Essa pequena semente possui em seu interior muito óleo, trata-se, no entanto, de gorduras mono e poli-insaturadas, isto é, gorduras benéficas e também necessárias ao bom funcionamento de nosso organismo. Mas, atenção tudo o que é comestível exige temperança. Óleo…
Neste instante sou levada a pensar no Espírito Santo. Desde a eternidade Ele desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção, como o Seu terceiro membro. Os três são co-existentes e a intenção divina para nós é que sejamos lugares de habitação para o Espírito Santo: “Não sabeis vós que sóis o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Coríntios 3:16)
“(…) A Bíblia é clara em afirmar que o Espírito Santo é divino; isto é, o Espírito Santo, assim como o Pai e o Filho, é um dos personagens da Divindade. (…) Entre os atributos do Espírito Santo estão verdade, vida e onipotência – todos atributos associados à Divindade. Jesus, em Mateus 12:31-32, diz que a blasfêmia pronunciada contra o Ele pode ser perdoada, mas não a blasfêmia contra o Espírito Santo, um conceito que não faria muito sentido se o Espírito Santo fosse alguma coisa menor que Deus. Mateus 1:20, que faz referência à concepção de Jesus no ventre de Maria por obra do Espírito Santo, também é um texto difícil de ser entendido se o Espírito Santo não fosse verdadeiramente Deus. Para muitos o conceito de o Espírito Santo ser Deus é muito mais difícil. É bem mais fácil pensar no Espírito Santo, não como o próprio Deus, mas como algum tipo de força impessoal, alguma energia ou o poder divino, como a gravidade, que vem de Deus e permeia o mundo.” (Arnold V. Wallenkampf, Ph.D., diretor associado do instituto de pesquisas Bíblicas da IASD, O Espírito Santo, lição da Escola Sabatina , 2º trimestre, abril-junho 2006, pág. 5)
Ninguém continua o mesmo quando O recebe em seu coração. Ele nos transforma a imagem de Deus, e prossegue Sua obra através do novo nascimento (que não é um processo de reencarnação, mas de mudança de caráter e de atitudes).
“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente Ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador.” (Tito 3:5-6)
“Realmente não poderíamos ser cristãos sem Ele e Sua obra em nossa vida. (…) Quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador, e clamamos por Sua justiça em lugar dos nossos trapos de imundícia; ou quando, pela graça de Deus, decidimos abandonar o pecado e viver em obediência à lei de Deus – estamos respondendo ao Espírito Santo, e nada mais. (…) A Bíblia menciona o Espírito Santo mais de trezentas vezes: mais de cem vezes no Antigo testamento e mais de duzentas vezes no Novo testamento. (…) Alguns questionam Sua personalidade ou divindade. Outros enfatizam a obra do Espírito Santo e Seus dons (ou o que afirmam serem seus dons), enquanto prestam pouca atenção à obediência e à santificação, que são o fruto inegável da obra do Espírito em nossa vida. (…) Não cremos só na morte de Cristo pelos nossos pecados, mas também em Sua contínua intercessão por nós no santuário celestial. E é só o Espírito Santo quem pode aplicar os resultados dessa intercessão à nossa vida enquanto aguardamos a volta de Jesus Cristo em glória.” (idem p. 2)
Jesus não estaria perto de Seus discípulos para sempre, pelo menos não em carne. O plano de salvação pedia que Ele partisse, a fim de ministrar os méritos de Sua expiação no santuário do alto, antes de voltar e buscar os que Ele comprou com Seu sangue.
“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (…) Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.” (Hebreus 4: 14-16; 7:26-27)
O Consolador sustentou e confortou os discípulos em suas perdas, além de compensar a partida do seu Amigo Jesus, visto que eles ainda não podiam acompanhá-LO para onde Ele foi. Essa promessa do Espírito não foi só para eles, mas para nós também. A partida de Cristo foi necessária, pois “andando entre nós, Jesus estava limitado geograficamente a um lugar específico de cada vez. Enquanto estava com os três discípulos no alto, não podia estar com o outros no sopé da montanha. Ele estava limitado em espaço, como nós. Mas o Espírito Santo não seria limitado nem pela humanidade nem pelo espaço. Sendo Onipresente, o Espírito não está limitado com o corpo humano. Ele está acessível igualmente a todos, em todos os lugares. Pela presença do Espírito Santo, Jesus está conosco, até o fim do mundo.” (idem p. 24-29)
Porque é Deus Seus atributos não podiam ser diferentes: “Em nós como Luz para iluminar; em nós como Amigo para aconselhar; em nós como Água para refrescar; em nós como Consolador para alegrar; em nós como Mestre para ensinar; em nós como Guia para dirigir; em nós como Óleo para nos fazer brilhar; em nós como Fogo para purificar; em nós como Pomba para simpatizar; em nós como Selo para certificar; em nós como Testemunha para confirmar; em nós como Força para manter; em nós como Poder para orar; em nós como Fonte de produção de frutos; em nós como Seiva para nos fazer crescer; em nós como memorizador para nos lembrar que todas as preciosas promessas de Deus são o sim e o amém em Cristo; e em nós como a intensa afirmação da glória por vir.” (Emblems of the Holy Spirit (Grand Rapids, Mich.: Kregel Publications, 1971), pág. 246.)
“Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas”. (Mateus 25:1-4)
Buscar a presença de Deus em nossa vida é uma atitude prudente se quisermos a eternidade. Assim como os girassóis devemos buscar o Sol da justiça (Jesus) para que Ele nos nutra espiritualmente.
“A Bíblia é perfeitamente clara sobre o tipo de vida que os seguidores do Senhor devem ter. Mas também é clara, afirmando que podemos ser o que Deus deseja que sejamos unicamente mediante um poder de cima, operando em nosso coração. Por nós mesmos, simplesmente estamos muito longe de nos reformar à vista de Deus. Só o poder depurador, regenerador e santificador do Espírito é que pode nos habilitar a refletir a pureza e o caráter de Jesus. Este é o alvo de todo o que professa seguir a Cristo.” (idem p. 10-14)
Os girassóis são plantas, originárias das América do Norte e América Central e foram cultivadas pelos povos indígenas para alimentação. Para os mais supersticiosos é uma flor simbólica que significa fama, sucesso, sorte e felicidade.
Seu nome científico Helianthus annus encerra em si mesmo uma grande lição espiritual. A palavra Helianthus significa “flor do sol”. Além de bonita, a planta é utilíssima, pois do girassol tudo é aproveitado – desde as sementes, até as flores e os ramos.
Por que chamam essa linda flor de “flor do sol”? Será por seu formato exótico e em tom amarelo-alaranjado intenso?
O girassol é considerado uma planta robusta e muito resistente, que produz flores na primavera e no verão, mas pode florescer o ano todo, dependendo para isto do sol. O segredo da robustez do girassol e do seu poder de reproduzir-se está diretamente dependente do sol. Eles alimentam-se do sol. Os girassóis têm uma intrigante rotação sempre voltada para o sol!
Não foi difícil em meus pensamentos, enquanto registrava a foto, meditar em Jesus. Nosso sol da justiça. Foi Ele quem disse de Si mesmo: Eu Sou a luz do mundo. Somos potencialmente “semelhantes” a Deus, mas somente Ele, em nós, faz florescer a Sua semelhança. O conselho, então, é de que sejamos como os girassóis que percorrem o caminho da luz porque por ela é atraído e porque dependem dela para reproduzir-se. “É unicamente pelo Espírito, e não pelo poder humano, que podemos ser canais de misericórdia e graça a um mundo pecaminoso e moribundo. Na visão de Zacarias, as duas oliveiras que estão na presença de Deus são descritas como estando vertendo de si mesmas o óleo dourado através de tubos de ouro sobre o vaso do santuário. A partir desse vaso os castiçais do santuário são alimentados, para que dêem sua luz brilhante. Então, dos ungidos que permanecem na presença de Deus, a abundância da divina luz e do amor e poder é dada ao Seu povo, para que este dê aos outros luz, alegria e refrigério. Os crentes devem se tornar canais pelos quais a instrumentalidade divina comunica ao mundo a torrente do amor de Deus.” ((idem p. 10-14)
“[Ele] também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração” (II Cor. 1:22)
“A certeza de que Paulo fala aqui, selada pelo Espírito Santo, vem-nos por causa do que Jesus fez por nós na cruz. É unicamente por causa da cruz que nos foi dado o Espírito Santo, o selo da nossa redenção. (…) Mas estes textos não ensinam “uma vez salvo, salvo para sempre”. Podemos resistir ao Espírito; podemos cair da graça. A soberania de Deus não interfere no livre-arbítrio humano. Quando decidimos segui-Lo, vivendo pela fé – reivindicando Seu poder para vencer quando tentados, reivindicando Seu perdão quando caímos – podemos estar certos de que Ele fará tudo o que nos prometeu. Que garantia maior precisamos?” ((idem p. 10-14)
.
.
LINDO,ÓTIMO,VERDADEIRO!
Superação.
.
.
Mateus 28
19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.
Deus, triunamente, nos fez a partir de Si mesmo.
Também, a nossa salvação é uma obra triuna realizada por Deus, mediante o Seu próprio sacrifício, por intermédio da morte vicária de Jesus, e que Ele mesmo (Deus) nos dá a conhecer por meio do Seu Santo Espírito.
Só há uma maneira para que possamos avaliar o amor de Deus. Conhecendo-O. E, Ele se dá a conhecer por intermédio de Si mesmo, o Espírito Santo.
Sou apaixonada por girassóis! Imagine agora, depois dessa leitura. rsrs Peço a Deus que eu consiga seguir buscando a Ele, ainda que sejam necessárias algumas rotações.
Que o Senhor continue usando a você como canal para que a instrumentalidade d'Ele continue nos alcançando, Ruth.
Abraço,
Tatiana Cavalcante
Amém…