5º Dia: Unges a minha cabeça com óleo e o meu cálice transborda


Este é em especial para você minha amada “Help Mary”, senhora das orquídeas.
Não se esqueçam de continuar seguindo a “receita” do pastor Allen da leitura de 5 vezes ao dia do Salmo 23 que falamos na Introdução.


Unges a minha cabeça com óleo e o meu cálice transborda
Estudamos recentemente que as Escrituras se referem ao Espírito Santo utilizando também a simbologia do óleo ou azeite: Os Girassóis.
O salmista na plena certeza da bondade do Bom Pastor já não pede, pois recebe graciosamente e com muita misericórdia Suas dádivas. E olhe que não é em pouca medida!
O óleo na cabecinha das ovelhas servia também como repelente. Moscas insistiam em pousar sobre suas cabeças e ali depositar seus ovos. Isto tirava a paz das ovelhinhas.
Da mesma forma a presença do Espírito Santo em nós nos ajuda a discernirmos o mal e a evitarmos que nos contaminem a mente. Afinal, o pensamento é o centro da vontade do homem e é do seu interior que procede o mal que se reflete no exterior.
O óleo serve também para apartar brigas entre as ovelhas, uma vez que com o constante deslizar no momento do atrito entre as cabeças os dois animais findam por desistir. Um dos frutos do Espírito Santo na vida do cristão é produzir a paz.
O salmista menciona que é ungido com óleo e este não é em pouca medida. Mas, sua taça transborda. O Bom Pastor não Se satisfaz apenas em lhe dar o Seu Espírito, mas que ele seja pleno da Sua presença.

“(…) Nas campinas da Terra Santa, havia algumas plantas que, se ingeridas, seriam fatais para as ovelhas. Havia outras ainda que possuíam espinhos, e arranhariam o focinho do animal, provocando ferimentos sérios.

Antes de iniciar o período de pastagem, o pastor saia com um enxadão, e destruía aqueles “inimigos” da ovelha. Mais tarde, ele vinha e amontoava a erva já seca, e a queimava. Depois disso, o pasto estava pronto para receber as ovelhas. Ele se tornava, por assim dizer, uma mesa preparada para elas. Os inimigos tinham sido afastados.
(…) Se quiser obter boa colheita, o lavrador tem que fazer mais do que semear o campo. Ele tem que estar sempre limpando a roça das ervas daninhas. Assim também, o Espírito de Deus tem que estar continuamente em luta no interior do homem. Não basta pregarmos o evangelho; temos que destruir o inimigo.
(…) Jesus expressou a mesma petição de Davi, quando disse: “Não nos deixes cair em tentação”. Nós sabemos muito bem que, na jornada desta vida, encontraremos inúmeros inimigos procurando nos destruir.(…)
Mas o Pastor de nossas almas vai à nossa frente, e nós podemos estar certos de sua proteção e de seu poder. Existe uma “vitória que vence o mundo, a nossa fé”(1 Jo 5:4).
Nunca esquecerei as palavras que o técnico do nosso time de futebol americano na faculdade nos disse no primeiro treino a que compareci. Ele disse que o futebol era um esporte muito violento. e que, se quiséssemos praticá-lo, tínhamos que aceitar o fato de que iríamos sofrer algumas contusões.
Assim também é a vida. Se quisermos vivê-la, temos que esperar alguns ferimentos e mágoas. E é assim mesmo. Foi pensando nisto que Davi escreveu: “Unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.”
Quando as ovelhas estão pastando, às vezes elas cortam o focinho contra alguma pedra aguda escondida na relva. Além disso, pode haver espinheiros, e elas sofrerem arranhões e ferimentos.
Outras vezes, a subida era íngreme, e o sol estava muito quente, inclemente mesmo. No fim do dia, o rebanho estava muito cansado, sem forças.
Ao chegarem ao aprisco, o pastor se punha à entrada e examinava cada ovelha que passava. Se ela tivesse algum ferimento, ele lhe aplicava um óleo balsâmico que ajudava a cicatrizá-lo, e evitava a infecção. A ovelha ficava boa logo.” O Espírito Santo é o Consolador.
“Outra peça dos apetrechos do pastor era um vaso de barro que estaria cheio de água. Era um tipo de jarro que conservava a água sempre fresca, pelo processo da evaporação. À medida que cada ovelha se aproximava, ele mergulhava na água uma grande caneca, e a estendia para o animal cheia até a beirada. A ovelha sedenta e cansada sorvia com prazer o líquido restaurador.
Todos nós nos lembramos bem de quando éramos crianças e cortávamos o dedo, ou dávamos uma topada. Logo corríamos para a mamãe, ela nos beijava, e a dor passava. Parecia haver um místico poder curativo no seu amor.
Agora somos adultos, mas ainda nos ferimos. Nosso coração sofre tristezas e mágoas. A consciência às vezes nos dói, como um dente infeccionado. Somos feridos também em nossos sentimentos. O mundo pode nos parecer rude e cruel. Outras vezes ficamos cansados e desanimados. A vida se torna um peso insuportável.
Aqui também vemos o terno Pastor que compreende o sofrimento de seus filhos e está sempre pronto e capaz para nos socorrer nestes transes.
(…) Notemos que Davi disse: “Unges-me a cabeça com óleo; meu cálice transborda. Ele não disse: Unge-nos a cabeça. Ele usou o pronome no singular. Durante todo o dia, o pastor esteve cuidando do rebanho como um todo, mas quando entram no aprisco, ele as examina uma a uma. (…)” (Charles Allen)
Ruth Alencar
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4 respostas para 5º Dia: Unges a minha cabeça com óleo e o meu cálice transborda

  1. Sejam bem vindos!

    Melhor visualização do blog no Google Chrome e Firefox!

    Em alguns navegadores poderá ocorrer a não visualização de comentários postados ou poderá ocorrer a visualização de comentários sobrepostos aos posts recomendados: "Poderá também gostar de:".

    Boa leitura a todos!

  2. Ainda sem palavras…

    As vezes, vejo os comentários e aprendo muito com eles também.

    Digo apenas que nos conforta saber que "Ainda que ande pelo vale da sombra da morte, não temerei, pois Tu está comigo!"

    A segurança de tê-LO conosco é nosso maior remédio e conforto perante as aflições.

  3. samuel diz:

    Gostaria de ter o comentario de todo o salmos 23 com detalhes,se posivel

  4. Olá Samuel, vc pode acessar este link e lá estão todas as postagens sobre o Salmo 23.

    Qualquer dificuldade deixe um e-mail e nós enviaremos. Grande abraço e que Deus lhe abençoe.

    http://www.nossasletrasealgomais.com/2011/02/o-deus-de-paz.html?m=1

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