“A missão de Jesus foi a de vir a um mundo que estava em completa discordância com Deus, a fim de demonstrar como é realmente o Pai, como Ele sempre foi e sempre será. O melhor meio de conhecer a Deus é conhecer a Jesus.” (M.L. Venden. Como conhecer a Deus. Pág. 15. 2000. Casa Publicadora Brasileira)
Eu poderia seguir a lista do pastor Jonh Piper… ou Adventista, ou Presbiteriana, ou Assembleiana…
Deus é o grande criador do universo e para salvar a humanidade esvaziou-Se. Não de Sua natureza, pois não pode deixar de Ser quem É. Mas, a subjugou, não agindo em benefício próprio, mas da humanidade. Isto pode não ser totalmente compreendido por nossas mentes, mas é uma verdade importante a ser aceita.
“Historicamente, Cristo não foi “conclamado” divino só no Concílio de Nicéia. Muito antes daquela reunião que visava derrubar o arianismo, a Bíblia e cristãos primitivos já acreditavam na Divindade do Salvador. Isso pode ser provado bíblica e historicamente. Mas, Cristo não é Deus apenas por causa do título, mas sim porque a Bíblia é muito clara em afirmar em João 1:1-3 que Ele “estava com Deus e era Deus”. E mais: no verso 3 é dito que todas as coisas foram feias por meio DEle. Isso quer dizer tudo, inclusive os anjos e demais criaturas.” (Prof. Leandro Quadros)
O esvaziar-Se significa dizer que Ele voluntariamente tomou sobre si mesmo a punição devida à humanidade, carregando a culpa e a vergonha do pecado. Subjugou o Ser sem pecado. Renunciou a gloria celeste, para Se revestir da humanidade e aceitar em nosso lugar, ainda que sem pecado, as consequências do pecado. Significa dizer que Ele doou Sua própria vida. Morreu para libertar a humanidade da maldição da lei mediante a fé na expiação de Seu sacrifício.
Jesus foi o instrumento divino para materializar o Seu imensurável amor. Deus deu-Se a Si mesmo naquela cruz. E isto não foi feito porque Ele é sanguinário e exibicionista. Mas, porque é amor e justiça. Ele sabe que precisamos dEle para podermos gozar da tão desejada vida eterna.
Deus é amor, portanto, não é uma incógnita! Podemos compreender Sua essência sem medo de afirmarmos que Ele é bom e o o Bem em sua mais perfeita natureza: justiça e amor. O que precisamos compreender é que na ânsia de encontrar as respostas profundas do viver confundimos Criador e criatura.
Não podemos negligenciar a correta visão do Mal. Ele tem nome e caráter, portanto é bem real! A despeito da crença de muitos de que seja apenas fruto do imaginário humano. Jesus Cristo esteve entre nós. Ele é o instrumento divino para que conheçamos o Pai. Alguém pode com honestidade dizer que Jesus teve participação com o Mal? Então, quando tenho questões sobre Deus reflito em Jesus, em Suas atitudes e palavras então encontro as respostas. Jesus expressou em tudo a essência do Seu Reino: um reino de bondade, paz e amor – um reino onde qualquer um poderia fazer parte. Porque Jesus não via nação, raça, cor. Jesus não via homens a serem condenados, mas a serem salvos.
Jesus não somente falava do amor de Deus, Ele o provava. Em Sua presença os gemidos cessavam e mortos ressuscitavam. Os desesperados encontravam a paz. Jesus não parava para perguntar sobre a que raças, nações ou religiões pertenciam. Jesus não perguntava se tinham dinheiro para dar. Ele não retinha nada de ninguém. Mas, dava-lhes tudo o que de mais precioso procuravam: o descanso da alma. É isto que me faz dizer sem medo de errar que Deus é bom e que Sua misericórdia não compartilha o Mal.
Ele nos ama e isto é incompatível com o produzir o Mal para nos afligir deliberadamente. Ele, porém, intervém na história humana quando permite as dores como resultado da desobediência humana. Permite que as dores e dificuldades cheguem as nossas vidas, mas sempre na dose que possamos suportar. São dores necessárias ao nosso aprendizado. Temos que confiar no Seu amor ao nos sobrevir o mal tanto quanto confiamos quando as bênçãos chegam até nós.
Alguém disse certa vez, Deus “’permite’ a adversidade, quer seja moral ou material, a fim de que os homens e os anjos possam ver o resultado de apartar-se dos princípios eternos de justiça.”
Gosto de ler João cap.15 e 16. Eles falam da missão de Cristo e do Espírito Santo. Jesus sempre falava numa linguagem simples. Identifica-Se aqui como a videira verdadeira e ao Pai como o agricultor. O agricultor é aquele que corta os ramos infrutíferos e limpa todo o que dá frutos.
Jesus estabelece a condição de produção dos frutos o fato de estar ligado a Ele. As intervenções divinas relatadas no Antigo Testamento era Deus cortando os ramos imprestáveis e jogando-os fora, como no caso de muitos reis israelitas e nações corruptas e más que andaram praticando o mal.
Em Sua ascensão Jesus retornou ao Pai, estava previsto, há uma etapa do plano da redenção da humanidade que se segue neste momento no Reino de Deus e que nos diz respeito. Jesus, que foi o sacrifício na cruz, agora é o Sumo Sacerdote a interceder por nós. Este momento se chama na Bíblia como o tempo da graça. É o tempo em que Deus continua a convidar a humanidade a reconhecer Nele o Único Caminho, a Verdade e a Vida.
E o mais maravilhoso é sabermos que ao partir Jesus não nos deixou órfãos, com o homem ficou o Espírito Santo: “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. (…) quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Vim do Pai e entrei no mundo; todavia, deixo o mundo e vou para o Pai.” (João 16:7-11,13,28)
A ação poderosa de Deus nas pessoas de Yaveh, Jesus e o Espírito Santo é a mesma: condenar e desmascarar o pecado revelando sua natureza verdadeira e corrupta. A vitória do Cristo ressurreto é o penhor da derrota final do príncipe deste mundo e verdadeiro autor do Mal.
As palavras de Jesus ao despedir-Se de Seus discípulos enfatizam a missão do Consolador: trata da questão do pecado, da justiça e do juízo. Não eram estas as mesmas questões do Deus do Antigo Testamento?
No Capítulo 17 Jesus faz uma oração pedindo a Deus para guardar Seus discípulos do mal (ou do maligno) que está no mundo. É confortante saber que, assim como no início de tudo, ainda somos objetos de Seu amor e que Ele está prestes a realizar outra grande e última intervenção em nossa história. Essa intervenção pertence ainda ao futuro. “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” (Atos 1 :11) Jesus virá outra vez com a missão de pôr fim definitivamente ao mal e de restaurar a beleza original do universo. Esta é a mensagem principal da Bíblia e isto é mais que uma simples questão de fé. Deus existe e Seu amor por nós não depende se cremos ou não nEle, pois “nós O amamos porque Ele nos amou primeiro”. (I João 4:19)
Diante da justiça divina estávamos todos perdidos, pois segundo a Sua Lei, que é o Seu código moral, era a morte que nos estava sentenciado. Acontece que essa justiça é o resultado da Sua bondade, da Sua misericórdia e da Sua longanimidade.
Desde o início de tudo Ele demonstrou Seu imenso amor. Quando Adão e Eva pecaram e se esconderam, Ele não os abandonou, ao contrário, dirigiu-Se a eles e lhes perguntou onde eles estavam. Depois, numa atitude de misericórdia cobriu-lhes aliviando a vergonha moral. (Gênesis 3 :7- 8; 21).
Existem aqueles que questionam o “amoroso Pai” que envia Seu filho para morrer. “Por que não veio Ele mesmo morrer?” (Este será o tema de um futuro estudo que faremos). Posso adiantar apenas dizendo que quem é pai e mãe sabe que é muito mais fácil nos colocarmos no lugar dos filhos a suportar a dor de vê-los sofrer. Deus não escolheu o jeito mais fácil e esta Sua decisão foi por mim também. A morte de Jesus tem a sua maior razão em mim mesma. Não devo, pois questionar Deus, mas a mim mesma.
O que motivou Deus, através de Seu Filho, em vir a esse mundo e morrer por nós foi libertar-nos das mentiras e enganos do satanás. O homem moderno tem a tendência a considerar o relato de Gênesis sobre a existência desse Conflito, a Criação e Adão e Eva como uma simples alegoria ou uma lenda, mas os que nele creem o aceitam como uma narração fiel das origens do mal e de sua introdução no mundo.
No entanto não é a origem do mal o tema central da Bíblia, mas sua solução. A grande controvérsia entre Deus e Satanás vai além da esfera humana. O fato é que, a lei de Deus não podia ser mudada para ajustar-se ao homem. A lei divina é tão sagrada quanto Deus e somente alguém igual a Ele poderia realizar a reconciliação após a transgressão de Sua lei. Por isso, Jesus Cristo veio. Deus é imortal daí porque Ele teve que revestir-Se da humanidade. Foi assim que “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós…” (João 1 :14)
Há ainda os que afirmam que há um Deus do Velho Testamento e um Deus do Novo Testamento.
Em seu livro “A Visão Apocalíptica e a Neutralização do Adventismo” (pág.25), George Knight cita uma verdade dita por Alan Richardson: “apenas certa classe de teologia protestante degenerada tem tentado contrastar a ira de Deus com a misericórdia de Cristo.”
Quanta verdade há nesta afirmação! O problema é a grande dificuldade que muitos têm de separar os sentimentos humanos do divino. Não há relação entre a ira de Deus e a dos homens. Não temos como compará-las. A ira de Deus por si só se explica: Deus não gosta do pecado, Sua ira é em função do Seu amor.
“Geralmente quando pensamos na salvação, pensamos que o Pai é intransigente, castigador e implacável, e o Filho é perdoador, intercessor e bonzinho. O Pai, pensamos, é o justiceiro que tem uma lei e pune o desobediente. O Filho é aquele que ama, que veio morrer em lugar do homem e apresenta o Seu sacrifício diante do Pai. Esta é a ideia errada que muitas vezes temos:
Jesus é o bom e, o Pai, é o Deus zangado esperando que o ser humano pague pelo erro que cometeu. […] Pergunto, quem sofreu mais, na montanha do Calvário, o Filho que estava morrendo ou o Pai que não podia fazer nada para poupar o sofrimento do Filho? […] na montanha do Calvário, havia um pacto de amor e em nossa mente, pensamos às vezes, inconscientemente, que a pessoa da divindade que mais nos amou foi o Filho que veio e deu Sua vida por nós. Mas hoje quero convidá-lo a pensar um pouco no Pai que no pacto eterno do processo de salvação assumiu o papel mais doloroso: ver o Filho morrendo e não poder fazer nada. […] O preço que o Pai teve que pagar para salvar o homem foi muito grande. É por isso que hoje, Pai, Filho e Espírito Santo, sofrem. Eles têm a capacidade de ver a história de nossas vidas, nossos fracassos, derrotas, nossas promessas não cumpridas. Sabe por que Jesus morreu na cruz do Calvário? Não foi a lança que furou Seu peito, nem o sangue que caiu de Sua fronte; foi o sofrimento. Seu coração não suportou. Explodiu de dor, sabe por quê? Porque lá da cruz Jesus já olhava para nós e perguntava: “Filho, estou fazendo tudo para salvá-lo e você está se perdendo. Diga-me que mais você quer que Eu faça? Estou dando o máximo que posso dar, neste momento carrego em Mim todos os pecados da humanidade e, de repente, vejo uma cortina entre meu Pai e Eu. Não consigo enxergá-Lo e apesar disso tudo você está se perdendo. Diga-me, que mais quer que Eu faça? Agora imagine o Pai, vendo Seu Filho amarrado pela humanidade, cercado de sombras, clamando: “… Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46)
Em outras palavras Ele está dizendo: “Pai, meu Pai, por que estás me abandonando?” Imagine o Pai olhando para o Filho e dizendo: “Filho, Eu não Te abandonei, estou comprometido com você na salvação do ser humano, Eu estou aqui. O problema é que neste momento a Sua humanidade O impede de enxergar. […] imagine a divindade, Pai e Filho, divididos por uma cortina de sofrimento, dor e pecado, imagine o preço que custou nossa salvação, imagine quanto somos importantes para Deus.
[…] Ambos comprometidos num pacto maravilhoso de amor pelo homem, ambos vivendo o momento mais dramático do Universo. Ah, se você não valesse nada, teria acontecido isso? Nunca! Aí está escrita a história de amor de Deus pela humanidade.[…]”. (Pastor Allejandro Bullón, sermão Anda na minha Presença)
O Pecado de Lúcifer arrastou não somente uma parte dos seres celestiais, mas, por nossas próprias escolhas, nos envolveu a todos. Se não fora a misericórdia e graça de Deus não teríamos saída. Precisamos compreender que nossas decisões e atos findam em coisas boas e ruins e isto traz consequências sobre nós e nosso próximo. Deus não é omisso diante de tudo isto e para nos ensinar permite que os resultados de nossas ações nos alcancem.
Um período de graça nos está sendo dado. A fé na expiação do Filho de Deus pode nos reconduzir a uma posição onde nossos esforços são aceitos. (Romanos 5 : 12, 18-21)
É verdade que a lei divina é o fundamento de Seu Governo, mas o amor divino é também grande como Sua justiça, pois Deus tanto “amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3 :16)
Ruth Alencar
Se quiser continuar sua reflexão sobre o Grande Conflito entre o Bem e o Mal você pode ler outros textos publicados no Nossas Letras aqui no item 4.
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Ruth
Poderíamos dizer simplesmente que Deus é Deus, Jesus é Deus, o Espírito Santo é Deus?
Poderíamos afirmar que quando atuam Deus, Jesus ou o Espírito Santo, simplesmente Deus atuou?
Há algum problema em se dizer:
– Deus morreu na cruz para nos salvar;
– Jesus abençoou a Isaac;
– O Espírito Santo ressuscitou a Lázaro?
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Particularmente, não vivo o problema de identificar a Deus como rigoroso, Jesus como filho misericordioso, o Espírito como consolador… O meu entendimento é de que Deus é o Eu Sou, e de que Jesus e o Espírito Santo são Suas plenas auto-revelações, clones perfeitos, o próprio Deus. Filho e Consolador são apenas adjetivos, figuras de linguagem, como tantas outras. Realidade é Emanuel, Deus conosco, Jesus o próprio Deus.
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Deus pode Se clonar quantas vezes Lhe aprouver?
Jesus, Espírito Santo, Emanuel… seriam "cognomes" utilizados para facilitar o nosso entendimento?
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Muito interessante seu comentário Pedro.
Vc pergunta:
“Poderíamos dizer simplesmente que Deus é Deus, Jesus é Deus, o Espírito Santo é Deus?”
Sim, não existem três deuses, mas um só que tem Se manifestado ao homem, segundo a Sua soberana vontade, como o SENHOR, o SALVADOR e o CONSOLADOR. Tem algumas pessoas que fazem distinção. Particularmente creio que a Bíblia identifica os três como o Deus Eterno.
Pelo menos é isto que compreendo. Quando falo com Jesus em oração, creio que estou falando também com o Pai, pois há um só propósito. Ao mesmo tempo que creio que o Seu Santo Espírito também intercede por mim. Ao mesmo tempo que Deus fala comigo através DEle. É Ele que me convence quando estou agindo errado. É Ele que me atrai por Sua benignidade.
Qual a base para minha crença?
A Bíblia fala que há um só Deus, criador e mantenedor do Universo:
Isa. 44:24, 6 e 14;
Isa. 44:24 e 45:18;
Isa. 43:11, 45:21.
A Bíblia fala que o Deus verdadeiro não compartilha Sua glória com nenhum outro:
Isa. 42:8; 48:11;
Assim como também diz que Ele é o “primeiro”e “último”:
Isa. 44:6;
A única Rocha em quem devemos erguer as nossas vidas: Isa. 44:8, Sal. 92:15.
Ao longo da Bíblia Jesus é apresentado com estes mesmos títulos: Salvador, Criador, Rocha… se a glória de Deus, como Deus, não é compartilhada à título de adoração e há o reconhecimento de nJesus como sendo um com o Pai, que conclusões podemos tirar?
Eu creio que Jesus é Deus. Assim como creio que o Espírito Santo nos foi enviado como um representante Seu para nos consolar e nos inspirar a sermos mais semelhantes a Ele. Deus não Se deixaria representar por alguém menor do que a Si mesmo. Deus só pode ser representado por Ele mesmo. Eu creio que o Espírito Santo é Deus.
Vc também pergunta:
"Poderíamos afirmar que quando atuam Deus, Jesus ou o Espírito Santo, simplesmente Deus atuou?
Há algum problema em se dizer:
– Deus morreu na cruz para nos salvar;
– Jesus abençoou a Isaac;
– O Espírito Santo ressuscitou a Lázaro?
Podemos e não há nenhum problema. Jesus mesmo disse que nossas obras seriam aceitas na medida em que nosso ser é dirigido pelo Espírito Santo. Tudo de bom que há em nós é obra do Espírito de Deus em nossas vidas. Jesus mesmo só realizou Suas grandes obras após o Seu batismo pelo Espírito.
Vc pergunta:
"Deus pode Se clonar quantas vezes Lhe aprouver?
Jesus, Espírito Santo, Emanuel… seriam "cognomes" utilizados para facilitar o nosso entendimento?"
Jesus disse que o que fizermos pelo nosso próximo estaríamos fazendo a Ele mesmo.
Deus não Se limita em nada. Nada LHe é impossível, a não ser ir contra Si mesmo.
Deus não medirá jamais esforços para Se revelar aos Seus filhos. Ele foi até aquela cruz. Pode haver expressão maior do que dar-se a si mesmo.
Vc pode pensar, sim mas eu posso dar a minha vida por alguém. É verdade, desde que haja amor será considerado como um ato divino. Mas, ainda assim seu ato será limitado.
A morte de Jesus naquela cruz tem a significação profunda de amor de Deus. NEle houve a renúncia da imortalidade para que não apenas um ser, mas toda a humanidade tivesse direito a vida eterna. Deus é imortal. Jesus foi o instrumento divino para poder interceder pelo homem. Jesus é Deus na natureza humana… vou complicar! Mas, não foi somente o humano que morreu naquela cruz. Lá estava a outra face de Deus: o amor que intercede, afinal a Sua Lei exigia esse preço.
Sua lei não perdoa, condena. Ele é quem perdoa.
O Deus que o homem afirma que Se afastou, ou ocultou, desde Adão até João Batista, revelou-Se, então, em Jesus: João 1:18.
O Deus que nos defende contra o mal permanece conosco hoje através do Seu Espírito entre nós.
Deus realmente Se oculta? Ou nós insistimos em querer vê-LO como Ele realmente não é?
Quanto a questão da clonagam…
um clone pode ser igual fisicamente, mas me parece ter uma personalidade própria. É um outro ser, igual fisicamente, mas um outro ser. Um clone apenas se parece…
Leia este texto:
"O Espírito Santo é a 'mente' de Deus Pai"
http://emdefesadoespiritosanto.blogspot.com/2011/01/o-espirito-santo-e-mente-de-deus-pai.html
"A UNIDADE DIVINA NA PLURALIDADE não é politeísmo porque não existe diferença na ESSÊNCIA DIVINA das Três Pessoas."
Veja:
. Pai, Filho e Espírito Santo: três Pessoas distintas
– O Espírito Santo é distinguido de Deus, o Pai (Rm 8:26, 27; 1Co 6:19)
– O Espírito Santo é distinguido de Cristo (Mt 1:18; 12:31, 32; Jo 16:7, 13, 14)
– Pai, Filho e Espírito Santo: três Pessoas distintas (Mt 28:19; Lc 3:21, 22; Jo 14:16, 17, 26; 15:26; 1Co 12:4-6; 2Co 13:13; Ef 4:4-6; 1Pe 1:2; Ap 1:4, 5)
Entre os atributos do Espírito Santo estão verdade, vida e onipotência – todos atributos associados à Divindade.
Jesus, em Mateus 12:31-32, diz que a blasfêmia pronunciada contra Ele pode ser perdoada, mas não a blasfêmia contra o Espírito Santo, um conceito que não faria muito sentido se o Espírito Santo fosse alguma coisa menor que Deus.
Mateus 1:20, que faz referência à concepção de Jesus no ventre de Maria por obra do Espírito Santo, também é um texto difícil de ser entendido se o Espírito Santo não fosse verdadeiramente Deus.