fale da palavra “CEUS”, que encontramos em Gênesis 1:1 : No princípio, criou Deus os céus e a terra.”


Interessante não é? Fogo e Água. Deus provê do alto do Seu trono tudo o que mais precisamos para que a vida se mantenha na Terra. Em nosso planeta não poderia haver vida sem o calor e a água.
Quando Deus livrou os hebreus da escravidão no Egito, “o SENHOR ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite. Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite.” (Êxodo 13:21-22)
Não compreendo a afirmação dos que dizem que há um Deus no Antigo Testamento que é severo e um Deus no Novo Testamento que é misericordioso! De dia e de noite o Grande Eu Sou esteve adiante do Seu povo para protegê-los não apenas dos inimigos humanos, mas também das feras e intempéries do deserto.

Gostaria muito de ver um debate entre Moisés e Dawkins. Teria “vergonha” espiritual por Dawkins.

A Bíblia diz também em Gênesis 1:26-27: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; (…). Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Não sou adepta do panteísmo. Entretanto, não temo dizer, nem tenho dúvidas, o Criador imprimiu a Sua identidade na Sua criação. O salmista expressou isto quando disse: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.” (Salmo 19: 1 -4)
“ […] aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. (João 4:14)
Jesus amava usar a natureza para ensinar Seus discípulos. Jesus usou a água para falar de Si mesmo e o fogo é usado como comparativo do poder transformador provocado pelo Santo Espirito. Veja o que está escrito no livro de Jó 36: 26 – 33:
“Eis que Deus é grande, e não o podemos compreender; o número dos seus anos não se pode calcular. Porque atrai para si as gotas de água que de seu vapor destilam em chuva, a qual as nuvens derramam e gotejam sobre o homem abundantemente. Acaso, pode alguém entender o estender-se das nuvens e os trovões do seu pavilhão? Eis que estende sobre elas o seu relâmpago e encobre as profundezas do mar. Pois por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância. Enche as mãos de relâmpagos e os dardeja contra o adversário. O fragor da tempestade dá notícias a respeito dele, dele que é zeloso na sua ira contra a injustiça.”
As nuvens não podiam ter a mesma face elas são expressões da vontade criativa de um Deus que prossegue continuamente em Seu processo de criação. Estou dizendo que Deus tem várias “faces”?
Estou dizendo que na essência há um só Deus: o Criador, o Salvador, o Inspirador, o Mediador (o sacrifício e o sumo-sacerdote por excelência).
O Legislador, o Perdoador… O Misericordioso e o Juiz. Nenhuma dessas personalidades anulam-se, ao contrário, se confirmam! Nenhuma se sobrepõe a outra, ao contrário, coexistem.
Para a humanidade estas têm sido as faces reais de um Deus que ama Se revelar, mas que também Se “esconde” no sentido de que para encontrá-LO precisamos também buscá-LO. Afinal, ninguém busca Deus se não tem consciência de sua necessidade.
Há muitas manifestações de Deus a cada momento. E em todos os momentos da história da humanidade Ele Se manifestou. É neste contexto que entendo o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Quando Deus, no meio do deserto, falou com os hebreus após sua libertação da escravidão no Egito, manifestou-SE em meio às nuvens, trovões e relâmpagos: “Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial se estremeceu. E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. Todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o clangor da trombeta ia aumentando cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia no trovão.” (Êxodo 19: 16-19)
No livro de Jó lemos também:
“Dai ouvidos ao trovão de Deus, estrondo que sai da sua boca; ele o solta por debaixo de todos os céus, e o seu relâmpago, até aos confins da terra. Depois deste, ruge a sua voz, troveja com o estrondo da sua majestade, e já ele não retém o relâmpago quando lhe ouvem a voz. Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos. Porque ele diz à neve: Cai sobre a terra; e à chuva e ao aguaceiro: Sede fortes. Assim, torna ele inativas as mãos de todos os homens, para que reconheçam as obras dele. E as alimárias entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas. De suas recâmaras sai o pé-de-vento, e, dos ventos do norte, o frio. Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam. Também de umidade carrega as densas nuvens, nuvens que espargem os relâmpagos. Então, elas, segundo o rumo que ele dá, se espalham para uma e outra direção, para fazerem tudo o que lhes ordena sobre a redondeza da terra. E tudo isso faz ele vir para disciplina, se convém à terra, ou para exercer a sua misericórdia.” (Jó 37: 1-13)
Água, Vapor e Gelo. São estados diferentes do composto químico H20. Eles têm a mesma natureza, apenas se apresentam de formas diferentes. Não pude evitar de pensar em DEUS, JESUS E O ESPÍRITO SANTO.
“A Bíblia não oferece uma exposição didática, sistemática, sobre a natureza da divindade, como Paulo faz com o tema da “justificação pela fé” em Romanos, Gálatas, Efésios, por exemplo. Assim, este tema é profundo e a própria Bíblia fala que nossa mente limitada não pode entender tudo sobre Deus e Seus modos de agir (…). Os cristãos admitem um só Deus, Criador e Mantenedor do Universo” 1 O que a Bíblia nos diz é que há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de Três Pessoas Coeternas.
Ora, o “politeísmo envolve a crença em deuses “com poderes superiores a outros”; (…) esse conceito não faz parte da teologia da Trindade – que ensina haver UM DEUS NA ESSÊNCIA (distinto apenas em Personalidade – conceito de pluralidade.” 2
Eu fico, então, com o conceito bíblico de Quem Ele É.
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas.” (Hebreus 1:1-2)
Falamos já sobre o grande conflito entre Deus e o anjo que se rebelou. É só você pesquisar no tópico “O BEM E O MAL” no Índice Geral e poderá encontrar vários textos sobre este assunto.
No grande plano da Salvação da humanidade uma das três “pessoas” da divindade, todas as três igualmente providas dos mesmos atributos, assumiu ser o salvador. Uma aceitou o papel de Pai e outra o de Filho. A terceira, o Espírito Santo, deveria igualmente participar. No quadro do plano da salvação, o Filho deveria submeter-se ao Pai. Entretanto, Eles continuavam um e igual. Este plano implicava uma responsabilidade e um sacrifício imenso. O Pai deveria aceitar que Seu Filho fosse humilhado e que Ele se tornasse objeto de toda a fúria que Satanás e seus malvados anjos manifestariam. O Pai e o Espírito Santo deveriam vê-LO sofrer e morrer. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (João 1: 1-3)
Y H W H, o Deus Triuno assumiu salvar Sua criação. A transgressão de Adão e Eva abriu um abismo, uma separação entre a criatura com o seu Criador. Porque Deus está entre nós o homem não está só. Conosco está o grande Deus criador, o Onipotente. Deus, em Jesus, doou Sua vida pela de cada um dos que transgredem Sua Lei. Assumiu nossa culpa, morreu em nosso lugar e nos resgatou da pretensa posse do pretenso príncipe deste mundo.
Deus, o Filho Eterno, tornou-se carne e habitou entre nós. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus é seu nome, sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para restaurar todas as coisas, inclusive a justiça na Terra e para livramento final dos que O aceitarem como seu Deus e Senhor.
Deus, o Espírito Santo, nos tem instigado a conhecê-LO e a viver em conseqüência.
“O Espírito Santo esteve envolvido na encarnação de Jesus e Sua vinda à Terra. Jesus foi concebido por Maria pelo poder do Espírito. Antes de entrar em Seu ministério público, Jesus foi dotado do Espírito, que, no batismo, desceu sobre Ele em forma de pomba. Logo depois do batismo, o Espírito O levou ao deserto.
Ao longo de todo o Seu ministério, Jesus foi conduzido pelo Espírito. Ele Se comprometeu sem reservas com o cumprimento da vontade do Pai, conforme se desvendava a Ele nas Escrituras Sagradas e pelas sugestões do Espírito. Ele submeteu Suas próprias inclinações. Não tinha maior desejo de morrer com a idade de 33 anos do que você ou eu. De fato, Ele implorou ao Seu Pai para afastar aquele cálice, se possível. Mas preferiu morrer aos 33 anos a contrariar a vontade de Seu Pai. Não insistiu em seguir Seu próprio caminho, embora pudesse facilmente fugir à morte. (…) é surpreendente que uma mulher fosse engravidada pelo Espírito Santo. Que ela fosse virgem (Mat. 1:23) torna o milagre ainda mais espantoso.
Ao longo da história da igreja, houve pessoas tentando todos os tipos de explicações para o nascimento de Jesus, diferentemente do que os textos dizem. Os que limitam o que crêem só ao que seus sentidos podem lhes dizer, ao que a experiência passada lhes mostrou ou ao que a ciência moderna pode lhes explicar, terão muita dificuldade com estes textos e as grandes verdades que contêm. Mas os que confiam no poder de Deus (Luc. 1:37; Heb. 11:6) e na verdade da Palavra de Deus (II Tim. 3:16) podem aceitar os textos pelo que dizem, não importa quão pouco entendamos os processos por trás da verdade ali revelada. Afinal, o justo viverá pela fé (Heb. 10:38), e o que é fé se não a crença naquilo que não podemos entender completamente? Quem pode entender completamente que uma mulher humana e pecaminosa pudesse conceber em seu ventre o Filho de Deus?”3
A grande promessa é: E, se invocais por Pai aquele que sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação: sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver… mas com o precioso sangue de Cristo, como um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto nestes últimos tempos por amor de vós…” (1 Pedro 1: 17-20 )
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2: 8 – 9)
“Embora nasçamos separados de Deus, não somos considerados responsáveis por isso… ninguém é responsabilizado por isso até que tenha a oportunidade de compreender inteligentemente o problema, ver sua própria condição e o que pode ser feito para corrigi-la. Então ai começa a responsabilidade… Deus jamais nos responsabilizou por termos nascido num mundo pecaminoso. […] A missão de Jesus foi a de vir a um mundo que estava em completa discordância com Deus, a fim de demonstrar como é realmente o Pai, como Ele sempre foi e sempre será. O melhor meio de conhecer a Deus é conhecer a Jesus. (Jonas 4:2; Miquéias 7:18 ; I João 4:8) […] No coração de Deus Sua misericórdia é igual a Sua justiça […] No entanto, a misericórdia divina não anula de forma alguma a Sua justiça, pois mediante a cruz vemos a interligação desses dois atributos no lindo plano da salvação.”4
Quando você levantar seus olhos e contemplar o céu desenhado por nuvens multiformes pense no ativo amor de Deus. Um amor que pode manifestar-se numa tempestade tanto quanto numa calmaria. No barulho tanto quanto no silêncio. Um amor Único, mas que tem se manifestado a nós sob as mais variadas formas. Isto não tem a menor relação com o conceito filosófico de que Deus é o mundo.
Vivemos um tempo especial. A Bíblia chama de “tempo de graça”. A fé na expiação do Filho de Deus pode nos reconduzir a uma posição onde nossos esforços são aceitos.

É verdade que a lei divina é o fundamento de Seu Governo, mas o amor divino é também grande como Sua justiça, pois Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3 :16)

Somos, então, confrontados com um amor que emana de uma cruz. Amor estranho… Estranho amor! Amor que se manifesta sob uma coluna de fogo ou simplesmente uma nuvem.

Referências:

Imagens:

http://obviousmag.org/archives/2009/02/fotografias_de_nuvens.html#ixzz1E2k1mU99

1-Entendendo a Trindade: http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/trindade.htm


2http://emdefesadoespiritosanto.blogspot.com/2011/01/o-espirito-santo-e-mente-de-deus-pai.html

3- Arnold V. Wallenkampf, Ph.D., diretor associado do instituto de pesquisas Bíblicas da IASD, O Espírito Santo, lição da Escola Sabatina , 2º trimestre, abril-junho 2006, p. 17-18.

4-. M.L. Venden. Como conhecer a Deus. Págs. 15-16, 25. 2000. Casa Publicadora Brasileira

Ruth Alencar
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